06/07/2013 14h36
- Atualizado em
06/07/2013 14h36
'Muda Vida' é realizado no Presídio do Serrotão, em Campina Grande.
Na tarde da sexta-feira (5), foram entregues mais de cem mudas de árvores.
Projeto Muda Vida é uma das formas de ressocialização dos detentos do Serrotão, em Campina Grande (Foto: Divulgação/Seap) |
Mais de cem mudas de árvores foram entregues a parentes de apenados do
Complexo Penitenciário do Serrotão, em Campina Grande, Agreste
paraibano, na tarde da sexta-feira (5). A iniciativa faz parte do
projeto “Muda Vida”, implantado pela Secretaria da Administração
Penitenciária da Paraíba (Seap). As árvores foram entregues após o
término do horário de visitação aos detentos. O "Muda Vida" já vem sendo
trabalhado com os apenados da unidade prisional há mais de cinco meses,
quando as primeiras sementes começaram a ser plantadas.
A entrega das mudas de árvores também foi uma das maneiras que a Seap
encontrou para comemorar a Segunda Semana do Agente Penitenciário. De
acordo com o secretário Wallber Virgolino, a implementação do projeto
que tem como um dos objetivos ensinar os presos a plantar traz pelo
menos dois aspectos positivos.
"Calculamos que em torno de 10 mil árvores devam sair daqui a um, dois ou três anos. Quem espera isso de um presídio?" - Wallber Virgolino
“Primeiro, porque é uma forma de ocupação dos apenados. Nós já
percebemos que, com o tempo, eles mesmos vão assimilando certa
preocupação em manter sempre as mudas vivas, irrigadas, e isso ajuda na
disciplina do ser humano. Um segundo ponto é a contribuição que nós
estamos dando à natureza, pois calculamos que em torno de 10 mil novas
árvores devam sair do Serrotão daqui a um, dois ou três anos. Quem
esperava isso de um presídio?”, ressaltou Wallber.
Na tarde deste sábado (6), mudas de jucá, ipê-amarelo, canafístula e
craibeira serão plantadas ao longo da Avenida Juscelino Kubitscheck, no
bairro do Cruzeiro, numa parceria da Seap com a Associação Consciência
Cidadã, entidade voltada para as discussões do meio ambiente em Campina Grande.
“Aproveitamos para agradecer a sensibilidade da Seap nesse projeto,
pois a nossa cidade tem um déficit de mais de 700 mil árvores. É, de
fato, um trabalho excepcional”, disse o presidente da Associação, Clóvis
Brasileiro.
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