Alto nível de estresse na espera pelo ônibus pode interferir no rendimento profissional, diz psicólogo.
Jaine Alves
Jaine Alves
O ritmo acelerado e o alto nível de estresse a que as pessoas são
expostas logo no início da manhã, decorrente da espera dos ônibus, podem
interferir no rendimento profissional e/ou estudantil, diz o
psicopedagogo Luis Humberto Franquet. Ele afirma que o fato de esperar o
ônibus sem um conforto adequado já é um cansaço físico e mental, que
diminui a capacidade de atenção e concentração.
“Se for um profissional da indústria, ele corre o risco de sofrer
acidentes nas máquinas, devido à baixa concentração à qual foi
submetido. Além disso, mesmo que a espera seja pouca, as pessoas acabam
se estressando com a situação encontrada dentro dos ônibus, que costumam
seguir superlotados nos horários de pico. Com isso, qualquer pessoa
chega com a mente cansada e com dores nas pernas e colunas, por exemplo.
Então já chega ao trabalho ou à escola cansado e indisposto”, avalia.
De acordo com Luis Humberto, no processo inverso, quando a pessoa
termina o expediente de trabalho, o estresse aumenta mais quando somado à
espera do ônibus para voltar para casa.
“Isso vai interferir na vida pessoal e familiar desse cidadão, que,
muitas vezes, por chegar tarde e exausto em casa, prefere dormir do que
jantar, perdendo sua qualidade alimentar e se isolando dos demais
integrantes da família”, afirmou.
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