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Projeto 'Viva o Peixe-Boi Marinho' realiza ação em Barra de Mamanguape (Foto: Divulgação/Luciano Candisani) |
Os moradores da Barra de Mamanguape conhecem na manhã desta terça-feira
(16) um projeto de preservação do peixe-boi marinho que vai oferecer
oficinas de educação ambiental e atividades de pesquisa sobre a espécie,
que habita a região. A ação faz parte do projeto 'Viva o Peixe-Boi
Marinho' e é realizada pela Fundação Mamíferos Aquáticos (FMA). Barra
de Mamanguape, que é considerada Área de Proteção Ambiental (APA), é a
primeira região contemplada para abrigar o projeto no Brasil. A
atividade desta terça acontece na Colônia de Pescadores.
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Equipe faz estudo e avaliação dos contaminantes (Foto: Divulgação/FMA) |
Segundo o coordenador executivo do projeto e diretor-presidente da FMA, João Carlos Gomes Borges, a Barra de Mamanguape
tem uma grande presença de peixes-boi marinhos por manter atributos
ecológicos que asseguram a ocorrência desta espécie. “No entanto,
percebemos que a região vem passando por mudanças, alterações,
influências ligadas a questões antrópicas. Este projeto foi muito
discutido, bastante pensado e tem referenciais de estratégia
internacional e nacional para a conservação dos sirênios”, diz.
As atividades de educação ambiental estão programadas para começar dia
23 e serão desenvolvidas pela equipe do projeto, que inclui uma
coordenação científica, uma médica veterinária e uma educadora
ambiental, além da equipe de pesquisadores para análise, estudo e
avaliação dos contaminantes e das áreas de forrageio do local. O projeto
ainda inclui o trabalho de engenheiros que vão desenvolver uma
tecnologia de localização e rastreamento do peixe-boi marinho para
melhoria dos estudos com efeitos voltados para conservação da espécie.
O trabalho também vai envolver atividades de inclusão social, com
capacitação sobre gestão empresarial na Eco Oficina Peixe-Boi &
Cia.“A nossa equipe já está instalada na Barra de Mamanguape desde maio.
Estamos montando escritório, fazendo articulações no local e alguns
estudos prévios”, explica o coordenador.
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