Secretaria teria feito fiscalização em estabelecimento com homens armados e assustado clientes
“Para a realização de uma simples fiscalização dos estabelecimentos comerciais, os fiscais acompanhados de uma quantidade desnecessária de policiais com pistolas e fuzis em punho, invadem os bares parecendo que estão procurando marginais de alta periculosidade, quando estes estão soltos nos roubando nas ruas, constrangendo clientes e proprietários dos estabelecimentos. Com esta atitude, a tal operação provocou o esvaziamento dos bares uma vez que, assustados os clientes foram embora por não se sentirem seguros e não entenderem o que estava acontecendo”, relata o texto.
No último fim de semana,
a SEMAM (Secretaria Municipal de Meio Ambiente) realizou uma
fiscalização nos estabelecimentos comerciais da orla pessoense após
receber denuncias de que alguns locais estariam funcionando sem licença.
A fiscalização causou revolta em muitos comerciantes da orla de Tambaú
que acusaram os agentes da secretaria de truculência e abuso de poder.
Um dos estabelecimentos visitados criticou no Facebook a maneira como a
ação foi feita.
“Para a realização de uma simples fiscalização dos estabelecimentos comerciais, os fiscais acompanhados de uma quantidade desnecessária de policiais com pistolas e fuzis em punho, invadem os bares parecendo que estão procurando marginais de alta periculosidade, quando estes estão soltos nos roubando nas ruas, constrangendo clientes e proprietários dos estabelecimentos. Com esta atitude, a tal operação provocou o esvaziamento dos bares uma vez que, assustados os clientes foram embora por não se sentirem seguros e não entenderem o que estava acontecendo”, relata o texto.
O texto reclama ainda da dificuldade de conseguir todas as licenças
necessárias para o funcionamento de estabelecimentos do tipo e que
muitas vezes a SEMAM não emite os documentos que cobram. “Tudo isso
acontece para fiscalizar uma suposta licença de funcionamento que
ninguém tem, pois a própria SEMAM nunca emite, alegando que no caso de
denúncia em relação ao som, tais estabelecimentos estariam documentados.
Aí vem uma pergunta, como a SEMAM pode fiscalizar um lugar procurando
um documento que ela própria não quer emitir? Porque invadir os bares
constrangendo as pessoas com ações desastradas? Aplicar multas abusivas
que os proprietários não têm como pagar para intimidá-los é a solução?
Como enviar pessoas despreparadas, mal educadas, truculentas e que não
sabem abordar as pessoas se achando donos do mundo porque usam coletes
pretos resolve o problema?”.
Todos os bares teriam sidos proibidos de funcionar com música
ao vivo no último sábado.O texto preocupa-se com a generalização de
atuais ações o que prejudicariam significativamente o turismo e a economia da cidade.
Da Redação
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