domingo, 21 de abril de 2013

Guaxinim é capturado em área urbana na Paraíba, diz Polícia Ambiental


21/03/2013 10h45 - Atualizado em 21/03/2013 10h45 

Captura pode ser inédita, segundo a polícia. 
Animal foi capturado em cima de uma mangueira, no bairro de Mangabeira.
 
Do G1 PB
 

Guaxinim estava em cima de uma mangueira, no bairro de Mangabeira (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Guaxinim estava em cima de uma mangueira, no bairro de
Mangabeira (Foto: Walter Paparazzo/G1)

Um guaxinim foi capturado no bairro Nova Mangabeira, em João Pessoa na manhã desta quinta-feira (21), segundo informações do Batalhão Ambiental da Polícia Militar. De acordo com o sargento Sandro Andrade, encontrar esse tipo de animal em uma área urbana não é comum e pode até ser inédita. “Podemos afirmar que é algo que foge bastante da normalidade. O guaxinim é um animal que vive em mangues e costuma ser muito arisco”, disse.
 
Sandro Andrade informou ainda que uma das hipóteses para ele estar em área urbana é que alguém estaria criando o animal. “Outra possibilidade é que o animal tenha saído do seu habitat natural por causa de fome, ou tenha se perdido do seu grupo”, acrescentou.
 
O sargento disse também que a comunidade do bairro Nova Mangabeira correu risco. “Muita gente não sabia o que era. Uns diziam que era uma raposa, outros, que era um timbu. Caso alguém se aproximasse dele, poderia ser atacado, já que o guaxinim costuma ser muito arisco”, pontuou.
 
Após captura, animal foi encaminhado para o Centro de Triagem do Ibama (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Após captura, animal foi encaminhado para o Centro
de Triagem do Ibama (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Para capturar o animal, os policiais enfrentaram dificuldades. “Nós tivemos bastante dificuldade para capturá-lo por causa da sua natureza arisca. A única coisa que facilitou foi o cansaço visível do bicho”, contou Sandro Andrade.
 
Ele foi pego em cima de uma mangueira e levado para o Centro de Triagem do Ibama (Cetas). Segundo o sargento, após um período de observação, o animal será devolvido ao habitat natural. “Esse período de observação é necessário para avaliarmos se ele está doente e se tem condições de sobrevivência na natureza”, finalizou.
 
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