19/12/2012 - 10:08 AM
O projeto se chama “Mobilização, inclusão e
formação de catadores/as de materiais recicláveis da cidade de João
Pessoa: uma experiência necessária”
Organizar em associações e cooperativas os catadores de materiais recicláveis, que trabalham nos lixões e ruas da cidade
de João Pessoa, capacitando-os e oferecendo-lhes melhores condições de
trabalho. Este é o objetivo do projeto da Universidade Estadual da
Paraíba (UEPB), do Campus V, que será desenvolvido por meio de um
convênio com o Ministério do Trabalho e Emprego, através da Secretaria
Nacional de Economia Solidária.
O projeto “Mobilização, inclusão e formação de catadores/as de materiais recicláveis da cidade de João Pessoa: uma experiência necessária”, de autoria da coordenadora pedagógica do ensino médio, professora Fátima Araújo, será desenvolvido durante o período de 36 meses, até 2015, beneficiando uma média de 600 catadores da capital do Estado.
Dentre as etapas do projeto estão a capacitação de equipe técnica; identificação, sensibilização, mobilização e cadastramento dos catadores de rua, lixões e aterro sanitário de João Pessoa; inclusão dos catadores no cadastro único do Governo Federal, e no Programa Brasil Alfabetizado, no caso dos não alfabetizados; organização de pontos de armazenamento e entrega voluntária de resíduos; campanha de valorização da categoria; criação de um espaço de empreendimento econômico solidário, com galpão, balanças, esteiro, prensa, carrinhos de substituição da tração humana, entre outras ações.
Estão previstos ainda cursos com dois módulos de oito horas de duração cada um, abordando temas relativos à economia solidária, erradicação do trabalho infantil, alternativas de enfrentamento à pobreza; curso de formação política, com quatro horas de duração e oficinas temáticas, a serem definidas pelo Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis.
A iniciativa pretende proporcionar melhores condições de vida e trabalho para os catadores de material reciclável de João Pessoa, fortalecimento sua participação política, incremento de renda, adequação às normas de saúde e segurança no trabalho, inserção dos catadores em políticas sociais, produção científica sobre o tema em questão, entre outros benefícios.
De acordo com a coordenadora da iniciativa, professora Fátima Araújo, esse projeto será uma alternativa de combate aos problemas que são vivenciados no cotidiano dos catadores de resíduos de João Pessoa.
“A Paraíba é o último estado no ranking de coleta seletiva em todo o Brasil. Além da falta de consciência ambiental e cívica da população, os catadores de materiais recicláveis são obrigados a trabalhar numa situação precária, tendo que vender o material coletado a preços abaixo do real valor de mercado, comprometendo a sua saúde física e a renda familiar, na grande maioria das vezes, não chegando a satisfazer as suas necessidades mais básicas e elementares”, relata a professora Fátima.
Neste sentido, a docente enfatiza ainda a necessidade de organização da categoria para que essa realidade possa mudar, e lembra que o projeto a ser desenvolvido pela UEPB atua com essa perspectiva. “É preciso um trabalho que oriente essa categoria sobre uma nova possibilidade de trabalho através das associações e cooperativas, fortalecendo o resultado do seu trabalho e a possibilidade de barganhar um preço melhor à medida que unem forças e aumentam o volume de material. Investir na formação e capacitação para que eles possam adquirir conhecimento capaz de melhorar a sua atuação no mercado de recicláveis se faz essencial” avalia.
O projeto “Mobilização, inclusão e formação de catadores/as de materiais recicláveis da cidade de João Pessoa: uma experiência necessária”, de autoria da coordenadora pedagógica do ensino médio, professora Fátima Araújo, será desenvolvido durante o período de 36 meses, até 2015, beneficiando uma média de 600 catadores da capital do Estado.
Dentre as etapas do projeto estão a capacitação de equipe técnica; identificação, sensibilização, mobilização e cadastramento dos catadores de rua, lixões e aterro sanitário de João Pessoa; inclusão dos catadores no cadastro único do Governo Federal, e no Programa Brasil Alfabetizado, no caso dos não alfabetizados; organização de pontos de armazenamento e entrega voluntária de resíduos; campanha de valorização da categoria; criação de um espaço de empreendimento econômico solidário, com galpão, balanças, esteiro, prensa, carrinhos de substituição da tração humana, entre outras ações.
Estão previstos ainda cursos com dois módulos de oito horas de duração cada um, abordando temas relativos à economia solidária, erradicação do trabalho infantil, alternativas de enfrentamento à pobreza; curso de formação política, com quatro horas de duração e oficinas temáticas, a serem definidas pelo Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis.
A iniciativa pretende proporcionar melhores condições de vida e trabalho para os catadores de material reciclável de João Pessoa, fortalecimento sua participação política, incremento de renda, adequação às normas de saúde e segurança no trabalho, inserção dos catadores em políticas sociais, produção científica sobre o tema em questão, entre outros benefícios.
De acordo com a coordenadora da iniciativa, professora Fátima Araújo, esse projeto será uma alternativa de combate aos problemas que são vivenciados no cotidiano dos catadores de resíduos de João Pessoa.
“A Paraíba é o último estado no ranking de coleta seletiva em todo o Brasil. Além da falta de consciência ambiental e cívica da população, os catadores de materiais recicláveis são obrigados a trabalhar numa situação precária, tendo que vender o material coletado a preços abaixo do real valor de mercado, comprometendo a sua saúde física e a renda familiar, na grande maioria das vezes, não chegando a satisfazer as suas necessidades mais básicas e elementares”, relata a professora Fátima.
Neste sentido, a docente enfatiza ainda a necessidade de organização da categoria para que essa realidade possa mudar, e lembra que o projeto a ser desenvolvido pela UEPB atua com essa perspectiva. “É preciso um trabalho que oriente essa categoria sobre uma nova possibilidade de trabalho através das associações e cooperativas, fortalecendo o resultado do seu trabalho e a possibilidade de barganhar um preço melhor à medida que unem forças e aumentam o volume de material. Investir na formação e capacitação para que eles possam adquirir conhecimento capaz de melhorar a sua atuação no mercado de recicláveis se faz essencial” avalia.
Assessoria
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