O Globo
Os
debates sobre sustentabilidade serão uma realidade dentro e fora da
conferência Rio + 20. Paralelo ao evento internacional, a I Conferência
Internacional em Gestão Ambiental Colaborativa (Cigac), que será
realizada entre os dias 13 e 16 de junho na cidade de Sousa (Paraíba),
reunirá artistas, ambientalistas, pesquisadores e hackers para discutir
um problema que atinge principalmente o Nordeste: o semiárido. A ideia
é propor soluções locais para os problemas ambientais.
De acordo
com um dos idealizadores da conferência, Orlando da Silva, a Cigac vai
reunir as discussões acadêmicas com outras realizadas pelas chamadas
redes colaborativas. O evento será integrado com a Cúpula dos Povos,
que acontece no Rio de Janeiro entre os dias 15 e 23 de junho, por meio
de videoconferências. A organização é da Universidade Federal de
Campina Grande e da rede Meta Reciclagem.
- Vamos fazer uma
integração dos saberes, desenvolvidas principalmente fora do ambiente
acadêmico, promovidas através do conhecimento popular. É o caso, por
exemplo, dos egressos do movimento Biopunk, que envolve a cultura
hacker e os softwares livres, por exemplo - explica Silva.
A
transposição do São Francisco, um dos mais importantes mananciais
hídricos do Nordeste, também será debatido durante a conferência. O
responsável técnico pela transposição, Francisco Sarmento, confirmou
presença no debate. Outros temas serão a qualidade da água, irrigação e
tecnologias verdes serão abordados.
Entre os conferencistas
internacionais, estão confirmados o pesquisador e artista finlandês
Tapio Makela - cofundador do Media Art Research Interdiciplinary Network
(MARIN), da articulação de laboratórios móveis de pesquisas em arte,
ciência e ecologia - e a artista polonesa Kasia Molga - designer de
interação e professora da Universidade de Bournemouth, Londres.
Mais informações sobre o evento no site: http://cigac.org
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