sábado, 1 de fevereiro de 2014

População reclama de acúmulo de lixo nas ruas de Jacumã, na Paraíba

01/02/2014 16h54 - Atualizado em 01/02/2014 16h54 

Moradores denunciam que coleta tem sido precária no distrito do Conde.
Empresa garante que três caminhões recolhem o lixo diariamente no local.
 
Do G1 PB com TV Cabo Branco
 
 

Moradores da Praia de Jacumã, Distrito da Cidade do Conde, no Litoral Sul da Paraíba, afirmam que a coleta de lixo no local está sendo feita de maneira precária. Eles explicam que os sacos de lixo estão se acumulando nas ruas, atraindo insetos e ratos para as residências. O Distrito de Jacumã é tido como um dos destinos mais procurados por turistas que visitam o litoral paraibano.

Segundo os moradores de Jacumã, a coleta de lixo só é feita regularmente na rua principal do distrito e nas ruas próximas à praia. O gerente operacional da empresa responsável pela coleta de resíduos do Conde, Aílton Nunes, garantiu que existem três caminhões que fazem o recolhimento do lixo diariamente em todas as áreas do distrito de Jacumã.
 
A dona de casa Maria Lúcia, em entrevista a TV Cabo Branco, ressaltou os problemas causados pelo acúmulo do lixo próximo às casas. “É muriçoca, mosca, rato, barata. Tudo de ruim que o pobre tem que enfrentar”, desabafou. Para evitar o problema relatado por Maria Lúcia, alguns moradores ateiam fogo no lixo que se acumula, provocando a poluição do ambiente.

De acordo com a ambientalista Christiane Rothvoss, a fumaça provocada pela queima do lixo é altamente prejudicial à saúde. “O ar está sendo poluído pela queima de plástico. O plástico é tóxico quando está sendo queimado. Esse cheirinho é altamente venenoso. É um pavor para população, especialmente para as crianças, respirarem essa fumaça”, comentou.

Canos estourados e desperdício de água
Além do problema da coleta de resíduos, os moradores do Distrito do Conde relatam que os canos que abastacem as casas em Jacumã são constantemente quebrados, devido a falta de calçamento. O contador Marcos Pereira garante que o problema é comum em qualquer época do ano.

"É um problema constante, tanto no inverno, quanto no verão. Como a geografia do local é acidentada, os canos ficam descobertos, não há um trabalho de manutenção, e os carros passam e quebram. Às vezes, a solução vem dos próprios moradores, que para não ficar desperdiçando tanta água fazem um arranjo para consertar", denuncia o contador e morador de Jacumã.


 

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