Especialistas
de seis estados, irão formar uma rede integrada para o monitoramento;
trabalho dos pesquisadores será articulado em CG.
Pesquisadores de seis
estados do Nordeste se reuniram em Campina Grande e formaram uma rede
integrada de monitoramento sobre o avanço da desertificação no
Semiárido.
Mais de 120 especialistas vão atuar na fase inicial do projeto,
fazendo o monitoramento em núcleos regionais localizados nos estados da
Paraíba, Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte, Bahia e Piauí. A meta é
expandir o sistema para todo o Semiárido até agosto de 2013.
Todo o sistema será articulado a partir de Campina Grande pela equipe
do Instituto Nacional do Semiárido (Insa), órgão do Ministério da
Ciência e Tecnologia que é sediado no município.
Durante três dias, os pesquisadores estiveram reunidos no Insa para
definir as metas e metodologias de trabalho integrado. O encontro
terminou ontem.
A previsão é que o monitoramento seja iniciado em até três meses, mas
o trabalho de planejamento já começou. “O objetivo é agregar cientistas
renomados neste tema e sair com propostas aplicáveis à realidade do
Semiárido”, explicou Aldrin Pérez Marin, coordenador do sistema de
monitoramento. O projeto envolve especialistas em diversas áreas, como
biologia, geoprocessamento, meteorologia, recursos hídricos, pesquisa em
solo, física e ciências sociais. “Definimos parâmetros para determinar
quais fenômenos podem ser classificados como desertificação e
estabelecemos uma metodologia de pesquisa que será aplicada no
monitoramento”, informou Marin.
A expectativa do Insa é de que, com o monitoramento sistemático,
dados exatos sobre a desertificação possam ser obtidos após quatro anos
de pesquisa.
A desertificação afeta não apenas o solo e a vegetação, mas também a
fauna e principalmente a qualidade de vida dos moradores da região,
produzindo efeitos sociais e econômicos.
A Paraíba é o único estado com dois núcleos de monitoramento à desertificação, localizados nas regiões no Cariri e no Seridó.
Os outros núcleos estão situados em Iraucuça-CE, Cabrobó-PE e nas
regiões do sertão do São Francisco na Bahia e no Seridó do Rio Grande do
Norte. O Projeto de Monitoramento integrado é financiado pelos
Ministérios do Meio Ambiente e da Ciência, Tecnologia e Inovação.
PARAÍBA
A Paraíba é o estado do Nordeste com mais risco de desertificação, de acordo com o Plano de Ação para a Prevenção e o Combate ao desmatamento da Caatinga produzido pelo Ministério da Ciência e tecnologia em 2010.
A Paraíba é o estado do Nordeste com mais risco de desertificação, de acordo com o Plano de Ação para a Prevenção e o Combate ao desmatamento da Caatinga produzido pelo Ministério da Ciência e tecnologia em 2010.
Segundo o levantamento, 63% do território do estado é suscetível ao risco de desertificação.
SECA
A estiagem que afeta o Semiárido nordestino também é um dos fatores que pode contribuir para o avanço da desertificação.
A estiagem que afeta o Semiárido nordestino também é um dos fatores que pode contribuir para o avanço da desertificação.
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