domingo, 28 de outubro de 2012

Irrigação controlada por SMS

Projeto é desenvolvido pelo curso de Telecomunicações da Escola Técnica Redentorista, em Campina Grande  

Leonardo Silva
Projeto pretende desenvolver irrigação através de sistema de SMS



Os agricultores que usam sistemas de irrigação em plantações e que também se arriscam corrigindo problemas elétricos nas instalações das bombas terão ajuda em um futuro próximo. Pelo menos é essa a projeção para um grupo de cinco alunos do curso de Telecomunicações da Escola Técnica Redentorista (Eter), em Campina Grande, que desenvolveram um projeto batizado de Active Control: Automação e Segurança via SMS.

O projeto baseia-se na criação de um circuito interligado a um telefone celular que ao receber uma mensagem de texto, ou ter seu alerta vibratório acionado, colocará em funcionamento ou desligará o sistema de abastecimento de água de uma plantação.

“Um dos objetivos é diminuir o número de cidades, já que o sistema elétrico em contato com a água apresenta uma situação de risco a quem o usa”, explicou Isaac Costa, professor que orienta o projeto.
Com a instalação do Active Control, além de maior segurança no uso e manutenção de sistema de irrigação, os alunos apontam outros benefícios que o projeto pode trazer. Segundo explicou Max Alan, o grupo também desenvolveu propostas de sustentabilidade por trabalhar diretamente com a água, além de não fixar apenas uma possibilidade de automação do circuito.

“Este é um sistema que está em aberto. Ele pode ser tanto ligado ou desligado através do celular, como também do uso de ondas de rádio”, acrescentou.

Para começar a funcionar, os alunos explicaram que é preciso uma fonte para o aparelho ser ligado na rede elétrica e uma placa para a instalação de um transmissor, além de um registro, duas peças tipo relex com voltagem de 220, o que não ultrapassa um custo de R$ 10,00. Também é preciso que a área tenha cobertura de sinal de celular. “Na verdade, a única coisa que acaba pesando financeiramente é o aparelho celular, que as pessoas podem usar um modelo básico. Como a função é apenas receber uma mensagem ou acionar o despertador, não é necessário um grande investimento”, contou Franklin Guimarães.

Para o coordenador do Eter, Leonardo Pedro, a proposta da escola desenvolver estudos como esse é estimular que os próprios alunos busquem aperfeiçoar suas habilidades para prepararem melhor seu lado profissional. “Nós buscamos incentivar a formação por competência dos alunos. Esse sistema que eles desenvolveram ainda pode ser aperfeiçoado e eles estão em busca disso”, contou o coordenador.


 

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