As notícias reproduzidas pelo blog Meio Ambiente da Paraíba têm o objetivo de oferecer um panorama do que é publicado diariamente sobre o meio ambiente da Paraíba e não representam o posicionamento dos compiladores. Organizações e pessoas citadas nessas matérias que considerem seu conteúdo prejudicial podem enviar notas de correção ou contra-argumentação para serem publicadas em espaço similar e com o mesmo destaque das notícias anteriormente veiculadas.
Jiboia foi parar nas telhas de uma casa e assustou os moradores.
Período chuvoso favorece a saída de animais do seu habitat natural.
Do G1 PB
Cobra
estava entre as telhas da casa e assustou os moradores que acionaram a
Polícia Ambiental para capturar o animal (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Uma cobra jiboia foi encontrada dentro de uma casa na comunidade Bola na Rede, no Bairro do Novaes, em João Pessoa.
A cobra estava entre as telhas da casa e assustou os moradores que
acionaram a Polícia Ambiental para capturar o animal. Muitos curiosos se
aglomeraram na porta da casa.
De acordo com informações do cabo Sérgio, da Polícia Ambiental,
tratava-se de uma jiboia pequena. Segundo o policial, o período chuvoso
favorece a saída de animais como cobras e jacarés do seu habitat, que
terminam por entrar nas casas das pessoas. A cobra capturada não estava
machucada e será solta na mata.
Acidente aconteceu na Rua Edvaldo Cavalcanti Pinho, nesta segunda-feira. Motociclista fraturou a perna esqueda, segundo Corpo de Bombeiros.
Do G1 PB
Um
motociclista fraturou a perna esquerda após sofrer um acidente
provocado pela queda de um galho, na Rua Edvaldo Cavalcanti Pinho, no
bairro de Cabo Branco em João Pessoa na manhã desta segunda-feira (29).
De acordo com o Corpo de Bombeiros, responsável pelo atendimento ao
motociclista, a vítima estava só no momento do acidente. O motociclista
afirmou que o galho caiu sobre ele no momento em que ele passava pela
rua. Ele foi encaminhado pelo Corpo de Bombeiros para o Hospital de
Emergência e Trauma de João Pessoa (Foto: Lucas Barros/G1)
Da última sexta (26) até esta segunda-feira (29) foram registrados 110 mm.
Defesa Civil atendeu ocorrências em nove áreas de risco da capital.
Do G1 PB
Alguns pontos de alagamento foram registrados em João Pessoa após as chuvas deste domingo (28) Foto: Walter Paparazzo/G1)
Nas últimas 72 horas foram registradas chuvas em todas as regiões da
Paraíba, conforme dados da Agência Executiva de Gestão das Águas do
Estado da Paraíba (Aesa). Os maiores volumes foram encontrados na faixa
leste do estado, nas regiões do Litoral, Agreste e Brejo. Somente em João Pessoa
choveu cerca de 110 mm entre a sexta-feira (26) e a manhã desta
segunda-feira (29), quase metade dos 259 mm que foram registrados
durante todo o mês de abril.
Em João Pessoa, as chuvas causaram alagamentos em todos os bairros,
enchentes em comunidades ribeirinhas e um pequeno deslizamento em uma
barreira no bairro do Cristo Redentor. Segundo a Defesa Civil de João
Pessoa, o maior problema registrado nas últimas horas na capital é a
obstrução de galerias, o que causa alagamentos nas principais vias.
“Registramos ocorrências em vários pontos de João Pessoa nesta segunda,
devido às chuvas. Principalmente por conta da enchente no Rio
Jaguaribe. Tivemos problemas no bairro São José e na comunidade do
Timbó, no Bancários. Ainda estamos monitorando as áreas do Cuiá e de
Cruz das Armas. Todas as famílias atingidas pela enchente estão sendo
levadas para abrigos. Estamos trabalhando juntos com a Seinfra
(Secretaria Municipal de Infraestrutura) para desobstruir as galerias
que estão com lixo, principal causa dos alagamentos na cidade”, explicou
Genival Filho, técnico da Defesa Civil de João Pessoa.
De acordo com a Aesa, a previsão é de que o tempo fechado permaneça na
área do Litoral, Agreste e Brejo nas próximas 24 horas. Segundo a
meteorologista Marle Bandeira, as chuvas que atingiram a faixa leste da
Paraíba foram causadas pela umidade vinda do oceano. “Os ventos vindos
do Nordeste e Sudeste trouxeram a umidade vinda do oceano e contribuíram
para o clima de instabilidade na faixa litorânea, principalmente. A
previsão para as próximas horas é de chuvas persistentes no Leste do
estado e chuvas isoladas no Sertão, Cariri e Curimataú”, avaliou.
Árvore interditou uma das principais ruas dos Bancários. Moradores do local também ficaram sem energia eletrica.
Do G1 PB
Árvore
caiu e interditou uma das principais ruas dos Bancários; moradores
também ficaram sem energia elétrica (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Uma árvore caiu na manhã deste domingo (28) no bairro do Bancários, na Zona Sul de João Pessoa,
deixando a rua Luís Alves Conserva, uma das mais movimentadas do
bairro, interditada e moradores da localidade sem energia elétrica. As
chuvas que caíram durante toda a madrugada deste domingo também deixaram
alguns pontos de alagamento por toda a capital.
Moradores da rua do Bancários informaram que a queda da árvore, de
aproximadamente 30 anos, causou diversos transtornos. Além da rua
interditada, a árvore rompeu os cabos de energia, deixando as pessoas
impossibilitadas de abrir os portões eletrônicos para saírem de casa. De
acordo com Josealdo Leite, morador de um prédio que fica na frente do
local onde a árvore caiu, já havia a intenção de elaborar um documento
solicitando que a árvore fosse removida pela Semam.
“Houve um estrondo muito grande, acho eu que de algum transformador ou da fiação, na hora que a árvore caiu”, disse Josealdo.
Apesar dos transtornos causados pela queda, nenhum carro foi atingido e
nenhuma pessoa ficou ferida. Equipes da Superintendência Executiva de
Mobilidade Urbana (Semob), do Corpo de Bombeiros e da concessionária de
energia elétrica foram enviadas ao local, para reestabelecer os
serviços.
No início da semana passada outras árvores caíram em decorrência das
chuvas na capital, atingindo muros e carros. Para o chefe de Divisão de
Arborização e Reflorestamento da Secretaria do Meio Ambiente da capital
paraibana (Seman), Anderson Fontes, o plantio inadequado dessas árvores é
a principal causa dos tombamentos.
“Podemos afirmar que a maior parte desses acidentes com árvores
acontece por causa do plantio errado. Como muitas são plantadas em
calçadas, com as chuvas, que têm sido intensas, acabam tombando”,
explicou Anderson Fontes.
Alguns pontos de alagamento foram registrados em João Pessoa após as chuvas deste domingo (28) (Foto: Walter Paparazzo/G1)
De acordo com a Defesa Civil foram registradas algumas ocorrências de
casas alagadas nos bairros de Cruz das Armas, Valentina Figueredo e
Centro. No bairro do Jardim Luna, o muro de um prédio caiu e uma casa
caiu no bairro do Costa e Silva.
Em João Pessoa, são 53 mil pessoas que vivem em áreas de risco. Os
pontos considerados de maior apreensão pela Defesa Civil Municipal são
as comunidades do Bairro São José e Saturnino de Brito.
“No Bairro São José, por conta de algumas famílias ainda viverem às
margens do Rio Jaguaribe. Já na Comunidade Saturnino de Brito o problema
é com relação ao risco de desabamento de algumas casas que ficam
próximo a barreiras”, explicou Noé Estrela, coordenador da Defesa Civil
municipal .
De
acordo com o pesquisador do Inpe José Marengo, o aumento da temperatura
e a falta de chuva podem ser os principais responsáveis pela aridez na
região
Cidades | Em 27/04/2013 às 09h19, atualizado em 27/04/13 às 09h23 | Por Redação, com Agência Brasil
Paraíba poderá virar deserto
Estudos
do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) com base em
tendências climáticas revelam que, em 2100, parte do Semiárido
brasileiro será uma região de deserto. De acordo com o pesquisador do
Inpe José Marengo, o aumento da temperatura e a falta de chuva podem ser
os principais responsáveis pela aridez na região.
Os efeitos
mais agressivos da estiagem estão concentrados na Região Nordeste, onde o
Ministério do Meio Ambiente (MMA) já identificou oficialmente quatro
núcleos de desertificação: são 1.340 quilômetros quadrados e
aproximadamente 1400 municípios em 11 estados. A área abrange 16% do
território brasileiro.
Os núcleos estão localizados na região do
Seridó, na Paraíba, onde o fenômeno ocorre devido à falta de manejo da
caatinga para atender a pecuária extensiva e a demanda energética; na
região de Xingó, que compreende municípios nos estados de Alagoas,
Pernambuco, Sergipe e Bahia, a ocorrência se dá devido à irrigação sem
critérios técnicos, provocando a salinização dos solos; Na região de
Gibões (PI), ocorre uma intensa degradação do solo por processo de
mineração inadequado; e na região do Irauçuba (CE), por falta de manejo
dos recursos naturais.
“Em 2050, algumas partes do Semiárido já
podem passar a ser áridas. Atualmente chove apenas parte do ano e a
precipitação é mal distribuída. No caso da aridez, é quando não há
chuva”, explica. Para Marengo, a situação atual do Semiárido é
preocupante devido à duração da estiagem. A rigorosa escassez de chuvas
pelo segundo ano consecutivo impõe à região a pior seca dos últimos 50
anos, que atinge 1.046 municípios.
“O maior problema é que a
população ainda não está adaptada à seca. E o fato não é um fenômeno
surpresa, já aconteceu antes. Atualmente a população que sofre com os
efeitos da estiagem, abandona seus terrenos no campo e migra para as
grandes cidades. Isso pode criar um problema social, a pessoa
desesperada por comida faz saques. Ela não quer roubar, só quer comer. O
impacto da seca já passou a ser um fenômeno social, político, não
apenas meteorológico”.
De acordo com o pesquisador em
geoprocessamento da Embrapa Semiárido, Iêdo Sá, o processo de
desertificação é consequência de fatores humanos e climáticos. “O
Semiárido tem uma série de condicionantes como clima, solo, água e
regime de chuvas que é muito favorável a processos de degradação de
ambiente. Associados com práticas inadequadas adotadas pelo homem, às
vezes por ignorância, por má-fé ou falta de capital, [provocam a
desertificação].
Dentre os fatores humanos, ele destaca o
desmatamento, a extração excessiva de produtos florestais, as queimadas,
a sobrecarga animal, o uso intensivo do solo e seu manejo inadequado e,
por último, o emprego de tecnologias não apropriadas para ecossistemas
frágeis. “Com respeito às causas climáticas da degradação, é possível
mencionar as recorrentes e prolongadas secas que afetam vários países e
que [agravam] ainda mais as consequências derivadas da ação humana”
Sá
explica que nas áreas em processo de desertificação as proporções de
pobreza e de indigência estão acima da média nacional. Segundo ele, no
Nordeste brasileiro, uma área maior do que o estado do Ceará já foi
atingida pela desertificação de forma grave ou muito grave.
“Do
mesmo modo, a pobreza e a indigência, geralmente, afetam a população
rural em maior proporção do que a população urbana, mesmo que, em
números absolutos, haja mais pobres nas cidades. É comum no meio rural
que parte dos membros do grupo familiar migrem, temporária ou
permanentemente, em busca de atividades de maior produtividade, seja na
própria agricultura seja em outros setores”.
Para combater o
processo, o MMA tem destinado em torno de R$ 25 milhões a iniciativas de
uso sustentável dos recursos naturais. De acordo com o diretor do
Departamento de Combate à Desertificação do ministério, Francisco
Barreto Campello, para viabilizar a aplicação dos recursos, a pasta
viabilizou um conjunto de projetos que promovem a convivência com a
semiaridez para o combate à desertificação, visando à segurança
alimentar, energética, hídrica e da biodiversidade.
O processo de
desertificação não se observa apenas no Semiárido brasileiro. Segundo
Campello, o fenômeno está presente em 34,7% da superfície do planeta, em
uma área onde vivem cerca de 41,3% da população. Na América Latina,
dados da Organização das Nações ?Unidas para a Alimentação e a
Agricultura (FAO) revelam que mais de 516 milhões de hectares são
afetados no mundo. Como resultante do processo perdem-se cerca de 24
bilhões de toneladas por ano da camada arável e produtiva do solo, o que
afeta de forma negativa a produção agrícola e o desenvolvimento
sustentável.
Sobre os efeitos da longa estiagem provocada pelo
clima semiárido, José Marengo destacou a iniciativa de Israel como uma
experiência de sucesso no convívio com a falta de chuva. “Israel também
tem seca, como a do Semiárido brasileiro, mas não tem os mesmos
problemas. Há produção [agrícola] o ano todo. Os investimentos do setor
privado são muito fortes. Lá eles aprenderam a conviver com a seca. Um
país pequeno, [com alto grau de tecnologia] – ideal para ser aplicado no
Brasil, como já é usado em Petrolina. Na cidade, há um investimento
forte com a agricultura”.
Segundo o pesquisador do Inpe, a região
de Sahel, na África também tem um clima semelhante ao do Semiárido
brasileiro. Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) mostram que a
piora da situação da seca na região do Sahel já afeta 15 milhões de
pessoas, incluindo 1 milhão de crianças, com a escassez de alimentos e o
agravamento da desnutrição. De acordo com o Conselho de Segurança da
ONU, a presença de grupos terroristas armados, junto com a pobreza
crônica e a alta dos preços dos alimentos, torna o problema ainda mais
delicado na região africana.
A
Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), por meio da Secretaria
Municipal de Saúde (SMS), monitora a qualidade da água consumida pela
população do município com exames que são realizados diariamente, desde o
início deste ano. A ação é realizada pela Gerência de Vigilância
Ambiental e Zoonoses e acontece em todos os bairros da Capital.
Mensalmente, são realizados exames em cerca de 50 amostras coletadas.
De acordo com Nilton Guedes, gerente de Vigilância Ambiental da SMS, as
amostras são coletadas, prioritariamente, em bairros com falta
constante de água, bem como nas comunidades abastecidas por soluções
alternativas, como poços e cisternas improvisadas. Depois, a equipe vai
aos locais atendidos pelo sistema de abastecimento regular. “A água que
a população consome deve atender aos parâmetros microbiológicos,
físicos, químicos e radioativos previstos pelo Ministério da Saúde, de
maneira que não ofereça riscos à saúde”, disse.
O resultado
das coletas aponta os locais onde a qualidade do líquido é satisfatória
ou não, para que sejam tomadas as medidas necessárias. “Avaliamos o
local que apresenta problemas e desencadeamos um processo de
investigação para descobrir onde está o problema. Verificamos desde a
primeira torneira em que chega água na residência até reservatórios
onde não tenha sido feita a limpeza adequada”, enfatizou.
A
coleta é feita com uso de luvas e máscara. Antes, o agente limpa a
torneira com álcool a 70% e deixa a água escorrer por alguns segundos,
até recolhê-la em uma bolsa de plástico aberta somente na hora da
coleta. Depois, a amostra é acondicionada em caixa isotérmica, com gelo
reciclável e de forma adequada, para que não ocorram perdas durante o
transporte.
Hipoclorito – Uma das medidas de
controle da água adotadas pela SMS é a aplicação de hipoclorito em
águas sem tratamento. “Nos locais em que ainda não há uma distribuição
constante de água potável, as pessoas são obrigadas a armazená-la.
Adicionamos hipoclorito à água obtida dos poços e cacimbas para
torná-la potável”, explicou.
Paralelamente à avaliação da
água, os agentes de saúde estão realizando um mapeamento dos pontos com
dificuldade de acesso à água potável, para distribuir o hipoclorito de
forma mais eficaz e organizada. “Além de mapear esses locais,
registraremos as famílias que vivem ali, para que recebam hipoclorito
de sódio”, disse.
A
'Liquid Sky', uma 'festa rave' que estava programada para ter início na
noite deste sábado (27), na Praia do Jacaré, em Cabedelo, localizada na
Região Metropolitana de João Pessoa, foi cancelada por meio de uma
liminar da juíza da 3ª Vara da Comarca de Cabedelo, Andréa Gonçalves
Lopes Lins. O pedido de liminar foi da Promotoria de Justiça de
Cabedelo, por meio de seu coordenador, promotor de Justiça Ronaldo José
Guerra, que ingressou com a ação cautelar.
O evento, que estava
com início previsto para as 20h e término somente às 10h deste domingo
(28), teria a participação de DJ's internacionais e seria realizada em
um terreno situado por trás do Solar das Águas, na Praia do Jacaré. "A
juíza Andréa Lins foi sensível ao perigo que o evento representava aos
que se fariam presentes e acolheu a pretensão ministerial, tendo em
vista que os organizadores não conseguiram reunir a documentação
necessária para a sua realização, bem como descumpriram os prazos
estabelecidos na Lei Municipal 1.382/2007, que rege a espécie",
justifica o promotor de Justiça Ronaldo Guerra.
Dentre as várias
irregularidades apontadas pelo Ministério Público estão a ausência de
licenças da Superintendência de Administração do Meio Ambiente do Estado
da Paraíba (Sudema-PB), do Corpo de Bombeiros e do Conselho Regional de
Engenharia e Agronomia do Estado da Paraíba (Crea-PB), em relação à
estrutura montada; além de contingente policial insuficiente, tendo em
vista a distribuição do efetivo em várias áreas de Cabedelo, atendendo a
planejamento prévio.
Conforme Ronaldo Guerra, "há que se
registrar que o Ministério Público não é contrário ao evento ou a
quaisquer outros do gênero, mas, da forma como se apresenta,
abruptamente, sem obter as devidas autorizações e atentar aos prazos
legais, torna-se inexequível, não havendo a mínima condição para que
ocorra sem que danos ao patrimônio, ao meio ambiente e à integridade
física aconteçam, podendo afetar, até mesmo, a vida dos espectadores, os
quais compareceriam aos milhares".
O que é uma 'rave'
'Rave'
é um tipo de festa que acontece em sítios (longe dos centros urbanos)
ou galpões, com música eletrônica. É um evento de longa duração,
normalmente acima de 12 horas, onde DJs e artistas plásticos, visuais e
performáticos apresentam seus trabalhos, interagindo, dessa forma, com o
público. O termo 'rave' foi originalmente usado por caribenhos de
Londres em 1960, para denominar sua festa local.
Em meados da
década de 1980, o termo começou a ser usado para descrever uma cultura
que cresceu do movimento 'Acid House', de Chicago, nos Estados Unidos, e
evoluiu no Reino Unido. Hoje em dia, existe outra denominação que
caracteriza 'rave' de pequeno porte, conhecida como 'PVT', ou seja,
'private' (festa privada), na qual a maioria das pessoas que comparecem
são convidados e convidados dos convidados, sendo realizados também em
sítios, chácaras ou outros lugares ao ar livre.
Tambaba é uma linda praia do litoral paraibano onde se pratica nudismo, e
mulher nua foi a coisa mais bonita que Deus criou. Pois então, Tambaba é
um paraíso. Aí chegam uns políticos matreiros juntos com empresários
inescrupulosos (ou vice-versa) é querem destruir esse Paraíso com uma
invasão turístico-imobiliária. Não conseguirão. O intelectual humanista,
inventor e multimídia Reginaldo Marinho deu início a uma luta em defesa
de Tambaba que vem se alastrando nas redes sociais. A revista Folha do
Meio Ambiente (www.folhadomeio.com.br) encampou a luta e deu curso à
campanha ambientalista, vários portais e blogs ecoaram. A indignação com
a ameaça de destruição da reserva ecológica de Tambaba vai se
alastrando e as vozes se alevantam (permitam-nos o uso da
grandiloquência camoniana), como se pôde ver, por exemplo, na vigorosa
carta-denúncia de Heitor Cabral.
O Blog ROCHA 100 entra na luta, como já o vinha fazendo o Portal 100
Fronteiras, por influência da tenacidade de Reginaldo Marinho.
Cumpre não arrefecer; e ainda mais: ampliar o movimento, fazer um grande
encontro dos defensores de Tambaba, ir à Asssembléia Legislativa e
Câmaras Municipais, acionar o Ministério Público. Enfim, fazer tudo que
for possível e não sossegar até que a ameaça predadora esteja
definitivamente afastada.
Materias recicláveis pegaram fogo após queda de fio elétrico. De acordo com Corpo de Bombeiros, ninguém ficou ferido.
Do G1 PB
Corpo
de Bombeiros registra princípio de incêndio após queda de fio elétrico
sobre materiais recicláveis (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Um depósito de material reciclável pegou fogo no início da tarde deste
sábado (27) após um fio de energia elétrica se partir por conta de um
curto-circuito e cair em cima dos materiais no bairro do Roger, em João Pessoa. Em pouco tempo, muita fumaça tomou conta do local.
O Corpo de Bombeiros foi acionado por policiais militares que passavam
no momento e presenciaram o acidente. De acordo com o sargento Josélio,
do Corpo de Bombeiros, ninguém ficou ferido. “Assim que fomos acionados
pela nossa Central de Operações, viemos e debelamos as chamas”, disse.
No Agreste, Brejo e Litoral, o sol aparece, mas há possibilidade de chuvas.
Maior precipitação da quinta foi em São José de Caiana, com 16 mm.
Do G1 PB
A Paraíba tem previsão de mais chuvas nesse fim de semana, com chuvas
isoladas principalmente à noite nas regiões do Sertão, Cariri e
Curimataú, confome informou a meteorologista Carmem Becker, da Agência
Executiva de Gestão das Águas (Aesa). Ainda segundo ela, no Agreste,
Brejo e Litoral, o sol aparece, mas há possibilidade de chuvas
ocasionais. Para a próxima semana, há previsão das chuvas serem mais
frequentes e mais fortes.
Entre as 7h da quinta-feira (25) e as 7h desta sexta-feira (26), a Aesa
registrou chuva em 22 das 269 estações pluviométricas monitoradas pelo
órgão. As chuvas ocorreram em 22 municípios com maior precipitação em São José de Caiana, onde choveu 16 mm.
O período chuvoso do Sertão, Cariri e Curimataú é de fevereiro a maio e
o inverno do Agreste, Brejo e Litoral acontece entre os meses de abril a
julho e, com essas primeiras chuvas a temperatura, já começa a baixar
um pouco.
De acordo com a meteorologista Carmem Becker, até esta sexta-feira
(26), os municípios onde mais choveu são: Vista Serrana (219.5 mm), Belém do Brejo do Cruz (211.7 mm), Diamante (210.7 mm) e São José do Brejo do Cruz (209.5 mm). Em João Pessoa, o acumulado das chuvas de abril registra 150.9 mm e, na cidade de Campina Grande, choveu 95.5 mm.
Os 122 açudes monitorados pela Aesa estão hoje com o volume acumulado
de aproximadamente 1,5 bilhão de metros cúbicos (1.488.081.947 m³). A capacidade máxima dessas barragens é de 3.942.343.207 de metros cúbicos
d’água.
Na Paraíba,
aproximadamente 28 mil trabalhadores poderão ficar sem empregos;
estimativa é da Associação de Plantadores de Cana da Paraíba.
Maria Livia Cunha
A proibição da queima da cana-de-açúcar poderá levar à demissão cerca de
280 mil trabalhadores rurais na região Nordeste, segundo cálculos da
União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida). Na Paraíba, o número de
desligamentos chegará a 10% do total (28 mil trabalhadores), segundo
estimativa da Associação de Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan-PB).
O assunto foi abordado durante uma audiência pública no Supremo
Tribunal Federal (STF), nessa semana. A expectativa da cadeia produtiva
da cana-de-açúcar é que seja definido – e não foi ainda – um prazo para a
eliminação das queimadas de canaviais em pequenas propriedades e áreas
com declividade superior a 12 graus. De acordo com o presidente da
Unida, Alexandre Andrade Lima, o fim desta prática não só aumentará
desemprego, mas inviabilizará grande parte das pequenas e médias
produções.
No entanto, o presidente do Sindicato da Indústria do Álcool na
Paraíba (Sindalcool-PB), Edmundo Barbosa, não acredita que o Estado
passará por demissões. Ele explicou que o ministro do STF, Luiz Fux,
demonstrou, durante a audiência desta semana, que não seria ponderado
tomar uma decisão taxativa e imediatista sobre o fim da queima da
cana-de-açúcar.
“Na verdade, nós já estamos convivendo com esta ideia há algum tempo,
por isso que esta notícia de 'demissões', perde um pouco da sua força.
Esperamos esta mudança para entre 2017 e 2018 e o setor já passa por
adaptações e se prepara para a mecanização da colheita”, afirmou.
A Unida, por outro lado, pede por um prazo mais extenso. O órgão de
classe defende uma transição da legislação compatível com a realidade de
adaptação do setor. O prazo esperado pelos canavieiros é de, no mínimo,
15 anos.
IMPACTO
Embora responda por 12% da produção de cana no Brasil, o Nordeste
emprega 35% da mão de obra do setor no país. Neste contexto, vale
lembrar que o setor agropecuário contabilizou a segunda maior baixa no
emprego formal no trimestre deste ano (-3.447 postos de trabalho no
período), na Paraíba. Este foi ancorado pela queda ainda maior no saldo
das usinas de cana-de-açúcar na indústria de transformação (-5.815
postos de trabalho) – ampliado no período de entressafra pela forte
estiagem. Com a possibilidade de demissões definitivas e dependendo das
chuvas e capitalização do setor, o saldo paraibano (admissões menos
demissões) pode cair ainda mais até o final do ano.
Segundo Edmundo Barbosa, para evitar que isto aconteça, os
trabalhadores da cana-de-açúcar deverão passar por uma requalificação
dentro das usinas e deverão ser reposicionados para outras funções. “O
fim da queima é defendido, porque esta prática é danosa em alguns
aspectos. Mas, o mais importante, é que o trabalho de requalificação dos
trabalhadores já começou, já é uma realidade dentro da Paraíba”,
assegurou.
Alexandre Lima, por outro lado, afirmou que a maioria dos
trabalhadores é analfabeta e terá dificuldade de ser reaproveitada em
outros setores. “É preciso sensibilidade para evitar um caos na região",
disse.
Canavieiros querem colheita mecanizada
Para o presidente da Asplan-PB, Murilo Paraíso, a colheita
mecanizada da cana-de-açúcar facilitaria as operações de corte de cana e
a tornaria mais barata em comparação à colheita manual de cana crua.
“Ela é possível no estado da Paraíba. A colheita manual é quase que
inviável em grande escala, pois diminui em muito o rendimento dos
cortadores e até deixa o trabalho mais árduo”, explicou.
Segundo o presidente da Unida, Alexandre Andrade Lima, a colheita
mecanizada está longe de se tornar uma realidade compatível com a
topografia acidentada da região. “A prática é indispensável nas áreas
com declives médios porque as máquinas são incapazes de realizar a ação.
Apenas 31% dos canaviais nordestinos apresentam área plana”,
acrescentou.
Fora isto, o engenheiro agrônomo da Asplan, Luís Augusto de Lima,
ressaltou que os pequenos e médios produtores que são a maioria, não têm
recursos para investir nessas máquinas, inviabilizando assim esse tipo
de colheita.
Verbas são destinadas a obras de abastecimento de água e esgotamento.
No total, foram liberados R$ 464 milhões para três capitais nordestinas.
Do G1 PB
O Governo Federal liberou por meio do Ministério das Cidades o repasse
de R$ 80 milhões para execução de obras de abastecimento de água e de
esgotamento sanitário em João Pessoa.
As verbas estão incluídas na segunda fase do Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC). O repasse foi publicado no Diário Oficial da União
(DOU) na quinta-feira (25).
A verba será usada na complementação da 2ª etapa do Sistema Adutor
Abiaí-Popocas, obra promovida pelo governo da Paraíba. No total, o
Governo Federal liberou R$ 464 milhões para três capitais nordestinas.
Além de João Pessoa, receberão o repasse as cidades de Fortaleza (R$ 226 milhões) e Aracaju (R$ 150 milhões).
Conforme a publicação do DOU todos os proponentes beneficiados deverão
apresentar a relação de documentos descrita no Manual de Instruções para
Contratação e Execução dos Programas e Ações do Ministério das Cidades
inseridos na 2ª fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) à
Gerência de Desenvolvimento Urbano da Caixa Econômica Federal da área de
jurisdição correspondente à localização do empreendimento. O repasse
não prevê contrapartida obrigatória, exceto quando indispensável à plena
funcionalidade da obra.
Para construir
em Campina Grande, empresários terão que plantar uma cota determinada,
que vai variar de acordo com o tamanho da construção.
Isabela Alencar
Um projeto para transformar Campina Grande em uma cidade verde pretende
aproveitar as grandes construções para o plantio de árvores. De acordo
com o secretário municipal de Obras, André Agra, depois que o novo
código for aprovado, um dos pré-requisitos para que o responsável por
uma construção receba a licença é o cultivo de espécies nativas. Na
próxima segunda-feira, será aberto um debate sobre o tema, no Portal da
Transparência da Prefeitura de Campina Grande.
O secretário explicou que o projeto ainda está sendo estudado em
diversos pontos e que deverá passar pela aprovação da Câmara dos
Vereadores até o meio do ano. “A nossa intenção é reflorestar a cidade, é
transformar Campina Grande em uma cidade verde. As mudas de árvores
serão cultivadas em vários locais do município, como parques e praças,
tudo seguindo critérios específicos”, informou.
Na prática, o novo código funcionará da seguinte forma: para
construir na cidade, o empresário terá que plantar uma cota determinada,
que vai variar de acordo com o tamanho da construção, para receber a
licença. Para receber o alvará, deverá ser apresentada a comprovação do
plantio, e caso isso não seja feito, a licença poderá ser até cassada.
“Ainda não definimos números, mas a expectativa é de que sejam
construções com, no mínimo, entre 500 m² a mil metros quadrados. A
prefeitura é quem escolherá os locais do cultivo e as árvores que
deverão ser plantadas”, disse. O secretário também informou que um
especialista deverá fazer um levantamento sobre as espécies nativas que
poderão ser cultivadas na cidade. Hoje, em Campina Grande, existe um
déficit de cerca de 600 mil árvores.
Para atrair a atenção da sociedade, a prefeitura municipal deverá abrir um espaço para debates e sugestões sobre o novo código, no Portal da Transparência de Campina Grande.
“Nós precisamos da participação da população para terminar de elaborar o
código, que sem dúvida trará inúmeros benefícios para a cidade, fazendo
com que, no futuro, Campina Grande também seja reconhecida como um
município verde”, contou.
Período chuvoso propicia a ampliação das áreas impróprias a banho.
Praia de Manaíra deve ser evitada por banhistas em sua totalidade.
Do G1 PB
Os paraibanos e turistas que visitam a Paraíba têm que ter cuidado
redobrado esta semana ao visitar as praias do litoral. Isto porque cinco
praias foram classificadas como impróprias para banho, segundo o
relatório semanal de balneabilidade da Superintendência de Administração
do Meio Ambiente (Sudema).
De acordo com a química Andréa Fidele, coordenadora de Medição
Ambiental da Sudema, o período chuvoso propicia a ampliação das áreas
impróprias à balneabilidade. “Devido às chuvas, as galerias são todas
lavadas e essas águas escoam para as praias nos canais pluviais,
contaminando a área”, explicou.
As praias do Jacaré, em Cabedelo, da Penha e de Manaíra, ambas em João Pessoa, e de Maceió e Pitimbu,
no município de Pitimbu, devem ser evitadas pelos banhistas. As outras
51 praias paraibanas podem ser aproveitadas uma vez que foram
classificadas nas categorias excelente, muito boa e satisfatória.
Na Praia do Jacaré, a análise da Sudema constatou que está imprópria
para o banho a área localizada na margem direita do estuário do Rio
Paraíba. Em Pitimbu, os banhistas devem evitar a praia de Pitimbu e a
faixa de praia localizada 100 metros à direita e à esquerda da
desembocadura do Riacho do Engenho Velho.
Na capital, os banhistas devem evitar o trecho próximo ao Rio do Cabelo
e toda a extensão da praia de Manaíra, entre o final da Avenida Ruy
Carneiro e o início da Avenida Flávio Ribeiro Coutinho.
Toda a Praia de Manaíra esta imprópria para banho (Foto: Krystine Carneiro/G1)
O relatório é válido até a próxima quinta-feira (2). A Sudema ainda
recomenda aos banhistas que evitem os trechos de praias localizados em
áreas frontais a desembocaduras de galerias de águas pluviais,
principalmente se houver indício de escoamento recente.
A Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa) prevê que, no Litoral
paraibano, o sol apareça neste fim de semana, mas há possibilidade de
chuvas ocasionais. Para a próxima semana, há previsão das chuvas serem
mais frequentes e mais fortes.
Estado e Iphaep têm que elaborar inventário em até seis meses.
Procurador-geral do Estado disse que vai solicitar reunião entre setores.
Do G1 PB
O Ministério Público da Paraíba
ajuizou, na última quinta-feira (25), uma ação civil pública de
obrigação de fazer contra o Estado da Paraíba e o Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba (Iphaep) para
garantir a proteção do patrimônio social de João Pessoa. O
procurador-geral do Estado, Gilberto Carneiro, informou que ainda não
foi notificado.
A ação requer que a Justiça determine ao Estado e ao Iphaep a
realização imediata de inventário - que deve ser concluído no prazo de
seis meses - de todos os bens móveis, imóveis, artísticos e documentais
que devem ser conservados e preservados como patrimônio da coletividade
pelo seu valor histórico, artístico, arquitetônico, paisagístico e
cultural.
Gilberto Carneiro explicou que vai aguardar a notificação para poder
apresentar os argumentos do Governo e insistir que haja uma reunião,
mediada pelo procurador-geral de Justiça, Oswaldo Trigueiro, envolvendo
todos os órgãos. Essa reunião teria o objetivo de definir
responsabilidades para vários setores.
“Fiquei supreso com a ação porque na semana passada eu protocolei um
pedido para que houvesse essa reunião. Nós entendemos que a
responsabilidade não é só do Estado. Inclusive, existe um convênio com a
União firmado pelo município de João Pessoa, no âmbito da Semam
[Secretaria do Meio Ambiente], que assegura a transferência de recursos
para realizar esse inventário”, comentou o procurador, que questionou o
porquê de apenas o Estado e o Iphaep terem sido mencionados na ação.
A ação também requer que a Justiça obrigue o Estado e o Iphaep a
providenciarem as imediatas averbações junto aos Cartórios de Registro
de Imóveis da cidade do tombamento de todos os bens, sejam eles
protegidos por tombamento individual ou por tombamento da zona do Centro
Histórico de João Pessoa.
Outra medida requerida pelo MP na Justiça é a condenação do Estado e do
Iphaep por danos morais coletivos e a aplicação de multa pessoal ao
governador do Estado.
Segundo o promotor de Justiça João Geraldo Barbosa, o patrimônio
cultural e histórico, até hoje, não foram formalmente discriminados e
identificados como bens culturais de interesse público pelo Estado,
através de seu órgão técnico responsável, o Iphaep. Ele ainda
acrescentou que esse patrimônio está sendo ameaçado pela omissão do
poder público e pela especulação imobiliária, que vem se caracterizando
como fator determinante para a ação irregular e ilegal de intervenções e
reformas em bens imóveis protegidos.
O MP ainda destacou que, desde novembro do ano passado, a promotoria de
Justiça vem dialogando com os órgãos competentes - como a Secretaria de
Cultura do Estado, o Iphan (Instituto Nacional do Patrimônio Histórico)
e Iphaep e a Coordenadoria de Proteção ao Patrimônio Cultural do
Município de João Pessoa (Copac) - para encontrar uma solução
administrativa para o abandono, a degradação e o descuido em que se
encontra grande parte dos bens históricos e culturais da capital.
Audiências foram realizadas e recomendações expedidas para evitar a
judicialização da questão. No entanto, a falta de ação dos gestores e a
demora no atendimento às recomendações ministeriais motivaram a ação
civil pública. “A ausência de proteção de um bem cultural extermina a
memória e a identidade de épocas e de vidas porque as mesmas embasam e
constroem a história das gerações passadas, presentes e futuras. Essa
omissão serve para alienar povos e civilizações, pois a ação dos seus
algozes preserva, apenas, os seus interesses e não os da coletividade”,
argumentou o promotor de Justiça.
O prefeito de Pedras de Fogo Derivaldo Romão (PSB) visitou o canteiro
de obras da fábrica da Companhia Brasileira de Vidros Planos – CBVP, do
Grupo Cornélio Brennand. que está investindo R$ 66 milhões na nova
unidade. O início das operações está previsto para o segundo semestre de
2013. Esta será a primeira fábrica de vidros do Litoral Sul da Paraíba,
o grupo instalou unidade similar na cidade de Goiana no vizinho Estado
de Pernambuco.
“Esse equipamento dará um grande impulso em nossa economia e irá
trazer muitas oportunidades nos postos de trabalho para nossa população
que comemorou a iniciativa do Grupo Cornélio Brennand”, destacou
professor Dedé, como é carinhosamente chamado pela população de Pedras
de Fogo.
A CBVP, que deverá gerar 150 empregos diretos, implantará tecnologia pioneira,
com ganho de eficiência operacional, o que a posicionará no patamar das
melhores e mais modernas fábricas de vidros planos do mundo. A escolha
por Pedras de Fogo levou em consideração a localização estratégica em
relação aos municípios paraibanos, além do estímulo e apoio oferecidos
pela gestão socialista no município.
“O grande desafio de nossa gestão é promover políticas efetivas
de emprego e renda, trazendo melhoria na qualidade de vida do nosso
povo. Precisamos acabar com a cultura política pequena e fico muito
feliz com a implantação dessa empresa trazendo grande investimento para o nosso município”, pontuou Derivaldo Romão
A nova unidade propiciará empregos para a população local, que terá acesso a cursos e treinamentos no Brasil
e em outros países detentores do know-how (Itália, Estados Unidos e
França). Na fase de construção, está prevista a geração de até 150
empregos. A companhia terá como principais clientes as indústrias da
construção civil, moveleira e automotiva.
“Iremos oxigenar a economia de nosso município com 150 empregos
diretos, fora os indiretos, imaginem quantos empregos não irão surgir
nos ramos da: alimentação, hospedagem, transporte e de logística para
esta empresa!”, comemorou o prefeito.
O prefeito Derivaldo Romão, também anunciou que novos investimentos
estão sendo capitalizados para Pedras de Fogo: “”Estamos
disponibilizando uma área de 30 hectares do nosso Distrito Industrial,
para que possamos trazer novas empresas para nossa cidade e iremos
desapropriar uma área ao lado da BR 101 no intuito de instalarmos outros
segmentos que darão ao suporte ao Pólo Automotivo de Goiana”, revelou.
Quase meia tonelada de lixo hospitalar está acumulada nos fundos do Hospital Universitário Alcides Carneiro, em Campina Grande.
Isabela Alencar
Pela terceira vez em menos de seis meses, o lixo hospitalar do Hospital
Universitário Alcides Carneiro (HUAC), em Campina Grande, está se
acumulando. Até ontem, quase meia tonelada de lixo continuava empilhada
nos fundos da unidade de saúde, esperando ser coletada. Segundo o
diretor administrativo do HUAC, Roberto Gomes, os resíduos não estão
prejudicando os pacientes, mas um pregão emergencial será realizado e em
15 dias, o lixo acumulado deverá ser retirado do local. A
Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) deverá
realizar mais uma vistoria e poderá triplicar a multa pela
irregularidade.
Os sacos de lixo contendo materiais infecto-contagiosos, objetos
cortantes e perfurantes, como estiletes e seringas, além de outros como
luvas descartáveis e vidros de medicamentos, já atingem cerca de dois
metros de altura. Segundo o coordenador da Sudema, Roberto Almeida, se
não for tratado de forma adequada, o lixo hospitalar pode trazer danos
como o aumento da resistência de bactérias, causando doenças, como
hepatite e HIV ou até piorando o quadro dos pacientes.
“Não importa a quantidade de lixo que está acumulada, mesmo que ela
fosse pequena, não se justifica. Vamos fazer uma nova vistoria no local e
o hospital pode receber uma nova multa, que desta vez pode até ser
triplicada”, disse. O coordenador contou que o HUAC já foi autuado e
multado em R$ 5 mil e agora é reincidente. Contudo, de acordo com o
diretor da unidade, todo o cuidado está sendo tomado, para que os
resíduos não interfiram no bem-estar dos pacientes.
Ele informou que dentro do hospital a limpeza acontece normalmente,
cumprindo as exigências de uma unidade hospitalar do porte do HUAC. “O
que está acontecendo é que a empresa terceirizada e que realiza a coleta
do lixo hospitalar, a Serquip, só recolhe a quantidade que está no
contrato. Como o hospital passou a funcionar em quase 100% depois de
suas reformas, o lixo aumentou. O que vamos fazer agora é um pregão
emergencial para a retirada do lixo que está acumulado e outro pregão
com prazos normais, para aumentar a quantidade de coleta mensal”,
explicou.
Conforme disse, o lixo acumulado deverá ser retirada completamente em
até 15 dias e a coleta normal continuará acontecendo três vezes por
semana e encaminhada para incineração em João Pessoa. Para aumentar a
quantidade de lixo recolhido será realizado um outro pregão, desta vez
com prazo normal, que pode durar até 60 dias, até que a empresa
vencedora inicie os trabalhos. “A Procuradoria Federal já autorizou os
pregões, então já estamos iniciando os processos”, frisou. No hospital
são produzidos diariamente cerca de 860 quilos de lixo hospitalar, por
dia.
Lixo está acumulado no galpão de uma cooperativa de catadores de Campina Grande, trabalhadores reclamam da situação.
Cerca de três toneladas de lixo estão se
acumulando no galpão da Cooperativa Catamais, localizada na Rua Almeida
Barreto, no bairro do São José, em Campina Grande. Conforme uma das
catadoras do local, Maria do Socorro Barbosa, há cerca de dois meses a
prefeitura municipal, responsável pela coleta, não está realizando o
serviço e o lixo está provocando diversos contratempos aos
trabalhadores.
“Esse é o lixo que fica depois que a gente faz o processo de
reciclagem. É lixo orgânico e por isso, incomoda pelo mau cheiro, pelos
bichos peçonhentos e outras coisas. A gente está trabalhando nessa
situação. Não podemos nem comer aqui dentro do galpão, por causa disso”,
lamentou. A catadora contou que as chuvas só pioraram a situação do
lixo, que está caindo em um canal que passa pelo galpão.
“Da última vez que tiraram o lixo foi em fevereiro e já estava em
quase duas toneladas. Eu já fui várias vezes à Secretaria de Serviços
Urbanos solicitar o serviço, mas até hoje (ontem), de nada adiantou”,
disse. A equipe do JORNAL DA PARAÍBA tentou contato com a coordenação de
Limpeza Pública da Secretaria, mas não conseguiu resposta.
Consórcio pode reduzir custos em até 30% para municípios; sistema pode ser benéfico para cidades participantes do projeto.
Isabela Alencar
No próximo ano, todos os municípios brasileiros terão que se adaptar a
Política Nacional de Resíduos Sólidos, inclusive com a implantação de
aterros sanitários para a disposição dos dejetos.
Uma das alternativas encontradas por alguns municípios paraibanos,
especialmente os menores, é a realização de um consórcio, que reduzirá
os custos e impactará menos no meio ambiente. Ontem, 15 municípios da
região do Cariri Oriental discutiram sobre a possibilidade de se unirem
pelo bem da população.
A Lei Federal 12.305/10 determina que o município crie metas para a
destinação final dos resíduos, de forma ambientalmente adequada, com a
implantação de aterros sanitários. O projeto deverá ser colocado em
prática a partir de 2014, podendo o administrador municipal sofrer
penalidades, como improbidade administrativa e até responder por crimes
ambientais, que podem resultar na prisão dos responsáveis.
Ontem pela manhã, representantes de 15 municípios do Cariri Oriental
discutiram, em Campina Grande, a possibilidade da criação de um
consórcio para a criação de um sistema de coleta dos resíduos. Conforme o
secretário Executivo da Associação dos Municípios do Cariri e Agreste
Paraibano (Amcap). Luiz Carlos Gomes, a realização de um consórcio pode
trazer inúmeros benefícios aos municípios menores.
“Além da redução do custo, que pode ser de até 30% em relação ao
município que resolva criar um sistema de coleta de forma individual,
existe a possibilidade de criações de cooperativa para a reutilização
dos resíduos, que podem ser aproveitados em até 90%”, informou. Durante a
reunião, um projeto foi apresentado através da Empresa Suna Engenharia.
Conforme o diretor da empresa, Sebastião Araújo, a proximidade entre os municípios viabiliza a criação de um sistema de coleta.
Ele explicou que uma das 15 cidades convidadas a participar do
consórcio poderá ser a sede do aterro sanitário, mas isso ainda será
discutido. Segundo ele, a criação de um consórcio pode ser a única
alternativa que os municípios menores encontrarão, já que se trata de
uma lei e que já vai começar a vigorar. “A sede escolhida também terá
benefícios como o custo zero com o transporte dos resíduos e ainda
poderá receber investimentos de indústrias que transformam o resíduo em
energia”, afirmou. As 15 cidades que poderão fazer parte do consórcio
são: Boqueirão, Aroeiras, Queimadas, Barra de Santana, Cabaceiras,
Fagundes, Riacho de Santo Antônio, Caturité, Gado Bravo, Alcantil, Barra
de São Miguel, Caraúbas, Santa Cecília, São Domingos do Cariri e Barra
de Santa Rosa.
Segundo a PM Ambiental, animal estava 'tranquilo' e saudável.
Polícia informou que o jacaré tem 1,3 metro de comprimento.
Do G1 PB
Jacaré foi capturado embaixo de carro na cidade de Santa Rita (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Policiais do Batalhão de Policiamento Ambiental capturaram às 5h desta
quarta-feira (24) um jacaré de 1,3 metro de comprimento. De acordo com o
soldado Leandro Régis, o animal estava embaixo do carro de um morador
que percebeu a presença do réptil quando se preparava para sair de casa
com o veículo. Próximo à casa há um rio e os policiais acreditam que as
chuvas recentes tenham contribuído para a saída do jacaré do local. A
captura ocorreu no bairro de Tibiri, em Santa Rita, Região Metropolitana de João Pessoa.
“O jacaré estava tranquilo, o que facilitou o processo de captura com o
uso de uma borracha. Além disso, ele estava, aparentemente, em perfeito
estado de saúde”, afirmou Leandro Régis. “Os moradores contaram que
tiveram um grande susto quando perceberam a presença do animal embaixo
do carro da família”, completou.
Mesmo tranquilo, o soldado garante que os moradores correram risco. “A
mulher do dono do carro percebeu logo a presença do jacaré e acionou a
PM Ambiental, atitude indicada para a população em geral. Podemos dizer
que esse tipo de animal tem uma das maiores mordidas e, nem de longe, a
população deve cogitar em fazer a captura sozinha”, alertou o soldado.
Jacaré foi solto na Mata do Buraquinho, em João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Após ter sido capturado, o jacaré foi solto na Mata do Buraquinho, em João Pessoa.
“Como ele estava aparentemente bem, saudável, não observamos
necessidade de triagem e o devolvemos logo à natureza”, finalizou o
soldado Leandro Régis.
Segundo a Semam, esta é a sexta árvore que cai em 2013 na capital.
Órgão diz que plantio errado contribui para o tombamento.
Do G1 PB
Árvore cai por cima de carro no bairro do Bessa,
em João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Uma árvore caiu na manhã desta quarta-feira (24) por cima de um carro, no bairro do Bessa, em João Pessoa.
De acordo com o chefe de Divisão de Arborização e Reflorestamento da
Secretaria do Meio Ambiente da capital paraibana (Seman), Anderson
Fontes, este foi o sexto caso de tombamento de árvores desde o início do
ano. A última árvore a tombar foi um pé de oliveira, no bairro do
Varadouro, também em João Pessoa. O plantio errado somado às chuvas
contribuem para os acidentes, segundo a Semam.
Sobre o tombamento desta manhã, a Semam ainda vai fazer um laudo
técnico sobre as causas. "No entanto, podemos afirmar que a maior parte
desses acidentes com árvores acontece por causa do plantio errado.
Naquela área do Bessa, há muitas algarobas, que são árvores de porte
grande e raízes superficiais. Como muitas são plantadas em calçadas, com
as chuvas, que têm sido intensas, acabam tombando”, explicou Anderson
Fontes.
Árvores com raízes artificiais plantadas em locais de pouco espaço
contribuem para acidentes (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Fontes disse ainda que problemas como cupins e fungos também ocasionam
tombamentos. “Quando nós verificamos que há árvores que apresentam algum
tipo de risco de queda, fazemos de imediato uma poda para dar mais
equilíbrio. Em seguida, averiguamos o que está provocando esse risco e,
caso seja necessário, fazemos um tratamento fitossanitário para combater
sobretudo os fungos, que apodrecem as raízes”.
João Pessoa, ainda de acordo com a Seman, é uma das capitais
brasileiras que registram um dos menores números de tombamento por ano.
“Nós temos uma média de 17 quedas de árvores por ano. Há capitais em que
a média é de 40 tombamentos anuais. Esse número reduzido de tombamentos
de árvores é devido, em parte, ao processo de monitoramento que temos
adotado”, declarou Anderson Fontes.
Em 2012 foram realizadas mais de nove mil podas de árvores. Este ano,
segundo o chefe da Divisão de Arborização e Reflorestamento da Seman,
foram mais de 1,2 mil podas. “É um número ainda aquém do que desejamos,
haja vista que a capital paraibana tem cerca de 300 mil árvores
plantadas em calçadas, canteiros centrais e praças. Porém, sem sombra de
dúvidas, podemos dizer que o que temos feito tem produzido os
resultados esperados”, pontuou.
Apoio da população
Anderson Fontes destacou que o apoio da população é fundamental ao
trabalho da Seman. Quem perceber risco de desabamento de alguma árvore
deve ligar para a Seman pelo telefone 3218-9183. “Nós vamos até o local e
emitimos um parecer técnico, fazemos um laudo da situação da árvore.
Logo em seguida, enviamos esse laudo para a Secretaria de
Desenvolvimento Urbano (Sedurb), que vai executar o que as providências
que sugerimos, como a poda das árvores”, explicou.
Bairros e avenidas de maior risco
O chefe da Divisão de Arborização e Reflorestamento da Seman afirmou
que os bairros mais antigos são os que apresentam o maior risco de
tombamento de árvores. Entre os bairros estão Tambiá, Roger, parte da
Torre, Jaguaribe e Varadouro. “Esses bairros, por serem os mais antigos
da capital, têm as árvores mais antigas, que requerem um maior cuidado e
são mais vulneráveis a tombamentos”, acrescentou Anderson Fontes.
As avenidas que apresentam os maiores riscos de tombamento de árvore
são Epitácio Pessoa, Camilo de Holanda e Maximiano Machado. “Mas também
temos as ruas Monsenhor Walfredo Leal e a Avenida Coremas”, completou.