Prática
irregular é responsável pela proliferação de insetos, além de causar
doenças e entupimento nas galerias de esgoto no período das chuvas.
Katiana Ramos
Apesar de existir coleta de lixo em João Pessoa, em alguns bairros da cidade é comum ver o descarte dos resíduos em locais inadequados como rios, terrenos e vias públicas.
Segundo dados do Ministério da Saúde, computados até fevereiro deste ano, 3.719 domicílios jogam lixo a céu aberto. A prática irregular é responsável pela proliferação de insetos no ambiente urbano, além de causar doenças e entupimento nas galerias de esgoto no período das chuvas.
Na capital, a coleta de lixo ocorre em 172.454 domicílios, de acordo com dados do ministério. Mas, nos locais onde ainda não acontece a coleta, a prática mais comum do descarte do lixo em local inadequado é vista principalmente nas comunidades e bairros periféricos, como o São José e o Baixo Róger. Embora saibam que jogar lixo a céu aberto pode trazer problemas para a própria comunidade, os moradores alegam que descartam o lixo de maneira inapropriada devido à demora na coleta dos resíduos, por parte dos agentes de limpeza, e a falta de acesso em algumas ruas do bairro.
Morando há apenas três meses no bairro do Baixo Róger, a dona de casa Raquel da Silva disse que a maioria dos moradores do local joga o lixo na Gouveia Nóbrega, uma das principais vias do bairro. “Na minha rua o carro do lixo não passa, então para não deixar o lixo acumulado em casa, todo mundo sobe e deixa aqui. Sei que isso é muito ruim, porque suja a rua e pode prejudicar a a saúde das crianças, mas é o jeito”, revela.
Ainda no Baixo Róger, uma das esquinas que passam pela avenida Gouveia Nóbrega serve como ponto de descarte de lixo. Os moradores da área deixam de lixo doméstico até móveis velhos e equipamentos eletrônicos. “O carro passa somente em algumas ruas, mas acho que tem gente que não tem paciência para esperar e joga na rua mesmo. O pior é que passam os catadores e animais e rasgam as sacolas. Aí fica essa fedentina aqui”, reclamou a doméstica Fabiana Lima, moradora do bairro.
No bairro São José, também na capital, a situação não é diferente e para descartar os resíduos alguns moradores depositam o lixo no Rio Jaguaribe, que passa pelo bairro, ou ainda enterram os dejetos nos quintais das casas. Dados do Ministério da Saúde revelam que em 1.266 domicílios da capital, os moradores queimam ou enterram o lixo doméstico.
A assessoria de comunicação da Autarquia Municipal Especial de Limpeza Urbana (Emlur) confirmou que o descarte inadequado do lixo ocorre geralmente em comunidades da capital. Mas, informou que os moradores das próprias comunidades selecionam “pontos de lixo” para que os dejetos sejam coletados pelas equipes de limpeza.
Quanto aos bairros onde o acesso dos caminhões é limitado por conta do pouco espaço, a assessoria informou que existem caixas estacionárias nas comunidades, onde os moradores podem depositar o lixo doméstico da maneira correta. Ainda segundo a assessoria, veículos de pequeno porte estão em processo de aquisição para auxiliar nos serviços de coleta nas comunidades, e ações educativas para conscientização dos moradores também são desenvolvidas pela empresa.
Apesar de existir coleta de lixo em João Pessoa, em alguns bairros da cidade é comum ver o descarte dos resíduos em locais inadequados como rios, terrenos e vias públicas.
Segundo dados do Ministério da Saúde, computados até fevereiro deste ano, 3.719 domicílios jogam lixo a céu aberto. A prática irregular é responsável pela proliferação de insetos no ambiente urbano, além de causar doenças e entupimento nas galerias de esgoto no período das chuvas.
Na capital, a coleta de lixo ocorre em 172.454 domicílios, de acordo com dados do ministério. Mas, nos locais onde ainda não acontece a coleta, a prática mais comum do descarte do lixo em local inadequado é vista principalmente nas comunidades e bairros periféricos, como o São José e o Baixo Róger. Embora saibam que jogar lixo a céu aberto pode trazer problemas para a própria comunidade, os moradores alegam que descartam o lixo de maneira inapropriada devido à demora na coleta dos resíduos, por parte dos agentes de limpeza, e a falta de acesso em algumas ruas do bairro.
Morando há apenas três meses no bairro do Baixo Róger, a dona de casa Raquel da Silva disse que a maioria dos moradores do local joga o lixo na Gouveia Nóbrega, uma das principais vias do bairro. “Na minha rua o carro do lixo não passa, então para não deixar o lixo acumulado em casa, todo mundo sobe e deixa aqui. Sei que isso é muito ruim, porque suja a rua e pode prejudicar a a saúde das crianças, mas é o jeito”, revela.
Ainda no Baixo Róger, uma das esquinas que passam pela avenida Gouveia Nóbrega serve como ponto de descarte de lixo. Os moradores da área deixam de lixo doméstico até móveis velhos e equipamentos eletrônicos. “O carro passa somente em algumas ruas, mas acho que tem gente que não tem paciência para esperar e joga na rua mesmo. O pior é que passam os catadores e animais e rasgam as sacolas. Aí fica essa fedentina aqui”, reclamou a doméstica Fabiana Lima, moradora do bairro.
No bairro São José, também na capital, a situação não é diferente e para descartar os resíduos alguns moradores depositam o lixo no Rio Jaguaribe, que passa pelo bairro, ou ainda enterram os dejetos nos quintais das casas. Dados do Ministério da Saúde revelam que em 1.266 domicílios da capital, os moradores queimam ou enterram o lixo doméstico.
A assessoria de comunicação da Autarquia Municipal Especial de Limpeza Urbana (Emlur) confirmou que o descarte inadequado do lixo ocorre geralmente em comunidades da capital. Mas, informou que os moradores das próprias comunidades selecionam “pontos de lixo” para que os dejetos sejam coletados pelas equipes de limpeza.
Quanto aos bairros onde o acesso dos caminhões é limitado por conta do pouco espaço, a assessoria informou que existem caixas estacionárias nas comunidades, onde os moradores podem depositar o lixo doméstico da maneira correta. Ainda segundo a assessoria, veículos de pequeno porte estão em processo de aquisição para auxiliar nos serviços de coleta nas comunidades, e ações educativas para conscientização dos moradores também são desenvolvidas pela empresa.
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