quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

População denuncia acúmulo de lixo nas ruas de Bayeux

Moradores reclamam do acúmulo de lixo nas ruas e dizem que o serviço está suspenso por falta de pagamento dos agentes de limpeza urbana. 

 

Alberi Pontes
Insalubridade: lixo acumulado atrai ratos, baratas e moscas que podem transmitir doenças à população

Os moradores de Bayeux, Região Metropolitana de João Pessoa, estão incomodados com o mau cheiro e proliferação de ratos e baratas, causados pelo lixo acumulado nas vias públicas do município. Segundo informações da própria população, que fez a denúncia, o serviço de coleta não está sendo
realizado há cerca de um mês por falta de pagamento dos garis. No entanto, o secretário de Infraestrutura de Bayeux, José Franco da Nóbrega, garantiu que o serviço já foi retomado e deve ser normalizado na próxima semana.

Por trás da Secretaria de Saúde de Bayeux há um grande amontoado de lixo que foi se acumulando com o decorrer dos dias em que o serviço de coleta ficou suspenso. Próximo ao local, um comerciante que preferiu não se identificar, possui um ponto comercial, onde afirmou estar sendo prejudicado pela presença de moscas e outros insetos atraídos pelo lixo. Além disso, frisou que o descaso ocorre em todo final de mandato, onde os atuais gestores abrem mão dos serviços básicos do município. “Bayeux fica entregue às baratas nesse período, essa é a realidade”, disse.

Na rua São Sebastião, no bairro Sesi de São Bento, todos reclamam da fedentina oriunda do lixo acumulado na esquina, que por sinal os moradores atearam fogo na noite do último domingo, como tentativa de sanar o problema. “Ninguém está mais aguentando esse odor. Sabemos que é errado colocar fogo, por causa do meio ambiente, mas foi a forma que encontramos para diminuir a quantidade de lixo e espantar os ratos e escorpiões que invadem as casas”, relatou a dona de casa Severina Ferreira, 60 anos.

A moradora acrescentou ainda que os funcionários da empresa coletora do lixo estão sem receber o salário que deveria ser pago pela prefeitura e que por isso não estariam trabalhando. “Todo mundo por aqui comenta a mesma coisa, eles estão insatisfeitos. Ninguém quer trabalhar de graça”, opinou.

 
  

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