07/12/2012 12h36
- Atualizado em
07/12/2012 12h36
Inspeção constatou déficit em profissionais de enfermagem e médicos.
Direção do hospital afirmou que problemas serão normalizados em um mês.
A direção do hospital informou que após a fiscalização e a notificação
do Ministério Público e do Coren sobre as irregularidades, foi realizada
uma reunião em que a direção do hospital se comprometeu a regularizar
todos os problemas apontandos no prazo de um mês.
Segundo informações da coordenadora do Caop da Saúde, promotora Adriana Amorim, também foram constatadas insuficiência do número de máscaras para
nebulização, condições inadequadas para o exercício da enfermagem, falta
de Central de Material e Esterilização e ausência de Comissão de
Controle de Infecção Hospitalar.“O hospital é privado, porém conveniado
ao SUS, que representa cerca de 90% dosatendimentos. Na ocasião da
visita, havia cerca de 25 a 30 crianças internas, acompanhadas por mães
aflitas, reclamando da qualidade do atendimento”, disse a coordenadora.
Ao final da fiscalização, a coordenação do Caop e os representantes do Coren se reuniram com a direção que relatou algumas dificuldades enfrentadas pela
instituição. Também relatou uma greve de alguns profissionais de
enfermagem, bem como do bloqueio de verbas do SUS, determinado judicialmente, para o pagamento de débitos trabalhistas, o que estaria impedindo o
bom funcionamento do local.
“O hospital é contratualizado com o município de João Pessoa e, por
receber verbas públicas, deve cumprir seu papel, garantindo às crianças e
adolescentes que buscam seus serviços, a dignidade garantida
constitucionalmente”, ressaltou Adriana Amorim. Também foram solicitadas
as fiscalizações do Conselho Regional de Medicina e do Conselho
Regional de Farmácia, uma vez que no momento não foi constatada a
presença de profissional farmacêutico, que é obrigatória numa unidade
hospitalar.
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