Autarquia
municipal tem projetos especiais com objetivo de despertar o respeito
ao meio ambiente, através do reaproveitamento de resíduos sólidos
Catadores de recicláveis. Divulgação Emlur. |
Nesta
quarta-feira - 5 de junho - é comemorado o Dia Mundial do Meio
Ambiente. A data foi estabelecido pela Assembléia Geral das Nações
Unidas em 1972, marcando a abertura da Conferência de Estocolmo sobre
Ambiente Humano.
Celebrado anualmente desde então no dia 5 de
Junho, o Dia Mundial do Meio Ambiente cataliza a atenção e ação
política de povos e países para aumentar a conscientização e a
preservação ambiental.
Na Paraíba, a chamada consciência
ambiental ainda está engatinhando. Mas, graças a projetos desenvolvidos
por órgãos oficiais, a população já começa a enxergar o respeito ao meio
ambiente como uma forma de melhorar de vida.
Antes de mostrar a
importância da preservação do meio onde vivemos e da necessidade de
deixar um planeta mais sustentável para as gerações futuras, os órgãos
oficiais estão mostrando que contribuir com a natureza pode ser
lucrativo.
Muitas pessoas já perceberam na prática que os
resíduos descartados diariamente nas lixeiras e deixados às margens das
residências se transformam em lucro. Pelo menos 230 catadores, entre
homens e mulheres, sustentam suas famílias com o dinheiro fruto da venda
de materiais recicláveis descartados pela população em João Pessoa.
São
plásticos, metais não ferrosos, ferros, borrachas, vidros e papéis
selecionados pelas mãos dos agentes ambientais integrantes dos cinco
núcleos de coleta seletiva da Capital paraibana, sendo eles instalados
nos bairros do Bessa, Cabo Branco, Mangabeira IV, Jardim Cidade
Universitária e Roger. Em média, os trabalhadores lucram entre R$ 678 e
R$ 1 mil, por mês.
De acordo com o coordenador da Coleta Seletiva
da Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur), mais de 200
toneladas de lixo encaminhados aos cinco núcleos e ao aterro sanitário
metropolitano foram reaproveitados apenas no mês de maio de 2013. “Além
de auxiliar no sustento de pais e mães de família, contribuímos com a
preservação do meio ambiente. Sustentabilidade é a palavra de ordem”,
ressalta ele.
Mas, o que é coleta seletiva?
A
Coleta Seletiva é a separação de diferentes tipos de lixo, que vão ser
reciclados e reaproveitados podendo se tornar outros produtos a serem
consumidos pela população. Além de voltar a ser consumido, os materiais
recicláveis podem ser usados para confeccionar obras de arte, como
quadros, painéis, ornamentações em geral, além de brinquedos e outros
utilitários. Fundada há 16 anos, a Oficina de artes da Emlur, realiza
este serviço diariamente e encanta a todos que se predispõem a conhecer
os artigos produzidos a partir do ‘lixo’.
E
foi pensando na importância da reciclagem para preservação do meio
ambiental e no desenvolvimento sustentável do município que a Emlur,
juntamente com a Prefeitura Municipal de João Pessoa, lançaram no dia 17
de maio, Dia Mundial da Reciclagem, o Programa Limpinho 3R (Reduzir,
Reutilizar e Reciclar). “Não vemos o lixo como algo sujo e intocável,
vemos como um produto que pode ser cuidado e transformado a nosso
favor”, revela o superintendente Anselmo Castilho. “E porque não usarmos
a tecnologia a nosso favor quando falamos em lixo?”, questiona.
O
projeto, desenvolvido por técnicos da Autarquia em parceria com a
empresa Maissoft, tem como objetivo estimular a prática da coleta
seletiva por meio de um sistema de bonificação, onde o cidadão pode
trocar seu lixo com materiais recicláveis por serviços diversos, como
corte e escova em salão de beleza, lavagem e aspiração em lava jato e
ainda, descontos na mensalidade de uma faculdade.
Em menos de 24
horas após o lançamento do Programa Limpinho 3R, pelo menos 100 pessoas
já haviam se cadastrado no site www.limpinho3r.com.br , com interesse em
participar do projeto que é pioneiro no país e já se tornou referência
em outras cidades.
Tecnologia como aliada ao meio ambiente
Inovador,
o aplicativo “Olha isso, Limpinho”, para smartphones e iphones,
consiste em mais uma ferramenta com o objetivo de promover a interação
entre a sociedade e a Emlur, utilizando para isso, o registro
fotográfico de demandas que necessitam dos serviços dos agentes de
limpeza.
Com o dispositivo, tanto a Emlur quanto as empresas
terceirizadas para a realização da limpeza urbana, podem se programar
para a retirada dos resíduos acumulados de maneira irregular e
encaminhar uma equipe específica para a execução do trabalho.
Foto: Máquina para limpeza da praiaCréditos: Divulgação Emlur |
Máquinas modernas
Há
um mês, tanto os pontos turísticos da Capital, quanto as principais
avenidas, praças e orla, receberam o auxílio de cinco novos equipamentos
para a realização da limpeza de forma mais ágil e dinâmica. Os novos
serviços adquiridos pela Emlur realizam trabalhos como varrição
mecanizada nas vias e calçadas e recolhimento de pequenas partículas na
areia da praia.
Fonte
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