Além de Caaporã, indústrias de cimento serão instaladas em Alhandra, Pitimbu e Conde, alavancando economia do Litoral Sul.
Publicado em 11/03/2014 às 06:00
Com o subsolo rico em calcário, um dos
principais componentes para a produção de cimento, o Litoral Sul da
Paraíba é considerada como futuro polo cimenteiro do Estado.
O Município de Caaporã, por exemplo, terá ainda este ano a ampliação
da indústria de cimentos Lafarge, além de projeto para a instalação de
uma indústria de vidros planos.
Além de Caaporã, outras três indústrias de cimento serão instaladas
em Alhandra, Pitimbu e no Conde. A expectativa do setor de mineração é
que essa ampliação industrial eleve em até 300% a produção atual de
cimento. A produção deverá chegar a 10 milhões de toneladas por ano,
quando as cimenteiras entrarem em operação, segundo informações da
Companhia de Desenvolvimento da Paraíba (Cinep). Já neste ano, o Estado
deverá disputar a liderança na produção de cimento no Nordeste com
Sergipe, líder do segmento na Região, segundo informações do Sindicato
Nacional da Indústria de Cimento (Snic).
Uma das empresas que se destacam no polo cimenteiro paraibano é a
Lafarge, que opera no Estado desde 2010 e investiu mais de R$100 milhões
nos últimos três anos. Segundo informações da assessoria de comunicação
da empresa, “a unidade de Caaporã produz hoje mais de 1,5 milhão de
toneladas de cimento e gera 255 empregos diretos, o que corresponde a
14% do número de empregados da empresa em todo o país. Devido à
proximidade com grandes centros consumidores, Caaporã favorece a
distribuição e venda não apenas de cimento, mas também dos concretos
Lafarge em toda a região”.
Além de abastecer o mercado da Paraíba, a empresa atende ainda à
demanda dos Estados de Pernambuco, Alagoas e Rio Grande do Norte e
pequenos volumes são direcionados ao Ceará. A ampliação da unidade da
Lafarge em Caaporã deverá ser concluída até o final do ano, conforme a
assessoria.
A perspectiva é que o crescimento industrial no Litoral Sul paraibano
atraia outros empreendimentos no futuro. Além da produção cimenteira, a
região conta ainda com destilarias, além da implantação da fábrica da
Fiat, no município de Goiana (PE), divisa com a Paraíba.
“São dezenas de empresas que chegarão àquela região e em vários
setores. No Litoral Sul, são cerca de 600 caminhões circulando por dia
na rede integrada de desenvolvimento. Com certeza, um grande polo
econômico para o nosso Estado”, destacou o presidente da Fiep, Buega
Gadelha.
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