Obras de construção do canal Acauã-Araçagi estão fortalecendo comécio regional e trazendo desenvolvimento para diversas cidades.
Um exemplo do desenvolvimento em Itatuba pode
ser encontrado na zona rural do município. Foi lá que Maria Edileuza da
Silva decidiu abrir um pequeno bar no quintal de casa, há 10 anos.
Nesse tempo ela não imaginava que um dia poderia ampliar o bar e
transformá-lo em um restaurante badalado da cidade. A comerciante,
conhecida como Leu, atribui o progresso à construção do canal
Acauã-Araçagi.
“Graças a Deus depois que as obras começaram, tudo foi dando certo para mim. Meu bar é o meu maior orgulho, eu venci”, declara Leu, que compensa a pouca escolaridade com um forte espírito empreendedor. É no restaurante dela que a maioria dos trabalhadores da obra do canal Acauã-Araçagi faz as refeições diárias. Aos finais de semana, quando estão de folga, os operários e engenheiros da obra também frequentam o estabelecimento. “Tem dia que falta mesa e o jeito é formar uma fila de espera”, conta a comerciante.
A propaganda do restaurante foi feita pelos próprios trabalhadores. “Eu sempre escuto alguém elogiando o tempero da minha comida, isso é muito gratificante, pois é tudo que sei fazer”, declara Leu. “Essa obra vai trazer água, mas antes disso já mudou nossas vidas. A renda que eu tenho hoje nunca imaginei que teria”, confidencia. E mudou mesmo. Depois que a obra começou em Itatuba, a comerciante conseguiu comprar eletrodomésticos e até aumentar a casa, além da reforma no estabelecimento. “E no final do mês ainda dá para comprar roupa e sapato”, afirma.
Com o fluxo de clientes, em sua maioria trabalhadores da obra, Leu teve de fazer adaptações no cardápio. Em tom de brincadeira, ela diz que “o pessoal é exigente”. Aos domingos, quando o movimento é maior, ela chega a fazer 50 buchadas, prato típico do Nordeste. Mas, em dias de semana, pode-se escolher entre galinha de capoeira, camarão, bode, bisteca de boi, e também a buchada. “Olho para a obra e peço a Deus que os dias passem devagar para continuar esse movimento no restaurante”, comenta.
Porém, nesse ponto Leu está errada, pois as obras do canal Acauã-Araçagi estão em ritmo acelerado. São cerca de 1,5 mil homens trabalhando diariamente no canteiro de obras. Os 10 primeiros quilômetros devem ser entregues até junho deste ano e é possível que a conclusão de todo o canal se concretize em 2015, um ano antes da previsão inicial. O canal está dividido em três lotes e está incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2).
MAIS RENDA PARA A CIDADE DE MOGEIRO
O progresso também chegou a Mogeiro, cidade com menos de 14 mil habitantes. Quem ficou feliz da vida foi o comerciante Márcio dos Santos Almeida, que ampliou o horário de funcionamento do mercadinho, onde também funciona uma lanchonete, logo na entrada da cidade. “Ah, essa obra representa muito para nós que moramos aqui no interior. Não só pela água que vai trazer, mas também pelo que já está proporcionando. O movimento na minha lanchonete melhorou dez vezes mais”, revela.
Segundo ele, antes as vendas eram fracas, mas agora dispararam. Todos os dias ele precisa repor a bandeja de salgados para atender a clientela. “A tendência é melhorar”, destaca. Almeida conta que depois da obra, a lanchonete passou a abrir às 5h e fechar às 20h (antes abria às 6h30 e fechava às 17h). Com o aumento da renda, ele conseguiu melhorar de vida. “Acredito que depois do canal ninguém mais vai passar fome nem necessidade no interior”, frisa.
CONSTRUÇÃO CIVIL TAMBÉM 'DISPARA'
O aluguel de imóveis também disparou em Mogeiro. Parte considerável dos trabalhadores, incluindo os profissionais de nível superior (engenheiros), passou a residir no município, pela proximidade com o canteiro de obras. A cidade agora abriga pessoas vindas de várias outras cidades da Paraíba e também de outros estados. A calmaria do município foi substituída por um 'vai e vem' de ônibus, que leva e traz os trabalhadores diariamente.
O vendedor autônomo Paulo Vicente da Silva Júnior é proprietário de uma casa de 1º andar, em um loteamento da cidade. Em outubro do ano passado, foi procurado por pessoas interessadas em alugar o imóvel. Ele não pensou duas vezes e fechou contrato de um ano, pelo valor mensal de R$ 1,5 mil. Ele conta que se fosse alugar a casa em uma situação habitual conseguiria no máximo R$ 700,00. “Houve uma grande valorização de imóveis depois da chegada das obras. Por mim, o pessoal ficava trabalhando no canal por uns 4, 5 anos”, comenta Vicente.
O vendedor diz que a procura por casas na cidade é frequente.
“Há duas semanas minha irmã também alugou o imóvel dela, o valor compensa muito”, explica. Quem percebe essa oportunidade, aproveita para investir na construção ou ampliação de imóveis para alugar. No centro de Mogeiro, é possível encontrar muitos exemplos disso. “Aumentei minha casa e aluguei para um grupo de seis pessoas que está trabalhando nas obras do canal”, conta o aposentado Francisco Soares.
“Graças a Deus depois que as obras começaram, tudo foi dando certo para mim. Meu bar é o meu maior orgulho, eu venci”, declara Leu, que compensa a pouca escolaridade com um forte espírito empreendedor. É no restaurante dela que a maioria dos trabalhadores da obra do canal Acauã-Araçagi faz as refeições diárias. Aos finais de semana, quando estão de folga, os operários e engenheiros da obra também frequentam o estabelecimento. “Tem dia que falta mesa e o jeito é formar uma fila de espera”, conta a comerciante.
A propaganda do restaurante foi feita pelos próprios trabalhadores. “Eu sempre escuto alguém elogiando o tempero da minha comida, isso é muito gratificante, pois é tudo que sei fazer”, declara Leu. “Essa obra vai trazer água, mas antes disso já mudou nossas vidas. A renda que eu tenho hoje nunca imaginei que teria”, confidencia. E mudou mesmo. Depois que a obra começou em Itatuba, a comerciante conseguiu comprar eletrodomésticos e até aumentar a casa, além da reforma no estabelecimento. “E no final do mês ainda dá para comprar roupa e sapato”, afirma.
Com o fluxo de clientes, em sua maioria trabalhadores da obra, Leu teve de fazer adaptações no cardápio. Em tom de brincadeira, ela diz que “o pessoal é exigente”. Aos domingos, quando o movimento é maior, ela chega a fazer 50 buchadas, prato típico do Nordeste. Mas, em dias de semana, pode-se escolher entre galinha de capoeira, camarão, bode, bisteca de boi, e também a buchada. “Olho para a obra e peço a Deus que os dias passem devagar para continuar esse movimento no restaurante”, comenta.
Porém, nesse ponto Leu está errada, pois as obras do canal Acauã-Araçagi estão em ritmo acelerado. São cerca de 1,5 mil homens trabalhando diariamente no canteiro de obras. Os 10 primeiros quilômetros devem ser entregues até junho deste ano e é possível que a conclusão de todo o canal se concretize em 2015, um ano antes da previsão inicial. O canal está dividido em três lotes e está incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2).
MAIS RENDA PARA A CIDADE DE MOGEIRO
O progresso também chegou a Mogeiro, cidade com menos de 14 mil habitantes. Quem ficou feliz da vida foi o comerciante Márcio dos Santos Almeida, que ampliou o horário de funcionamento do mercadinho, onde também funciona uma lanchonete, logo na entrada da cidade. “Ah, essa obra representa muito para nós que moramos aqui no interior. Não só pela água que vai trazer, mas também pelo que já está proporcionando. O movimento na minha lanchonete melhorou dez vezes mais”, revela.
Segundo ele, antes as vendas eram fracas, mas agora dispararam. Todos os dias ele precisa repor a bandeja de salgados para atender a clientela. “A tendência é melhorar”, destaca. Almeida conta que depois da obra, a lanchonete passou a abrir às 5h e fechar às 20h (antes abria às 6h30 e fechava às 17h). Com o aumento da renda, ele conseguiu melhorar de vida. “Acredito que depois do canal ninguém mais vai passar fome nem necessidade no interior”, frisa.
CONSTRUÇÃO CIVIL TAMBÉM 'DISPARA'
O aluguel de imóveis também disparou em Mogeiro. Parte considerável dos trabalhadores, incluindo os profissionais de nível superior (engenheiros), passou a residir no município, pela proximidade com o canteiro de obras. A cidade agora abriga pessoas vindas de várias outras cidades da Paraíba e também de outros estados. A calmaria do município foi substituída por um 'vai e vem' de ônibus, que leva e traz os trabalhadores diariamente.
O vendedor autônomo Paulo Vicente da Silva Júnior é proprietário de uma casa de 1º andar, em um loteamento da cidade. Em outubro do ano passado, foi procurado por pessoas interessadas em alugar o imóvel. Ele não pensou duas vezes e fechou contrato de um ano, pelo valor mensal de R$ 1,5 mil. Ele conta que se fosse alugar a casa em uma situação habitual conseguiria no máximo R$ 700,00. “Houve uma grande valorização de imóveis depois da chegada das obras. Por mim, o pessoal ficava trabalhando no canal por uns 4, 5 anos”, comenta Vicente.
O vendedor diz que a procura por casas na cidade é frequente.
“Há duas semanas minha irmã também alugou o imóvel dela, o valor compensa muito”, explica. Quem percebe essa oportunidade, aproveita para investir na construção ou ampliação de imóveis para alugar. No centro de Mogeiro, é possível encontrar muitos exemplos disso. “Aumentei minha casa e aluguei para um grupo de seis pessoas que está trabalhando nas obras do canal”, conta o aposentado Francisco Soares.
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