13/06/2014 18h25
- Atualizado em
13/06/2014 18h25
Órgão apontou desrespeito a TAC e implicações ambientais e de mobilidade.
Prefeitura disse que vai analisar argumentos do MP para se posicionar.
Prefeitura disse que vai analisar argumentos do MP para se posicionar.
O Ministério Público da Paraíba solicitou, nesta sexta-feira (13), que a prefeitura de João Pessoa
não promova os festejos juninos na orla marítima. Segundo a Promotoria
de Defesa do Meio Ambiente e do Patrimônio Social, a transferência para a
região da praia contraria um termo de ajustamento de conduta firmado em
2005, que estabeleceu que o evento deveria ser realizado no Centro
Histórico. Além disso, o órgão apontou implicações ambientais e também
de mobilidade urbana.
A questão da realização do São João da capital paraibana foi discutida em uma audiência realizada durante a manhã no Ministério Público com a participação de representantes da prefeitura, das polícias Civil e Militar, do Corpo de Bombeiros e também do governo estadual. Após o MP, apresentar os argumentos contrários à festa, a reunião foi suspensa e será retomada na segunda-feira (16), quando a prefeitura deverá apresentar uma solução.
Originalmente, o São João de João Pessoa estava programado para
acontecer no Ponto de Cem Réis, mas após o Corpo de Bombeiros limitar a
quantidade de público no local a administração municipal resolveu fazer a mudança para a praia.
Procurada pelo G1, nesta quinta, a assessoria da prefeitura informou que os argumentos do Ministério Público vão ser analisados e na continuação da audiência será dada uma resposta oficial sobre o lugar do evento. O São João está programado para acontecer entre os dias 21 e 29 de junho.
Segundo o promotor João Geraldo Barbosa, a realização da festa na praia vai causar um sério comprometimento da mobilidade urbana e também pode gerar incômodo aos moradores da região, principalmente pela poluição sonora que pode ser gerada durante os shows do evento. Ele também ressaltou que o MP está preocupado com a preservação ambiental do local.
“Essa mudança também esvazia a tradição e a cultura dos festejos juninos, pois a praia não tem relação com o São João”, disse o promotor. João Geraldo ressaltou que o São João é diferente de outros eventos que a prefeitura realiza na praia, como o réveillon e o festival Extremo Cultural, que acontece no começo do ano, porque serão nove dias seguidos.
O promotor não quis dar detalhes das providências que o Ministério Público vai tomar se a prefeitura insistir na realização das festas. Mas, disse que a questão pode resultar inclusive em um procedimento judicial.
A questão da realização do São João da capital paraibana foi discutida em uma audiência realizada durante a manhã no Ministério Público com a participação de representantes da prefeitura, das polícias Civil e Militar, do Corpo de Bombeiros e também do governo estadual. Após o MP, apresentar os argumentos contrários à festa, a reunião foi suspensa e será retomada na segunda-feira (16), quando a prefeitura deverá apresentar uma solução.
Procurada pelo G1, nesta quinta, a assessoria da prefeitura informou que os argumentos do Ministério Público vão ser analisados e na continuação da audiência será dada uma resposta oficial sobre o lugar do evento. O São João está programado para acontecer entre os dias 21 e 29 de junho.
Segundo o promotor João Geraldo Barbosa, a realização da festa na praia vai causar um sério comprometimento da mobilidade urbana e também pode gerar incômodo aos moradores da região, principalmente pela poluição sonora que pode ser gerada durante os shows do evento. Ele também ressaltou que o MP está preocupado com a preservação ambiental do local.
“Essa mudança também esvazia a tradição e a cultura dos festejos juninos, pois a praia não tem relação com o São João”, disse o promotor. João Geraldo ressaltou que o São João é diferente de outros eventos que a prefeitura realiza na praia, como o réveillon e o festival Extremo Cultural, que acontece no começo do ano, porque serão nove dias seguidos.
O promotor não quis dar detalhes das providências que o Ministério Público vai tomar se a prefeitura insistir na realização das festas. Mas, disse que a questão pode resultar inclusive em um procedimento judicial.
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