quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Polícia Ambiental resgata cobra em marcenaria de João Pessoa

28/02/2012 22h10 - Atualizado em 28/02/2012 23h50

Ao perceber a presença do animal, o dono da marcenaria chamou a Polícia.
O animal estava ferido e vai receber cuidados antes de ser solto.

Do G1 PB

 
cobra salamanta capturada  (Foto: Walter Paparazzo/ G1 PB)
Uma cobra salamanta foi capturada pela Polícia Ambiental da Paraíba
em uma oficina de marcenaria, na Avenida Beira Rio,
em João Pessoa. De acordo com o cabo César, o animal estava
ferido e foi levado para o Centro de Triagem de Animais
Silvestres (Cetas), do Ibama, onde receberá cuidados e
depois será solta em seu habitat natural. A Polícia foi acionada
pelo dono do estabelecimento. (Foto: Walter Paparazzo/ G1 PB)
 

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Depois da euforia: Sonho do petróleo vira pesadelo para sertanejos

Economia,
Domingo, 26/02/2012

DANIEL MOTTA

Campina Grande -  Passado um ano da euforia da exploração do petróleo na Bacia do Rio do Peixe, restou uma herança sombria para a região. Sonegação de impostos, pagamentos atrasados de indenizações e calotes no comércio foram deixados por algumas empreiteiras terceirizadas contratadas pelas petrolíferas Petrobras, UTC Engenharia, Cowan Petróleo e Gás, Univen Petróleo e Ral Engenharia, que se arriscaram na busca por petróleo e gás no Sertão paraibano. Só na cidade de Triunfo, a Prefeitura espera receber mais de R$ 210 mil.

As quatro petrolíferas adquiriram, juntas, 12 lotes na Bacia em leilão realizado em 2007, durante a 9ª rodada de licitações da Agência Nacional de Petróleo e Gás (ANP), e, após isso, contrataram as terceirizadas para realizar as atividades de levantamento sismológico seguido das perfurações dos poços, realizadas a partir de 2009. Apesar da movimentação econômica causada na região com a chegada das empresas e que encheu de expectativas os sertanejos, os resultados obtidos não foram satisfatórios e as empresas se retiraram da região, deixando dívidas com comerciantes, prefeituras e proprietários rurais.

A Univen e Ral Engenharia, que atuam em sociedade, e a Cowan Petróleo e Gás ainda estão no processo de descoberta do petróleo. As companhias pediram à ANP prorrogação do prazo que se encerrará em 12 de março para continuar realizando as etapas exploratórias. A Cowan informou que deverá voltar à região para concluir os trabalhos.

Univen vai perfurar seis poços em 3 municípios
A Univen disse que os resultados obtidos durante o levantamento sismológico realizado ano passado foi satisfatório e que tem a licença ambiental para a perfuração de seis poços nos seis lotes que possui nos municípios de Santa Helena, Triunfo e São João do Rio do Peixe.

A empresa disse que os trabalhos só não começaram ainda porque a petrolífera está realizando o processo de licitação para definir a empresa que fará a perfuração.

Atualmente, nenhuma empresa está atuando na Bacia do Rio do Peixe. A última a deixar a região foi a UTC Engenharia, após perfurar um poço no mês de novembro do ano passado, na comunidade de Tabuleiro de Cima, na zona rural de Santa Helena. Após a constatação de que não foi possível encontrar petróleo no poço perfurado, a companhia devolveu o bloco RIOP-T-20 BT-RIOP-3 à ANP, no começo de dezembro do ano passado.

A Petrobras já havia devolvido seus lotes a ANP no mês de março de 2011. As demais empresas ainda não devolveram porque não cumpriram com o Programa Exploratório Mínimo (PEM), que envolve os estudos sísmicos do solo e perfuração de poços dentro do prazo de quatro anos dado pela ANP.

Com a retirada das empresas, a frustração foi maior nas cidades de Santa Helena, Triunfo e São João do Rio do Peixe, que englobam os lotes adquiridos pelas empresas. Em Santa Helena e Triunfo, a empresa Brain Tecnologia, contratada pela UTC, não pagou o Imposto Sobre Serviços (ISS) e pediu concordata, alegando dificuldades financeiras.

ANDL Geofísico atrasa ISS
A empresa ANDL Geofísico, contratada pela Univen Petróleo, atrasou o pagamento do ISS nas cidades de Santa Helena, Triunfo e São João do Rio do Peixe, e as prefeituras fizeram acordos com parcelamentos. A empresa também é acusada pelos moradores da região de não ter pagado o valor da indenização das terras onde foram feitas as pesquisas sísmicas.

Em São João do Rio do Peixe, os mais prejudicados foram os comerciantes que forneceram alimentos e outros produtos às empresas. Frigoríficos, supermercados, quitandas, restaurantes e até o posto de combustível sofreram com os atrasados nos pagamentos e até calotes. Em alguns casos, para receber os pagamentos os comerciantes tiveram que recorrer a acordos com as empresas endividadas.

Além dos prejuízos provocados pelos atrasos nos pagamentos, comerciantes da região ainda reclamam por conta dos investimentos feitos na época em que as empresas estavam nas cidades. Eles acreditaram no desenvolvimento que seria trazido pela exploração do petróleo e aproveitaram para expandir os estabelecimentos para atender a demanda de clientes.

Comerciantes visualizam crise
A desistência da Petrobras na exploração de  petróleo na Bacia do Rio do Peixe, em 2011, frustrou as expectativas de todos que haviam apostado no "ouro negro". Alguns tiveram que contrair empréstimos que ultrapassam R$ 50 mil para quitar dívida deixadas pelas terceirizadas e os comerciantes já visualizam uma crise financeira.

Nas cidades onde as pesquisas foram realizadas, principalmente em Santa Helena, Triunfo e São João do Rio do Peixe, as empresas petrolíferas haviam investido mais de R$ 50 milhões, mas algumas de suas contratadas deixaram de efetivar os pagamentos dos custeios.

Com o resultado negativo, a Petrobras que já tinha investido mais de R$ 23 milhões, desistiu da exploração, e depois dela, outras empresas que estavam explorando na região, também deixaram as cidades.

De acordo com o chefe de gabinete da prefeitura de Triunfo, Ananias Gonçalves, após sonegar impostos, a empresa Brain Tecnologia se retirou da cidade e, para não ficar no prejuízo, a prefeitura fez um acordo com a contratante UTC, que perfurou os últimos poços na bacia. O valor do montante de impostos atrasados era de R$ 122 mil e após mais de um ano de atraso, a prefeitura fez um acordo e dividiu a quantia em sete parcelas.

“Somente assim foi possível receber o valor. Foram pagas as parcelas pela UTC, mas a Brain nunca compareceu à cidade para quitar um centavo. O atraso acabou nos prejudicando porque a prefeitura já contava com o dinheiro para fazer o pavimento de algumas ruas”, disse Ananias.

Empresa não honra parcelamento
Já com a ANDL Geofísico, contratada da Univen e Ral Engenharia, a prefeitura também buscou um acordo como meio de quitar os impostos. O valor de R$ 200 mil foi dividido em sete parcelas que deveriam ser concluídas até o mês que vem. Porém, quatro delas ainda estão atrasadas e a prefeitura ainda espera para receber R$ 88 mil.

"Vamos entrar em contato novamente para ver se pagam o que falta, porque precisamos também fazer serviços na cidade e contamos com esses pagamentos de impostos", declarou Ananias. Durante todos os trabalhos realizados nos lotes localizados na área de Triunfo, foram recolhidos até agora mais de R$ 230 mil.

Mesmo com todas as dificuldades, os sertanejos ainda acreditam que o petróleo possa jorrar em quantidade e qualidade e, por isso, vão continuar fazendo investimentos, já que as empresas não descartam a possibilidade de descobertas comerciais e anunciam voltar à região. A ANP informou que ainda não sabe se a Bacia do Rio do Peixe deverá entrar para próxima Rodada de Licitações e que aguarda a autorização da presidenta Dilma Rousseff, para realizar os leilões de novos lotes.

"Acreditamos que existe sim e estaremos confiantes até o fim. Se as empresas vieram é porque deve existir alguma coisa e esperamos que o petróleo traga mais desenvolvimento para região", comentou Ananias Gonçalves.

Em Santa Helena a situação se repete. A prefeitura deixou de receber impostos da Brain Tecnologia. Segundo o diretor de tributação do município, Edvanilson Vitoriano, todo o valor arrecadado desde 2009 a 2011 foi R$ 707,1 mil, pagos pelas empresas Geotecniks, contratada da Petrobras, e pela ANDL Geofísico da Univen. "Mas sofremos sonegações de outras empresas, como a Brain, que sonegou e deixou dívidas com muita gente na região, e como a Ortografic Engenharia, que sequer procurou a prefeitura para fazer um documento", explicou o diretor.

"Boom" econômico foi passageiro
Durante a estadia das empresas na região da Bacia do Rio do Peixe, a cidade de São João do Rio do Peixe experimentou um crescimento econômico de pelo menos 50%, sobretudo nos setores de gêneros alimentícios, construção civil e de imobiliários. De ISS a prefeitura arrecadou um montante de R$ 200 mil pagos pela empresa ANDL entre os meses de novembro de 2010 e fevereiro de 2011, conforme o diretor de tributos Mario Gaudêncio.

Na cidade, os alugueis de estabelecimentos aumentaram quase que 200% e o 'boom' atraiu investidores. No entanto, com a saída das empresas e as dívidas deixadas, o resultado atual é de retrocesso. Os comerciantes e empresários que fizeram investimentos na época para atender as necessidades de centenas de pessoas que vieram trabalhar na região foram prejudicados com os atrasos dos pagamentos e depois com a retirada das empresas.

O empresário Normando Nóbrega, dono de um posto de combustíveis, em São João do Rio do Peixe, disse que, mesmo com o pouco tempo de estadia das empresas na cidade, foi possível aproveitar para fazer investimentos. “Quase todas as empresas que estiveram na região, abasteciam no posto e uma delas se retirou deixando dívidas”.

No período de grande movimentação era possível arrecadar mais de R$ 100 mil em vendas de combustíveis, um aumento de 50%. "Uma ficou me devendo e as outras pagaram, embora, às vezes, atrasassem. Posso dizer que o impacto da saída das empresas têm sido muito forte, mas é possível que tudo volte a ser próspero, pois as empresas poderão voltar depois", alegou.

Para o comerciante Everaldo Ferreira, proprietário do supermercado onde as empresas faziam compras, a saída delas de São João do Rio do Peixe foi pior que os atrasados nos pagamentos quando ainda estavam na cidade. "Atrasavam meses, mas com acordos pagavam. Cheguei a receber até R$ 150 mil de uma vez. Havia empresas que eram bastante corretas com os pagamentos e procuravam não atrasar. Mas, sem as empresas posso afirmar que o comércio caiu mais de 50%", calculou o comerciante.

O mesmo sentimento de frustração vive os comerciantes Helton de Andrade, dono de um frigorífico que fornecia carnes para as empresas e Francisco Vidal, que fornecia frutas e legumes. Eles apontam que mesmo com os atrasos e até calotes, as empresas ainda foram muito importantes para o desenvolvimento do comércio durante os meses em que se instalaram na região.

"Vendemos 50% a mais do que era comum. Hoje tivemos uma queda grande. Mas ainda temos esperanças de que o petróleo jorre na região e que atraia muito mais investimentos", destacou Vidal.

Proprietários de terras não foram indenizados
Além dos comerciantes, as reclamações também se estendem aos proprietários de terras. Eles alegam que as empresas não realizaram o pagamento do valor da indenização pelo uso da propriedade. As reclamações recaem, em maioria, sobre a empresa ANDL, que fez as prospecções a serviço da Univen Petróleo, entre os meses de novembro de 2010 e março de 2011.

Na comunidade de Várzea da Ema, nenhum agricultor afirma ter recebido a indenização. Eles denunciam que tiveram que assinar um documento onde estava contido o valor que seria pago, mas que depois a empresa se retirou e não efetuou o pagamento. "Eu assinei um documento autorizando eles a entrarem na minha terra e que, para isso, iria receber R$ 800, mas até hoje espero e nada. Todos os meus vizinhos daqui também passaram pelo mesmo constrangimento", contou a agricultora Josefa Maria Sousa.

UTC não encontrou o que procurava
O último poço perfurado foi o de um lote da UTC Engenharia, no sítio Tabuleiro Grande, zona rural de Santa Helena, em novembro de 2011. Após a perfuração a empresa deixou a região, por não ter encontrado o material que esperava. A petrolífera já havia perfurado um poço na região. A primeira perfuração aconteceu na comunidade de Jerimum, em Triunfo.

"Eu fiquei tão feliz quando vi as máquinas aqui, todo mundo trabalhando e eu imaginando quanto iria ser bom ter petróleo em minha terra, mas de repente foi todo mundo embora dizendo que não tinha o que eles esperavam", disse o agricultor proprietário da terra onde foi perfurado o poço, José Alcebíades, de 83 anos.

Fonte


 

Manaíra e Cabo Branco são ilhas de calor

Cidades,
Domingo, 26/02/2012

Álisson Arruda

A temperatura entre os bairros de João Pessoa varia até 5,32º C e os níveis mais altos de ‘ilhas de calor’ e desconforto térmico estão concentrados em Manaíra e Cabo Branco. Segundo pesquisa da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), as altas temperaturas são resultado do aumento da área edificada e pavimentada, e a consequente redução de áreas verdes. A projeção feita pelo estudo é que, daqui a 50 anos, as ilhas de calor estarão espalhadas por toda cidade e os bairros atingirão o nível mais alto na classificação de desconforto térmico.



Segundo o geógrafo do Departamento de Engenharia e Meio Ambiente do Campus IV da UFPB, Joel Santos, autor da pesquisa “Campo térmico urbano e sua relação com o uso e cobertura do solo em João Pessoa”, os bairros próximos à orla da Capital apresentaram as maiores diferenças de temperatura em relação à Mata do Buraquinho, considerada como ponto de referência nas condições térmicas para a população, por ser um local que se assemelha ao ambiente rural. “Quem mora na orla subentende-se que mora bem, mas as áreas mais nobres têm os piores parâmetros”, frisou.

Após Manaíra, seguem na lista dos bairros mais incômodos para os moradores em relação à temperatura os de Cabo Branco, Bancários, Centro e Mangabeira. Segundo o pesquisador, os dados são preocupantes, pois afetam diretamente a qualidade de vida da população.

A pesquisa monitorou 10 pontos e aplicou um questionário aos moradores para conferir o nível de incômodo em diferentes temperaturas. “Para calcular o índice de desconforto térmico, utilizamos os dados de temperatura e umidade do ar de cada local. Em Manaíra, a ilha de calor foi de 5,32º C a mais que a Mata do Buraquinho”, esclareceu Joel Santos.

“Isso ocorre em função dos tipos de materiais empregados para pavimentação e cobertura do solo associado ao aumento da área edificada nesses bairros e sua urbanização, que compromete a cobertura vegetal desses ambientes”, afirmou, acrescentando que no período seco a intensidade da ilha de calor é ainda maior em relação ao período chuvoso. Já o ponto que mais se aproximou no local de referência foi o bairro dos Expedicionários. De lá até a Mata do Buraquinho a diferença é de 3,52ºC. A justificativa está no fato de o bairro ser residencial com áreas verdes ainda preservadas e pouca verticalização.

Sensação térmica é parcialmente desconfortável
A sensação térmica dos habitantes de João Pessoa, de maneira geral, está classificada como parcialmente confortável ou desconfortável no período seco e de confortável a parcialmente confortável nos meses de chuva. No entanto, daqui a 50 anos, se forem mantidas as médias de crescimento da temperatura e de redução da umidade do ar, não haverá mais áreas consideradas confortáveis e todo o território será classificado na escala mais alta do Índice de Desconforto Térmico (IDT).

A pesquisa realizada na UFPB fez um levantamento do crescimento da temperatura desde 1963 e constatou que há um aumento de 0,034ºC a cada ano e uma diminuição de 0,049 na umidade relativa do ar. “A temperatura do ar e o nível de conforto térmico têm tendência crescente e a umidade relativa tendência decrescente. Esses dados são baseados nos testes estatísticos para série temporal de temperatura e umidade relativa do ar referente há 48 anos de medições realizada pelo Estação Meteorológica do  INMET localizada na Br – 230”, esclareceu o professor Joel Santos.

De acordo com os dados da pesquisa, os cenários dos níveis térmicos indicam condições de forte desconforto ambiental para os anos de 2050 e 2060, durante o período seco, e desconfortável para o período chuvoso no ano de 2060 em toda área de estudo. Para os anos de 2020, 2030 e 2040 são previstos níveis de conforto térmico desconfortáveis para o período seco e parcialmente confortável para o período chuvoso. “O bairro de Manaíra é mais preocupante porque será o primeiro a entrar numa situação alarmante”, destacou. 

Intensidade máxima do calor ocorre à noite
A intensidade máxima da ilha de calor urbano em João Pessoa varia entre 3,33 °C e 5,32 °C e é um fenômeno que geralmente ocorre durante o período noturno. O pesquisador Joel Santos esclareceu que isso ocorre porque a intensidade máxima de temperatura e umidade relativa do ar são essencialmente diurnos e, com isso, a pavimentação absorve a energia e calor solar durante o dia e  libera à noite.

Ele afirmou que a pavimentação de asfalto é a mais prejudicial porque tem o poder de absorver ainda mais calor do que refletir. Os dados coletados na pesquisa comprovaram aquilo que as pessoas já sentem nas ruas, que são temperaturas mais elevadas sempre entre às 11 h e 14 h, e as mínimas nas primeiras horas da manhã. “Mesmo que o pico da ilha de calor seja registrado mais à noite, o desconforto é maior durante o dia por causa da maior taxa de insolação”, destacou.

Pesquisa da UFPB calcula aquecimento causado pela urbanização
A pesquisa da UFPB é pioneira na Paraíba no sentido em que conseguiu fazer uma amostragem para investigar todo o perímetro urbano e calcular o aumento do desconforto térmico como resultado do processo de urbanização da cidade. “Os trabalhos produzidos nessa área do conhecimento para João Pessoa eram mais pontuais, se tratando de praças, bairros e ruas, e agora, temos um referencial para toda cidade”, destacou o professor Joel Santos, acrescentando que os dados obtidos podem servir de subsídio para o planejamento e a gestão ambiental do município.

A pesquisa foi resultado de um trabalho de conclusão de doutorado em Recursos Naturais e faz parte de financiamento de um projeto aprovado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Os trabalhos foram feitos por dois anos e nove meses, incluindo o período de medição das variáveis de temperatura e umidade relativa do ar durante três meses no período chuvoso e seco.

Foram instalados equipamentos chamados termo-higrômetro em postes de telefonia para coletar dados de temperatura e umidade, e o entorno de cada ponto foi mapeado para verificar o uso do solo e material empregado. Ele disse que, apesar de a pesquisa ter feito a comparação entre 10 pontos, é preciso considerar que as condições térmicas de determinado local podem se estender a outros bairros próximos ou variar dentro no mesmo bairro. Com isso, os moradores da comunidade São Rafael, no Castelo Branco, por exemplo, são diretamente beneficiados com as condições térmicas da Mata.

“A ideia era verificar como esses materiais de recobrimento interferem nas condições do campo térmico (desconforto térmico, formação de ilhas de calor, etc) do clima urbano da cidade”, explicou o pesquisador. Após essa etapa, foi feita a análise dos dados para se conhecer as condições de conforto e desconforto térmico da população, com a aplicação de 300 questionários em horários distintos.

Verticalização precisa seguir parâmetros ambientais
A verticalização nas construções em João Pessoa está crescendo a cada ano, mas precisam ser planejadas para garantir qualidade de vida dos moradores. “Se antes se tinha o crescimento das áreas urbanizadas, hoje nós verificamos o aumento da verticalização. Não condeno isso, mas deve ser planejada. A cidade está crescendo levando em conta a questão da especulação imobiliária, mas precisa de parâmetros ambientais”, afirmou.

Ele defende que o uso e ordenamento territorial da cidade devem levar em consideração critérios que não sejam meramente econômicos, mas que também envolvam critérios que garantam conforto para os cidadãos. Além disso, ele afirmou que os resultados da pesquisa reforçam a importância na legislação que proíbe a construção dos espigões próximos à orla.

Segundo o professor Joel Santos, por causa de um crescimento despreocupado com o meio ambiente, a gestão pública hoje está tentando corrigir, por exemplo, o erro de ocupação em áreas de risco nas margens de rio. Para ele, a saída é continuar retirando as pessoas dos locais inadequados e investir na ocupação comprometida com a questão ambiental, valorizando a cobertura vegetal, mantendo as áreas que ainda têm e repondo ou implantando novas áreas verdes.

Para ele, áreas verdes são fundamentais para manter a qualidade de vida da população e devem estar bem distribuídas no perímetro urbano. Isso porque, áreas verdes criadas ou preservadas distantes das áreas de maior crescimento urbano não conseguem resolver o desconforto térmico dos moradores. “Tem certa influência na cidade como um todo, mas é restrito para locais com ilhas de calor mais intensas”, alertou.

Estudo teve parceria de professores da UFCG
A pesquisa foi realizada com orientação do professor da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Vicente de Paulo Rodrigues da Silva,  e do professor Eduardo Rodrigues Viana de Lima, da UFPB. Também colaboraram com os trabalhos os professores Angelina Dias Leão Costa e Lincoln Eloi de Araújo, ambos da UFPB. Alunos do curso de graduação e pós-graduação de geografia, ecologia e arquitetura também participaram do estudo.

De acordo com o professor Joel Santos, os resultados da pesquisa em João Pessoa não diferem muito do que foi verificado em outras capitais do Nordeste. No entanto, ele diz que é preciso estar atento ao porte da cidade que não é tão grande como Recife e Fortaleza, por exemplo. Segundo ele, o objetivo agora é estudar a variação gradual das condições de temperatura e umidade do ar ao se afastar dos pontos analisados. Isso poderá revelar, por exemplo, até onde vai a influência da Mata do Buraquinho nos bairros vizinhos.

Manaíra é bairro mais quente da Capital
Para suportar o calor no bairro de Manaíra, considerado o mais quente segundo a pesquisa da UFPB, os moradores precisam colocar ventiladores e ar condicionados em vários cômodos da casa. É o caso da artista plástica Edclée Carvalho. Para ela, “nem ar condicionado consegue vencer o calor e é preciso até levar um ventilador portátil dentro de casa”.

Ela relatou que há mais de dez anos mora no bairro e acredita que a sensação de calor só aumenta. “Sinto muito calor aqui e a impressão que dá é que a cada ano a temperatura só aumenta. Não tem como dormir sem ar condicionado e para trabalhar eu tenho que ligar o ar condicionado e o ventilador no ateliê. Todos os cômodos da minha casa têm ventilador no teto. Só na sala coloquei dois porque senão ninguém aguenta”, disse.

De acordo com a artista plástica, mesmo no inverno, são poucos os dias que ela se sente confortável apenas com as janelas do apartamento abertas. Ela disse que, ao longo dos anos, verifica a construção de prédios e redução das áreas verdes. “As praças do bairro são pouco arborizadas. Era para ser tudo verde para ver se melhorava essa temperatura. Nem nos canteiros das ruas têm árvores”, defendeu.

Manaíra será um dos bairros atendidos pelo projeto de arborização da Prefeitura da Capital. A meta  é arborizar 285 ruas em oito bairros, em zonas residenciais. Pelo menos10 mudas serão plantadas por rua, totalizando 2.850 mudas. Em Manaíra, serão arborizadas as avenidas João Câncio da Silva, Monteiro da França, Esperança, João Franca e Ingá.

Semam se baseia em pesquisa para plantar árvores
Os técnicos da Secretaria de Meio Ambiente de João Pessoa (Semam) já tomaram conhecimento da pesquisa através de um evento acadêmico, mas como o trabalho foi apresentado só em dezembro do ano passado, ainda não foi possível utilizar os resultados como referência para os projetos da Prefeitura de João Pessoa. No entanto, de acordo com a assessoria de imprensa da Semam, o setor já possui um levantamento que consta no projeto “João Pessoa verde para o mundo” e no Planejamento da Arborização Urbana para 2012. Nesse levantamento a Semam priorizou áreas que apresentam menor cobertura vegetal e maior índice de urbanização, que são fatores que provocam a formação de ilhas de calor.

Por esses motivos, os bairros da orla foram contemplados, segundo a secretária de Meio Ambiente da Capital, Lígia Tavares.  “A Constituição Estadual sobre a limitação dos gabaritos na orla é clara no que diz respeito à construção de prédios no litoral paraibano. Entendemos que a Constituição deve ser respeitada. A zona costeira, em todo território da Paraíba, é patrimônio ambiental, cultural, paisagístico, histórico e ecológico”, afirmou.

Por isso, ela disse que é preciso estar atento à lei, que limita a construção de prédios acima de 35 metros de altura nos 500 metros de largura a partir da preamar de sizígia, que é a maior maré registrada no litoral. “Já na primeira quadra da praia,  deve ser respeitado o limite de 150 metros da maior maré, só podendo ser construídos prédios de até 12 metros e 90 centímetros”, complementou Lígia Tavares.

PMJP elaborou projeto de arborização
A prefeitura de João Pessoa elaborou um planejamento de arborização urbana para este ano. As áreas foram sugeridas pelos técnicos da Semam, considerando a demanda da população e a necessidade de alguns locais específicos. Foram observados critérios como áreas públicas, parques, praças e zonas comerciais e residenciais com baixo índice de arborização, além de novos loteamentos.

Segundo o planejamento, serão arborizadas 133 escolas e CREIs, e 127 unidades de saúde; zonas residenciais em Cidade Verde, Bairro das Indústrias, Cidade Verde Mangabeira, Bairro dos Estados, Manaíra, Tambaú, Cabo Branco, Mangabeira VII e José Américo; zonas comerciais, como a Avenida Epitácio Pessoa e Centro; corredores ecológicos, como o Engenho Triunfo, em Mumbaba; além de plantio em áreas de preservação permanente ou degradadas, como o Parque Natural Municipal do Cuiá, girador da UFPB, Parque Temático Augusto dos Anjos, Bosque das Águas, Parque Parayba e áreas de mata ciliar e nascente do Rio Cabelo. 

João Pessoa foi primeira a ter Plano da Mata Atlântica
Segundo a Semam, a gestão municipal está preocupada com as questões ambientais e, por isso, João Pessoa foi a primeira cidade brasileira a elaborar o Plano da Mata Atlântica. Lançado em novembro de 2010, o Plano foi elaborado pelos técnicos da Divisão de Estudos e Pesquisas (DIEP) da Semam, em parceria com Fundação SOS Mata Atlântica. Em junho passado, a Câmara de Vereadores aprovou o Sistema Municipal de Áreas Protegidas (SMAP), que define e estabelece critérios e normas para criação, implantação e gestão das Unidades de Conservação (UCs) da natureza e parques administrados pela prefeitura.

Segundo a Semam, com o sistema a cidade efetivou uma política de conservação e recuperação do meio ambiente, por meio da criação e gestão de áreas protegidas no município. O SMAP estabeleceu os parques de requalificação ambiental, visando ampliar a qualidade ambiental para as áreas de moradia popular.

Além disso, o Viveiro Municipal de Plantas Nativas da Prefeitura de João Pessoa foi contemplado com projeto do Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal (FNDF), gerido pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB), que vai beneficiar cerca de 100 coletores de sementes e viveiristas na Mata Atlântica e mais 300 famílias de extrativistas na Amazônia.  A ação fortalece a produção de sementes e mudas de espécies nativas da Mata Atlântica, para restauração florestal no Nordeste. O Viveiro produz mudas recomposição de áreas degradadas. Em 2011, produziu 38.766 mudas de árvores nativas e distribuídas outras oito mil mudas.
 


Secretário de Meio Ambiente de Cabedelo faz vistoria no Moinho Dias Branco, após denúncia do ClickPB

 
 
Da redação
Secretário de Meio Ambiente de Cabedelo faz vistoria no Moinho Dias Branco, após denúncia do ClickPB
Foto: Walla Santos
O Secretário de Pesca e Meio Ambiente de Cabedelo, Walber Farias, enviou esclarecimentos sobre denuncia de suposto crime ambiental cometido pelo Moinho Dias Branco, recentemente veiculada no ClickPB. 

De acordo com o Secretário, ele só tomou conhecimento da denúncia através do portal e disse que já vem tomando as devidas providências. Segundo Walber Farias, a primeira providência que tomou foi de fazer uma visita a área com outro técnico da Secretaria. "Como agente público, me senti na obrigação de informar a população cabedelense, através desse conceituado Portal, sobre a situação e as medidas adotadas", disse o secretário.

 Veja a nota enviada pelo Secretário de Pesca e Meio Ambiente, Walber Farias:

Tomei conhecimento da matéria sobre o Grande Moinho Tambaú -GMT na quarta-feira (22/02/12) à noite, através do Click Pb, bem como, no outro dia por intermédio do Portal Soltando o Verbo. A primeira providência que tomei foi de fazer uma visita a área com outro técnico da Secretaria. Como agente público, me senti na obrigação de informar a população cabedelense, através desse conceituado Portal, sobre a situação e as medidas adotadas. Porém, gostaria de fazer um breve histórico da situação da obra relatada na matéria.
 
No ano de 2007 fui procurado pelo Presidente da Federação Paraibana de Surf onde o mesmo, a época, fazia uma denúncia de construção de sistema de lançamento de efluentes na Praia de Miramar por parte do GMT. Naquela ocasião também fiz vistoria e constatamos a existência de uma obra de escoamento de efluentes através do uso de gabião em caixa. Mantivemos contato com a SUDEMA e com o representante da empresa que informou tratar-se de sistema de drenagem de água pluvial, ou seja, de escoamento da água da chuva e que o mesmo estava devidamente licenciado pela SUDEMA, fazendo parte do Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental -EIA/RIMA, solicitado, a época, a empresa como condicionante a emissão da licenças ambientais por parte daquele órgão ambiental.

Atendendo dessa forma, as normas ambientais vigentes para o procedimento licenciatório (Resolução nº 1/86 e nº 237/97 do Conselho Nacional de Meio Ambiente - CONAMA) para a construção do GMT. Nosso questionamento fez com que a coordenadora geral de meio ambiente da empresa Sra. Gabriela Farias, se deslocasse da sede da empresa em Salvador para dar os esclarecimentos necessários a Secretaria sobre o sistema.

Com relação a essa nova vistoria, constatamos a presença em uma das galerias de material orgânico (resíduos de trigo), que provavelmente foram carreados pela água da chuva e que devido a permanência do mesmo na água, ocasionou a fermentação, assim como a sua decomposição com a liberação de odor de produto estragado (azedo).

Fato semelhante a este aconteceu no ano passado na empresa São Braz S/A, onde também através de denúncia, constatamos a existência de lançamento de água pluvial com resíduos de milho, resultando dessa forma no mesmo odor. Na época, mantivemos contato com a SUDEMA e a empresa foi notificada e resolveu o problema construindo um sistema de captação.

Com relação ao GMT mantive contato com a coordenadora ambiental  e relatei o caso a mesma, solicitando um maior cuidado com o produto, evitando que o mesmo fosse carreado pela água para estas galerias. Estamos de olho!

Em outra galeria, constatamos uma grande quantidade de algas (lodo), ocasionado pelo acúmulo de água em sua estrutura, uma vez que o solo não estava absorvendo a água lançada pela galeria. Diante de tal situação, mantive contato direto com a Superintendente da SUDEMA Dra. Tatiana Domiciano, que também manifestou preocupação com a situação e que determinaria o envio do Chefe de fiscalização do órgão capitão Tibério, acompanhado de um técnico em análise de qualidade de água, o qual realizou coleta realizou coleta de material para análise. Afinal, ninguém pode sair afirmando que uma substância desconhecida é tóxica tanto para saúde humana; quanto para o meio ambiente, sem uma análise técnica da mesma . Informei a situação à coordenadora ambiental da empresa que também requisitou a presença da SUDEMA para emissão de laudo.

Quanto a questão do Projeto Orla mencionado na matéria, infelizmente na época da construção do GMT, o Comitê do Orla de Cabedelo ainda não tinha atuação plena sobre estas questões. Inclusive, se os leitores lembrarem, esta obra a época, foi bastante polêmica, pois confrontava com a legislação ambiental estadual, referente ao escalonamento de altura em área de praia, com a proibição dos chamados espigões. Motivo pelo qual, a nossa lei estadual maior (Constituição Estadual) foi modificada para implantação do GMT. Com apoio do Poder Legislativo Estadual; assim como do Poder Legislativo Municipal para qual a obra necessitaria de aprovação. Todo esse processo se deu com a anuência e vontade, a época, do gestor estadual e municipal.

Atualmente todos os projetos com intervenção em área de praia no município, sejam do Poder Público ou da Iniciativa Privada, precisam passar pelo Comitê Gestor do Projeto Orla de Cabedelo. A exemplo do projeto da Praia de Santa Catarina, Campus do IFPB de Cabedelo, Urbanização do Jacaré, etc. Sendo a sua aprovação condicionante para o licenciamento ambiental e de cessão de uso de área pelo Patrimônio da União. Pela experiência que tenho como Presidente do Comitê; assim como representante do município na Comissão Técnica Estadual do Orla, acho pouco provável que este tipo de projeto fosse aprovado no Comitê nos dias atuais.

Cabedelo possui um problema crônico quanto ao lançamento de efluentes domésticos nas galerias de águas pluviais, pois muitos moradores fazem ligações clandestinas à rede de drenagem urbana, onde só deveria receber água da chuva. Muitos destes acham que lançar água do banho, da lavagem de pratos e outros utensílios domésticos não se caracteriza como esgoto, porém este é um pensamento totalmente equivocado. Acontece que todos estes resíduos, lançados nas galerias tem como corpo receptor o mar ou o estuário. Como grande parte das galerias deságuam no estuário, o mesmo acaba ficando poluído, comprometendo dessa forma a saúde da população ribeirinha e as atividades extrativistas, a exemplo da pesca artesanal.

Nos últimos anos passamos a adotar um modelo mais rigoroso nos processos de construção de casas, tanto unifamiliares; quanto multifamiliares. Exigindo nos processos que tramitam na Secretaria de Pesca e Meio Ambiente, conforme as normas da NBR 7229/93;13969/97, projeto hidrosanitário, com teste de absorção de solo e as respectivas ARTs. Dessa forma, o empreendedor constrói o imóvel com sistema de esgotamento sanitário adequado (fossa séptica com vala de infiltração nos padrões técnicos para operação), evitando que os resíduos domiciliares sejam lançados na rede pluvial ou mesmo, em alguns casos, nas vias públicas.

Com a instalação do sistema de esgotamento sanitário em todo o município, que atualmente se encontra em fase de implantação, tais problemas serão superados e passaremos a ter um meio ambiente mais limpo e uma população com melhor qualidade de vida.

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Esgoto à beira-mar: Estação elevatória de esgoto rompe no Bessa poluindo rio e mar com lixo e fezes

 
 
Clilson Júnior
Esgoto à beira-mar: Estação elevatória de esgoto rompe no Bessa poluindo rio e mar com lixo e fezes
Foto Ilustrativa
Uma estação elevatória de esgoto situada entre os bairros do Bessa e Intermares rompeu neste final da tarde e está causando um dos maiores desastres ecológicos da história da Paraíba. A obra também faz parte do projeto de esgotamento sanitário daquela região, está depositando toda rede de esgotos para uma maceió e consequentemente na praia de Intermares, próximo ao Bar do Surfista.


O síndico de um prédio próximo ao local, disse que a fedentina é insuportável e acha que o local é inadequado, primeiro porque representa uma ameaça ao meio ambiente, como neste caso que houve rompimento e a estação fica, praticamente, na orla marítima.

Um surfista ouvido pela reportagem do ClickPB também achou “um absurdo” o rompimento de esgoto naquela região “onde é, inclusive, ponto de desova de tartarugas marinhas”, objeto de preservação pelo projeto local.

A situação mais preocupante é com relação ao trecho entre o maceió do Bessa ao Bar do Surfista, que está sofrendo bastante com a poluição por causa de coliformes fecais. Segundo os moradores, o problemas de saneamento no Bessa e em Intermares também contribuem para a poluição das praias.

Esgoto no mar


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sábado, 25 de fevereiro de 2012

Prefeitura derruba casas que foram atingidas por chuvas em João Pessoa

24/02/2012 18h06 - Atualizado em 24/02/2012 18h06

Casas localizadas na comunidade Rio da Bomba estavam desocupadas.
Segundo a Sedurb, moradores estão cadastrados no auxílio moradia.

Do G1 PB
 
Barracos são derrubados em João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1 PB)
Moradores foram retirados após chuvas no fim do
mês passado (Foto: Walter Paparazzo/G1 PB)
A Secretaria de Desenvolvimento Urbano de João Pessoa realizou uma ação nesta sexta-feira (24) para demolir casas na comunidade Rio da Bomba, localizada no bairro do Roger. Os moradores das residências haviam sido retirados pela prefeitura da capital, após elas terem sido danificadas pelas águas das chuvas que caíram em João Pessoa no final do mês de janeiro.

Segundo Elói de Brito, que é coordenador do Núcleo de Apreensão e Depósito da Sedurb, as casas estão em um área de risco e por isso a prefeitura decidiu demoli-las para que não voltassem a ser ocupadas. De acordo com ele, no total seis casas foram derrubadas.

O coordenador informou que moradores de cinco casas foram removidos há cerca de quinze dias para abrigos da prefeitura. “Eles estão cadastrados no auxílio moradia e acredito que já estejam procurando local para morar”, disse Elói. Ele disse ainda que a sexta casa foi desocupada nesta sexta-feira.

Barracos são derrubados em João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1 PB)
Casas estão em áreas de risco e estão sendo derrubadas para que não voltem a ser
ocupadas (Foto: Walter Paparazzo/G1 PB)
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Três praias do litoral da Paraíba estão impróprias para o banho, diz Sudema


24/02/2012 16h53 - Atualizado em 24/02/2012 16h53

Trechos de praias de João Pessoa, Cabedelo, e Pitimbu, estão poluídos.
Outras 53 praias foram analisadas e estão próprias para o banho.

Do G1 PB

Três praias do litoral paraibano foram consideradas impróprias para o banho neste fim de semana, de acordo relatório divulgado nesta sexta-feira (24) pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema). Trechos das praias do Bessa, em João Pessoa, do Jacaré, em Cabedelo, e Acaú/Pontinha, em Pitimbu, estão poluídos.

As pessoas que forem às praias do Bessa I, no trecho de 100 metros à esquerda e à direita da desembocadura do maceió, no Jacaré, na região metropolitana de João Pessoa, ou Acaú/Potinha, no Litoral Sul, devem evitar o banho.

As outras 53 praias, que também são analisadas semanalmente pela Sudema, foram classificadas como próprias para o banho, variando entre excelente, muito boa e satisfatória em sua avaliação. A situação de balneabilidade das praias paraibanas é divulgada uma vez por semana pela equipe de Controle Ambiental do órgão, que efetua a coleta de material para análise nos municípios costeiros do Estado.

A recomendação da Sudema é de que a população evite as praias localizadas em áreas frontais à desembocadura de galerias de águas pluviais, principalmente se houver indício de escoamento recente. A atual classificação é válida até a emissão do próximo relatório, no dia 2 de março.

Fonte

 

Monitoramento da Sudema aponta três praias da Paraíba como impróprias ao banho

SecomPB

A Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) classificou três praias do litoral paraibano como impróprias para o banho nesta semana. As outras 53 praias, que também são analisadas semanalmente pela Sudema, foram classificadas como próprias, variando entre excelente, muito boa e satisfatória.

De acordo com o relatório de balneabilidade, em João Pessoa devem ser evitadas as praias do Bessa I (no trecho de 100 metros à esquerda e à direita da desembocadura do maceió). Em Cabedelo, está imprópria para banho a praia do Jacaré, na margem direita do estuário do Rio Paraíba. Já no município de Pitimbu, deve ser evitada a praia de Acaú/Pontinha.

A situação de balneabilidade das praias paraibanas é divulgada uma vez por semana pela equipe de Controle Ambiental da Sudema, que efetua a coleta de material para análise nos municípios costeiros do Estado. O monitoramento é semanal em João Pessoa, Lucena e Pitimbu, praias que estão em centros urbanos com grande fluxo de banhistas. Nos demais municípios do litoral, essa análise é realizada mensalmente.

A Sudema recomenda que a população evite as praias localizadas em áreas frontais a desembocaduras de galerias de águas pluviais, principalmente se houver indício de escoamento recente.

A atual classificação é válida até a emissão do próximo relatório, no dia 2 de março.


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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Motorista atola na areia e mar cobre carro na praia de Gramame na PB


23/02/2012 20h58 - Atualizado em 23/02/2012 21h05

Dono da caminhonete apresentava sinais de embriaguez, diz polícia.
Carro ficou preso na areia e acabou alcançado pela maré.

Do G1 PB
 
Caminhonete coberta pela água do mar na Paraíba (Foto: Walter Paparazzo/G1 PB)
Maré subiu e a caminhonete estava atolada e a água do mar chegou a
cobrir o veículo em alguns momentos (Foto: Walter Paparazzo/G1 PB).
Policiais do Batalhão de Polícia Ambiental flagraram na tarde desta quinta-feira (23) um carro atolado à beira-mar da praia de Gramame, em João Pessoa. O condutor do veículo estava dentro do carro tentando desatolar o carro quando foi detido pela polícia por direção perigosa e por apresentar sintomas de embriaguez.

De acordo com a polícia, o dono do veículo foi levado até a 9ª Delegacia Distrital da Polícia Civil, no bairro de Mangabeira, para prestar esclarecimentos. Familiares do condutor e homens do Corpo de Bombeiros trabalharam na retirada do carro da praia, que acabou sendo alcançado pelo mar com a alta da maré.

Na tentativa de desatolar a caminhonete, o caminhão do Corpo de Bombeiro também acabou ficando atolado, mas foi retirado com ajuda de pessoas que passavam pela praia.

Além da caminhoete, o caminhão dos Bombeiros também atolou (Foto: Walter Paparazzo/G1 PB)
Além da caminhoete, o caminhão dos Bombeiros também atolou
(Foto: Walter Paparazzo/G1 PB).
Fonte  
 

Lixo invade ruas das cidades da Paraíba

Lixo proveniente de mais de 240 mil domicílios no estado, vai parar nas ruas e em terrenos baldios, é o que mostra pesquisa do IBGE. 

 

Problema é agravado pela falta de conscientização da populão,
diz Emlur. Kleide Teixeira
Mais de 240 mil domicílios paraibanos não dão o destino adequado ao lixo. É o que aponta o último Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2010.

O estudo indica ainda que pouco mais de 72% desses lares queimam os resíduos no próprio domicílio.

Em João Pessoa, terrenos baldios ou logradouros são os principais locais de despejo, com quase 50% dos casos. No bairro São José, por exemplo, é possível encontrar lixo em todo lugar: terrenos vazios, tetos de casas, becos e principalmente nas margens do Rio Jaguaribe - que corta a comunidade.

“O rio está muito sujo e precisando de uma limpeza urgente, pois o inverno está chegando”, comentou o líder comunitário Valmir José, ao acrescentar que o pessoal joga “tudo que não presta no leito, mas as autoridades também precisam fazer sua parte”.

Em um terreno baldio no bairro, os entulhos tomam conta do espaço. Até colchões são despejados no local. Também não é incomum encontrar lixo doméstico e até móveis nos logradouros da comunidade.

Para Francisco Lucas Rangel, diretor de operações da Emlur, a razão para esses altos índices se deve a fatores como a necessidade de conscientização da população. “Mesmo quando há coleta, as pessoas costumam não esperar pelo carro. Vão colocando o lixo na calçada, na via, nos rios, e lixo atrai lixo.

Temos equipes de educação que visitam as comunidades para conscientizar os moradores sobre o problema”, afirma.

O advogado e ex-superintendente do Ibama na Paraíba, Anselmo Castilho, explica que o município, estado e governo federal são responsáveis pela fiscalização dos casos. “No entanto, nós, enquanto cidadãos, precisamos ficar alerta visto que esta é uma questão de saúde pública. Tanto há perigo iminente na queimada do lixo, quanto a exposição deste pode causar danos ao bem estar da população”, comenta.

Segundo a pesquisa do IBGE, há, em João Pessoa, a coleta do lixo de 210 mil domicílios permanentes, dos 213.256 existentes.

“Não existem comunidades sem coleta regular de lixo na capital, existem sim, todavia, áreas de difícil acesso. Para estas áreas designamos um funcionário que vai com um carrinho de mão recolher todo o lixo”, comenta. Ele frisa que há coleta pelo menos três vezes por semana nas localidades da capital.

LEGISLAÇÃO
A Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, dispõe sobre as condutas lesivas ao meio ambiente, como é o caso da destinação inadequada do lixo. Em seu art. 54, a “Lei dos Crimes Ambientais” prevê pena de reclusão de um a quatro anos e multa para quem “causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora”.

Fonte
 
 

Cagepa denuncia rede clandestina de esgoto e inicia fiscalização e autuação de ligações irregulares

Quinta, 23 de fevereiro de 2012 - 11h14

Ligações de esgoto irregulares
Ligações de esgoto irregulares - imagem ilustrativa
A Cagepa denunciou hoje, através de seu presidente, Deusdete Queiroga, a existência de ligações irregulares na rede de esgotamento sanitário em vários bairros de João Pessoa. 

O órgão já sabe que a maioria das ligações clandestinas está no Jardim Cidade Universitária e Altiplano Cabo Branco.

Queiroga antecipou que fiscais do órgão, junto com técnicos da Secretaria de Meio Ambiente da Capital, iniciarão a fiscalização e autuação das ligações irregulares.

"A ideia é realizarmos uma ação conjunta no sentido de fiscalizar, autuar e coibir esse tipo de prática que vem causando danos ao meio ambiente, ao patrimônio público e à população desses bairros", disse Queiroga.

Ele revelou que no Jardim Universitário e Altiplano as ligações estão sendo feitas a redes ainda em construção.
 
"Quando assumimos a direção da Cagepa, em janeiro de 2011, nos deparamos com as obras de implantação do sistema de esgotamento sanitário do Jardim Cidade Universitária e Altiplano Cabo Branco inconclusas e paralisadas. Após um esforço concentrado, envolvendo técnicos da Cagepa e auxiliares do Governo do Estado, conseguimos, junto ao Governo Federal, a autorização para a retomada dos serviços. 

Atualmente, as obras nestes bairros estão em andamento, com prazo de conclusão previsto para até o final deste ano", explicou o presidente.

O problema, de acordo com Deusdete, é que vários moradores estão efetuando, por conta própria e sem a devida autorização da Cagepa, as ligações de suas residências à rede coletora de esgotos que ainda não está em funcionamento. 

"Quando as obras estiverem concluídas, comunicaremos a todos os moradores o momento certo de efetuarem suas ligações. Por enquanto, quem estiver fazendo essas ligações, está praticando um ato ilegal, que causa dano ao meio ambiente e danifica o asfalto das ruas e avenidas", concluiu Deusdete, acrescentando que o objetivo é iniciar a fiscalização imediatamente.

Fonte: da redação com Secom-PB
Adriana Bezerra
 Fonte
 
  

População de Cabedelo denuncia crime ambiental cometido pelo Moinho Dias Branco

Da Redação
 
Esgoto no mar: População de Cabedelo denuncia crime ambiental cometido pelo Moinho Dias Branco
Fotos: Walla Santos
Segundo denúncia de moradores da Praia de Cabedelo ao portal clickpb, o canal de distribuição da Paraíba da indústria MDias Branco está jogando esgoto no mar. A equipe do portal foi ao local e fez o registro do esgoto.

Segundo a população que incluiu informações e fotos no facebook, o esgoto é altamente poluente e está sendo lançado a céu aberto na Praia do Dique em Cabedelo, com risco de prejudicar a fauna marinha e a população que vive no local.
Dias Branco

O outro lado - O diretor do Grupo MDias Branco, Luís Eugênio, disse ao clickpb que não existe nenhum esgoto no local. "O que temos é água provinda das chuvas, formando galerias de águas pluviais", revelou. Ele ainda afirmou que a empresa possui sistema de drenagem de águas e age de acordo com as regras ambientais.

Os moradores confirmam que a água possui coloração escura e existe mau cheiro no local. A população ainda reivindica para que alguma ação seja realizada como o Projeto Orla que é uma ação conjunta entre o Ministério do Meio Ambiente, por intermédio de sua Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental (SMCQ), e o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, no âmbito da sua Secretaria do Patrimônio da União (SPU/MPOG). Suas ações buscam o ordenamento dos espaços litorâneos sob domínio da União, aproximando as políticas ambiental e patrimonial, com ampla articulação entre as três esferas de governo e a sociedade. 

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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Animais silvestres são resgatados pela Polícia Ambiental na Paraíba

22/02/2012 23h15 - Atualizado em 22/02/2012 23h15

Um jacaré, uma iguana e uma jiboia foram levados para seu habitat natural.
Na busca por comida ou áreas alagadas, os animais acabam se perdendo.

Do G1 PB
 
Jacaré é capturado em bairro de João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1 PB)
Jacaré foi capturado em bairro que fica ao lado de uma grande mata (Foto: Walter Paparazzo/G1 PB)

A Polícia Ambiental da Paraíba resgatou nesta quarta-feira (22) uma iguana, um jacaré e uma jiboia de quase dois metros de comprimento. Os três animais silvestres estavam perdidos em pontos diferentes da Grande João Pessoa.

De acordo com informações do sargento Valdir, da Polícia Ambiental, o primeiro animal resgatado foi uma cobra jiboia de quase dois metros, que estava em uma granja nas proximidades da Mata do Xem-Xem, no município de Bayeux, região metropolitana de João Pessoa. Os policiais foram acionados pelos próprios moradores, que encontraram o animal.

Iguana invadiu casa e assustou moradora na Grande João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1 PB)
Iguana invadiu casa e assustou moradora na cidade
de Cabedelo (Foto: Walter Paparazzo/G1 PB)
Outro resgate feito pela equipe, foi o de uma iguana, que estava perdida, o réptil foi encontrado na sala da casa de uma mulher no bairro de Camboinha, em Cabedelo, também na região metropolitana de João Pessoa, a dona da casa acionou a guarnição. O sargento informou ainda que o animal estava sadio.

Um jacaré também foi resgatado pelos policiais, já no inicio da noite, no bairro de Água Fria, na capital paraibana. Um morador que transitava na rua em uma bicicleta não viu o animal e o atropelou, mas logo em seguida ligou para os policiais que foram até o local e resgataram o jacaré, que não ficou ferido. De acordo com o Sargento, devido ao período chuvoso esses animais costumam andar muito na busca de comida ou de áreas alagadas.

Como os animais encontrados não estavam feridos, não foi necessário levá-los para o Cetas, onde eles recebem cuidados. Assim, todos foram soltos de volta ao habitat natural. A orientação da Polícia Ambiental para quem encontrar animais silvestres perdidos ou machucados na área urbana é ligar e acionar a polícia, que vai resgatá-los.

Fonte

 

Tartaruga é achada morta na praia do Cabo Branco, em João Pessoa


22/02/2012 18h55 - Atualizado em 22/02/2012 19h00

Uma necrópsia será feita para descobrir a causa da morte do animal.
É a quinta tartaruga encontrada morta na Paraíba neste ano.

Do G1 PB
 
Tartaruga é achada morta na praia de Cabo Branco (Foto: Walter Paparazzo/G1 PB)
Tartaruga é achada morta na praia de Cabo Branco (Foto: Walter Paparazzo/G1 PB)
Uma tartaruga verde foi encontrada morta por volta das 16h30 (horário local) na praia do Cabo Branco, em João Pessoa. O animal foi recolhido por uma voluntária do Projeto Guajiru, que monitora a presença de tartarugas no litoral da Paraíba, e levada até a sede da organização, na praia de Intermares, em Cabedelo na região metropolitana de João Pessoa.

De acordo a bióloga do Guajiru, Rita Mascarenhas, será feita uma necrópsia na tartaruga para descobrir a causa da morte. Esta é a quinta tartaruga encontrada morta no litoral da Paraíba somente neste ano.


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domingo, 19 de fevereiro de 2012

Jacaré invade casa e assusta população no Sertão

Domingo, 19 de fevereiro de 2012 - 14h49

Jacaré
Jacaré (Foto: Sertão em Foco)


















Imagine você sendo acordado por um jacaré? 

Isso foi o que vivenciou os moradores da comunidade de Paxicu, Zona Rural de Paulista, Sertão da Paraíba. Eles tomaram um grande susto na manhã deste domingo (19), quando foram visitados por um jacaré. 

O Corpo de Bombeiros fez captura do animal e o encaminhou para Ibama no município de Sousa.
 
Priscila Andrade com Folha do Sertão e foto do Sertão em Foco
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sábado, 18 de fevereiro de 2012

Paraíba tem quatro praias impróprias para o banho neste carnaval

17/02/2012 21h11 - Atualizado em 17/02/2012 21h11

Cabedelo e Pitimbu também devem ser evitadas.
Duas praias de João Pessoa estão impróprias.

Do G1 PB
 
A Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) classificou quatro praias do litoral paraibano como impróprias para banho esta semana. Outras 52, que também são analisadas semanalmente pelo órgão, foram classificadas como próprias, variando entre excelente, muito boa e satisfatória.

De acordo com o relatório de balneabilidade da Sudema, em João Pessoa devem ser evitadas as praias de Manaíra (no trecho de 100 metros à esquerda e à direita da galeria pluvial) e Bessa I (no trecho de 100 metros à esquerda e à direita da desembocadura do maceió do Bessa).

Em Cabedelo, está imprópria para banho a Praia do Jacaré, na margem direita do Estuário do Rio Paraíba. Já no Município de Pitimbu, os banhistas devem evitar a Praia da Guarita.

A situação de balneabilidade das praias paraibanas é divulgada uma vez por semana pela equipe de Controle Ambiental da Sudema, que efetua a coleta de material para análise nos municípios costeiros do Estado.

O monitoramento é semanal em João Pessoa, Lucena e Pitimbu porque as praias estão em centros urbanos, com grande fluxo de banhistas. Nos demais municípios do litoral paraibano, essa análise é realizada mensalmente.

A Sudema recomenda que a população evite as praias localizadas em áreas frontais a desembocaduras de galerias de águas pluviais, principalmente se houver indício de escoamento recente.


 

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Ibama na Paraíba divulga balanço dos trabalhos de fiscalização realizados em 2011

17 de fevereiro de 2012

A Divisão Técnico-Ambiental da Superintendência do Ibama na Paraíba divulgou hoje um balanço das multas aplicadas no ano de 2011. No ano passado, os agentes ambientais federais do estado lavraram 842 autos de infração, totalizando R$ 12 milhões em multas. Os trabalhos realizados envolveram ações nas regiões do Litoral, Brejo, Cariri, Curimataú e Sertão Paraibanos.

Os R$12 milhões em multas aplicadas em 2011 se dividiram em seis áreas de atuação da fiscalização do Ibama no estado: Cadastro Técnico federal, com 195 autos de infração, somando R$ 2 milhões em multas; Controle Ambiental, que engloba poluição, falta de licenciamento ambiental e acidentes ambientais, com 223 autos de infração lavrados e R$ 2,9 milhões em multas aplicadas; Fauna, com 215 autos de infração e R$ 2,6 milhões em multas; Flora, com 179 autos de infração totalizando multas no montante de R$ 1,8 milhão; Pesca, em cuja fiscalização foram lavrados 28 autos de infração com multas no valor de R$ 2,6 milhões, e infrações cometidas em Unidades de Conservação, dois autos de infração cujas multas somaram R$ 5 mil.

Segundo o chefe da Divisão Técnico-Ambiental do Ibama na Paraíba, Rodrigo Escarião, "os números refletem o trabalho dedicado do Ibama na fiscalização e proteção do meio ambiente no estado da Paraíba".



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Ibama apreende 10 mil metros de redes no defeso da piracema em açudes federais da PB


Em operação de fiscalização da piracema, realizada entre os dias 11 e 16 de fevereiro, nos Açudes Federais de Cajazeiras (Eng. Ávidos e Lagoa do Arroz), Patos (Jatobá I), Sousa-Pb (São Gonçalo) e complexo Curema/Mãe D'Água, no sertão da Paraíba, agentes ambientais federais do Ibama retiraram das águas dos reservatórios e incineraram 10 mil metros de redes de pesca (caçoeira), que não deveriam estar em uso durante o período de defeso da piracema, quando a pesca fica proibida.

O atual período da proibição da pesca começou no dia 01.12.2011 e vai até 28.02.2012. O respeito ao período do defeso da piracema é fundamental para que os peixes possam se reproduzir, mantendo a população das espécies da região, o que é essencial para o sustento dos pescadores e de suas famílias.

Durante o período em que a pesca fica proibida, os pescadores profissionais recebem, por intermédio do Ministério da Pesca e Aquicultura, o Seguro Defeso, que corresponde a um salário mínimo mensal, para garantir-lhes a renda durante a piracema, quando não podem pescar.

Para o coordenador da operação, o analista ambiental Jaime Pereira, "os pescadores que insistem em desrespeitar o defeso estão destruindo o próprio meio de sustento, pois com certeza, isso acarretará a diminuição da quantidade de pescado em suas redes num futuro próximo. Caso sejam flagrados, serão multados e terão que responder na justiça pelo crime ambiental, além de perderem o direito de receber o Seguro Defeso, no caso dos pescadores profissionais".

Durante a operação, também foram apreendidos pelos fiscais mais de 50 pássaros silvestres mantidos em cativeiros ilegalmente. Os animais foram encaminhados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres do Ibama na Paraíba, onde recebem avaliação e cuidados veterinários, tendo em vista verificar a possibilidade do seu retorno à vida livre.

A Operação Piracema nos Açudes Federais da Paraíba faz parte do Planejamento Nacional Anual de Proteção Ambiental do Ibama (PNAPA).

  
 

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Preguiça é resgatada próxima a fio de alta tensão em João Pessoa

6/02/2012 17h37 - Atualizado em 16/02/2012 17h37

Preguiça podia ser eletrocutada, diz Polícia Ambiental.
Animal foi solto em seu habitat, no Jardim Botânico.

Do G1 PB
 
Uma preguiça foi resgatada no início da tarde desta quinta-feira (16) pela Polícia Ambiental, em João Pessoa. O cabo Marcos, que fez o resgate, informou que a equipe estava saindo para uma ocorrência quando viu o animal pendurado em um fio de telefone, já próximo a um fio de alta tensão. Segundo o cabo, a preguiça podia ser eletrocutada caso tocasse no fio, principalmente porque estava chovendo. Após o resgate, o animal foi solto no seu próprio habitat, no Jardim Botânico (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Uma preguiça foi resgatada no início da tarde desta quinta-feira (16) pela Polícia
Ambiental, em João Pessoa. O cabo Marcos, que fez o resgate, informou que a equipe estava
saindo para uma ocorrência quando viu o animal pendurado em um fio de telefone, já próximo
a um fio de alta tensão. Segundo o cabo, a preguiça podia ser eletrocutada caso tocasse no
fio, principalmente porque estava chovendo. Após o resgate, o animal foi solto no seu
próprio habitat, no Jardim Botânico (Foto: Walter Paparazzo/G1)

Fonte


Polícia Ambiental captura cobra de mais de 4 metros em João Pessoa

16/02/2012 13h12 - Atualizado em 16/02/2012 13h12

Jiboia foi levada para o Jardim Botânico.
Dona de casa encontrou a cobra enquanto limpava o quintal de casa.

Do G1 PB
 
Cobra é capturada em residência em João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/ G1)
Jiboia é capturada em residência em João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/ G1).

A Polícia Militar Ambiental capturou nesta quinta-feira (16) uma cobra com mais de 4 metros de comprimento em uma casa no bairro Valentina Figueiredo, em João Pessoa. A dona da casa estava limpando o quintal, quando se deparou com o animal próximo às plantas. Ela imediatamente ligou para o batalhão policial em busca de ajuda.

"A cobra estava muito estressada, com fome e provavelmente foi parar ali em busca de alguma ave para se alimentar", explicou o cabo Marcos Antônio, responsável pela captura do animal, da espécie jiboia. "A espécie não tem veneno, mas o perigo dessa espécie são as bactéria na boca dela. Ela primeiro 'quebra' a presa esmagando as articulações, depois mata e engole".

Para capturar o animal foram necessários dois agentes, que se utilizaram de um laço de aço para imobilizar a cobra e colocá-la na gaiola. A jiboia foi levada para Jardim Botânico e depois será deixada no Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas).

O cabo Marcos Antônio ainda orientou que as pessoas que encontrarem uma cobra ou qualquer animal silvestre em João Pessoa devem ligar para o Batalhão da Polícia Militar Ambiental, através do telefone: (83) 3218-7222.

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