Com arames
expostos na areia, desgaste das barreiras de contenção da praia de
Cabedelo põe em risco saúde de turistas e veranistas.
Jaine Alves
As barreiras de contenção, também conhecidas como gabiões, construídas na Praia de Formosa, em Cabedelo, na Região Metropolitana de João Pessoa, já tiveram parte da estrutura desgastada pelo tempo e a falta de manutenção nelas tem gerado risco para a população que costuma veranear no local. A prefeitura afirma que irá recolher os restos de material que têm causado transtornos para a população.
Em meio à paisagem natural de uma praia tranquila e de pouco movimento, é possível ver vários gabiões à beira mar que, sem manutenção nas estruturas, se desgastam com o tempo e acabam deixando vestígios do material - usado na construção -, no local de passeio dos banhistas. O principal risco causado pelo problema são cortes e perfurações no pé, devido aos arames expostos na areia.
O aposentado Antônio Gumercindo, 68 anos, mora no bairro do Cabo Branco, em João Pessoa, mas há muitos anos veraneia na Praia de Formosa. Ele contou que já se cortou nos arames e que a queixa é comum entre os outros banhistas que frequentam a praia. “Todo mundo que vem aqui reclama dessa situação. Eu mesmo já me cortei enquanto caminhava. Nunca vi uma manutenção ser feita nesses gabiões”, relatou.
Assim como o aposentado, os banhistas se preocupam com o descaso, pois por ser uma praia de pouca movimentação é bastante frequentada pelas famílias para passarem a temporada do verão, principalmente para quem tem criança, justamente pela tranquilidade de Formosa, característica que atrai os turistas que optam pelo sossego ao invés da agitação das praias urbanas.
Quando se trata de crianças, a preocupação é redobrada, uma vez que estas não costumam estar atentas aos perigos expostos ao seu redor. “Para quem vem com criança é ainda pior. Sabe-se como são as crianças, quando estão brincando não observam nada e podem acabar pisando nos arames e causando um acidente”, completou Gumercindo.
De acordo com o secretário do Meio Ambiente de Cabedelo, Walber Farias, a pasta tomou conhecimento, recentemente, da reclamação dos banhistas sobre o problema e, segundo ele, já foi iniciado um levantamento para verificar a quantidade de estrutura na orla de Cabedelo que está danificada para que o poder municipal possa adotar as medidas cabíveis.
“Essas estruturas já foram bem desgastadas pela ação do tempo e não dá mais para reconstrui-las. De antemão, em período de maré baixa, vamos verificar in loco a situação para fazer a remoção do resto de material que está na faixa de areia, evitando que turistas e banhistas como um todo não fiquem expostos a riscos”, afirmou.
Walber Farias acrescentou que também estão sendo estudados outros tipos de equipamentos, mais modernos e viáveis, para utilizar nas estruturas de contenção do avanço do mar, que apesar de fazer uma intervenção, é menos agressivo ao meio ambiente.
“A técnica utilizada é a mesma, mas atualmente, novos equipamentos estão sendo usados. Os Estados de Rio Grande do Norte e Pernambuco já fazem uso desses materiais e, por isso, farei uma viagem até esses locais para ver de perto como agem os novos equipamentos, afim constatar o efeito desejado, mas sem causar transtornos para a população e para o ambiente”, pontuou.
O secretário não informou quais são os novos materiais usados na confecção das barreiras de contenção, mas adiantou que não são pedras e telas de arames, utilizadas na construção dos gabiões, que é um tipo de espigão (barreira), encontrados em toda faixa litorânea da Paraíba.
As barreiras de contenção, também conhecidas como gabiões, construídas na Praia de Formosa, em Cabedelo, na Região Metropolitana de João Pessoa, já tiveram parte da estrutura desgastada pelo tempo e a falta de manutenção nelas tem gerado risco para a população que costuma veranear no local. A prefeitura afirma que irá recolher os restos de material que têm causado transtornos para a população.
Em meio à paisagem natural de uma praia tranquila e de pouco movimento, é possível ver vários gabiões à beira mar que, sem manutenção nas estruturas, se desgastam com o tempo e acabam deixando vestígios do material - usado na construção -, no local de passeio dos banhistas. O principal risco causado pelo problema são cortes e perfurações no pé, devido aos arames expostos na areia.
O aposentado Antônio Gumercindo, 68 anos, mora no bairro do Cabo Branco, em João Pessoa, mas há muitos anos veraneia na Praia de Formosa. Ele contou que já se cortou nos arames e que a queixa é comum entre os outros banhistas que frequentam a praia. “Todo mundo que vem aqui reclama dessa situação. Eu mesmo já me cortei enquanto caminhava. Nunca vi uma manutenção ser feita nesses gabiões”, relatou.
Assim como o aposentado, os banhistas se preocupam com o descaso, pois por ser uma praia de pouca movimentação é bastante frequentada pelas famílias para passarem a temporada do verão, principalmente para quem tem criança, justamente pela tranquilidade de Formosa, característica que atrai os turistas que optam pelo sossego ao invés da agitação das praias urbanas.
Quando se trata de crianças, a preocupação é redobrada, uma vez que estas não costumam estar atentas aos perigos expostos ao seu redor. “Para quem vem com criança é ainda pior. Sabe-se como são as crianças, quando estão brincando não observam nada e podem acabar pisando nos arames e causando um acidente”, completou Gumercindo.
De acordo com o secretário do Meio Ambiente de Cabedelo, Walber Farias, a pasta tomou conhecimento, recentemente, da reclamação dos banhistas sobre o problema e, segundo ele, já foi iniciado um levantamento para verificar a quantidade de estrutura na orla de Cabedelo que está danificada para que o poder municipal possa adotar as medidas cabíveis.
“Essas estruturas já foram bem desgastadas pela ação do tempo e não dá mais para reconstrui-las. De antemão, em período de maré baixa, vamos verificar in loco a situação para fazer a remoção do resto de material que está na faixa de areia, evitando que turistas e banhistas como um todo não fiquem expostos a riscos”, afirmou.
Walber Farias acrescentou que também estão sendo estudados outros tipos de equipamentos, mais modernos e viáveis, para utilizar nas estruturas de contenção do avanço do mar, que apesar de fazer uma intervenção, é menos agressivo ao meio ambiente.
“A técnica utilizada é a mesma, mas atualmente, novos equipamentos estão sendo usados. Os Estados de Rio Grande do Norte e Pernambuco já fazem uso desses materiais e, por isso, farei uma viagem até esses locais para ver de perto como agem os novos equipamentos, afim constatar o efeito desejado, mas sem causar transtornos para a população e para o ambiente”, pontuou.
O secretário não informou quais são os novos materiais usados na confecção das barreiras de contenção, mas adiantou que não são pedras e telas de arames, utilizadas na construção dos gabiões, que é um tipo de espigão (barreira), encontrados em toda faixa litorânea da Paraíba.
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