Projeto é desenvolvido pelo curso de Telecomunicações da Escola Técnica Redentorista, em Campina Grande
Os agricultores que usam sistemas de irrigação em plantações e que
também se arriscam corrigindo problemas elétricos nas instalações das
bombas terão ajuda em um futuro próximo. Pelo menos é essa a projeção
para um grupo de cinco alunos do curso de Telecomunicações da Escola
Técnica Redentorista (Eter), em Campina Grande, que desenvolveram um
projeto batizado de Active Control: Automação e Segurança via SMS.
O projeto baseia-se na criação de um circuito interligado a um
telefone celular que ao receber uma mensagem de texto, ou ter seu alerta
vibratório acionado, colocará em funcionamento ou desligará o sistema
de abastecimento de água de uma plantação.
“Um dos objetivos é diminuir o número de cidades, já que o sistema
elétrico em contato com a água apresenta uma situação de risco a quem o
usa”, explicou Isaac Costa, professor que orienta o projeto.
Com a instalação do Active Control, além de maior segurança no uso e
manutenção de sistema de irrigação, os alunos apontam outros benefícios
que o projeto pode trazer. Segundo explicou Max Alan, o grupo também
desenvolveu propostas de sustentabilidade por trabalhar diretamente com a
água, além de não fixar apenas uma possibilidade de automação do
circuito.
“Este é um sistema que está em aberto. Ele pode ser tanto ligado ou
desligado através do celular, como também do uso de ondas de rádio”,
acrescentou.
Para começar a funcionar, os alunos explicaram que é preciso uma
fonte para o aparelho ser ligado na rede elétrica e uma placa para a
instalação de um transmissor, além de um registro, duas peças tipo relex
com voltagem de 220, o que não ultrapassa um custo de R$ 10,00. Também é
preciso que a área tenha cobertura de sinal de celular. “Na verdade, a
única coisa que acaba pesando financeiramente é o aparelho celular, que
as pessoas podem usar um modelo básico. Como a função é apenas receber
uma mensagem ou acionar o despertador, não é necessário um grande
investimento”, contou Franklin Guimarães.
Para o coordenador do Eter, Leonardo Pedro, a proposta da escola
desenvolver estudos como esse é estimular que os próprios alunos busquem
aperfeiçoar suas habilidades para prepararem melhor seu lado
profissional. “Nós buscamos incentivar a formação por competência dos
alunos. Esse sistema que eles desenvolveram ainda pode ser aperfeiçoado e
eles estão em busca disso”, contou o coordenador.
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