Condições de trabalho menos adversas e agregar trabalhadores nas cooperativas são dificuldades dos garimpeiros.
O trabalho na extração
de quartzito vem de décadas. Desde 1965 que Hipólito Araújo Dias
convive diariamente com o trabalho nas minas e sabe o quanto é difícil
vencer todas as dificuldades. Um dos desafios é agregar os trabalhadores
nas cooperativas, além de encontrar condições menos adversas de
trabalho.
“A medida que o tempo vai passando, as coisas melhoraram um pouco,
mas as condições ainda não são as ideais. Com a criação dessas
cooperativas, ainda não temos muitos cooperados. São em média cerca de
60 em cada uma, o que é pouco, mas também o suficiente para que o
trabalho renda”, disse o garimpeiro, alertando para as deficiências e
falta de estrutura de trabalho.
“A nossa sorte é que nessa região não chove muito, porque se não nós
teríamos bem mais acidentes. A situação dos trabalhadores é preocupante,
porque nós precisamos de muitos equipamentos e nem todos têm. Apesar do
trabalho ser grande para que no final do mês renda uma produção de
cerca de R$ 800”, acrescentou Hipólito Araújo, ao falar sobre a rotina
de trabalho.
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