As notícias reproduzidas pelo blog Meio Ambiente da Paraíba têm o objetivo de oferecer um panorama do que é publicado diariamente sobre o meio ambiente da Paraíba e não representam o posicionamento dos compiladores. Organizações e pessoas citadas nessas matérias que considerem seu conteúdo prejudicial podem enviar notas de correção ou contra-argumentação para serem publicadas em espaço similar e com o mesmo destaque das notícias anteriormente veiculadas.
Relatório semanal da Superintendência de Administração do Meio
Ambiente (Sudema) classificou 41 das 56 praias monitoradas como próprias
para o banho. Segundo o relatório, as chuvas que caíram nos últimos
dias na faixa litorânea do Estado contribuíram para que os rios
desaguassem grande quantidade de efluentes no mar e também para que os
canais de água pluvial dos trechos urbanos escoassem parte da sujeira
das ruas para o mar, interferindo assim na balneabilidade das praias do
litoral paraibano.
Das 15 praias classificadas como impróprias para banho cinco são em
João Pessoa, quatro no município de Pitimbu, quatro em Lucena e duas no
município de Cabedelo. As demais praias foram classificadas como
próprias, variando entre excelente, muito boa e satisfatória. Essa
classificação é válida até a emissão do próximo relatório, no dia seis
de julho.
As praias consideradas impróprias ao banho são Manaíra, Bessa, Cabo
Branco, Jacarapé e Camurupim, em João Pessoa; em Pitimbu, os banhistas
devem evitar as praias Bela, de Barra do Abiaí, de Pitimbu e do Maceió;
em Lucena, estão impróprias para o banho as praias de Lucena, Ponta de
Lucena, da Gameleira e de Costinha; além das praias do Jacaré e de
Miramar, em Cabedelo.
A equipe da Coordenadoria de Medições Ambientais da Sudema efetua a
coleta de material para análise nos municípios costeiros do Estado
semanalmente em João Pessoa, Lucena e Pitimbu, cujas praias estão em
centros urbanos com grande fluxo de banhistas. Nos demais municípios do
litoral paraibano, essa análise é realizada mensalmente.
Polícia teve trabalho para conseguir o capturar o animal arisco. Animal será solto em seu habitat natural, na Mata do Buraquinho.
Do G1 PB
Raposa se escondeu atrás dos móveis do mercadinho
(Foto: Walter Paparazzo/G1)
Uma visitante inusitada apareceu na manhã deste sábado (30) em um
mercadinho no bairro Castelo Branco, em João Pessoa. Ao abrir o
estabelecimento, o dono do local encontrou uma raposa em uma das
prateleiras. Assustado, ele chamou a polícia.
De acordo com o sargento Moreira da Polícia Ambiental o animal era
muito arisco e demorou a ser capturado. Segundo ele, o bicho deveria
estar procurando por comida, pois no local existe uma criação de
galinhas.
O policial informou ainda que a raposa não apresentava ferimentos e
será solta na Mata do Buraquinho, que fica próximo ao local onde ela foi
encontrada e é habitat natural do animal.
Defesa Civil
liberou famílias que estavam abrigadas nas escolas Nazinha Barbosa, Ana
Neri, Leonel Brizola e Olivio Ribeiro Campos.
Camila Alves
Após intensas chuvas em João Pessoa, as águas baixaram em algumas
comunidades de risco e mais de 800 desalojados – de um total inicial de
1.050 – voltaram ontem para as suas casas.
Segundo o coordenador da Defesa Civil de João Pessoa, Noé Estrela, o
órgão liberou as famílias que estavam nas escolas Nazinha Barbosa
(Manaíra), Leonel Brizola (Beira-Rio), Ana Neri (Alto do Mateus) e
Olivio Ribeiro Campos (Bancários) – que voltaram para o bairro São José
(Manaíra) e as comunidades Tito Silva, São Rafael (ambas no Castelo
Branco), Padre Hildon Bandeira (Torre) e Timbó (Bancários).
Segundo a
Agência Executiva de Gestão de Águas (Aesa) choveu 76,4% a mais que a
média para junho, e mais chuvas estão previstas.
Nathielle Ferreira
Uma pessoa morta, 1.050 desabrigadas, quatro deslizamentos de barreiras,
seis acidentes de trânsito, quedas de árvores e alagamentos em diversos
pontos na Região Metropolitana de João Pessoa. Este foi o saldo de 24
horas de chuvas (das 9h de quarta-feira até as 9h de ontem) e um volume
pluviométrico de 151,6 milímetros (mm) somente na capital, conforme a
Agência Executiva de Gestão de Águas do Estado da Paraíba (Aesa).
Ainda de acordo com a Aesa, este mês já choveu na cidade 532,3 mm, o
que corresponde a 76,4% a mais do que a média histórica para junho. A
previsão para as próximas 24 horas é de chuvas intercaladas com períodos
de estiagem, devendo chover mais durante a noite e madrugada.
Em Pitimbu, no Litoral Sul, a 64 quilômetros de João Pessoa, as
precipitações também foram fortes e causaram a morte de um pescador de
36 anos. Segundo a secretária municipal do Meio Ambiente, Maria da Penha
Menezes, o homem morava sozinho e dormia quando a casa desabou.
Moradores acionaram policiais, mas a vítima já estava sem vida, quando
foi resgatada dos escombros.
“Em Pitimbu, as chuvas causaram alagamentos e aumentou o risco de
desabamentos em vários trechos. Equipes da Secretaria de Infraestrutura
já estão monitorando as áreas. Pedimos ajuda também às equipes da Defesa
Civil e do Corpo de Bombeiros para evitar novas tragédias”, disse a
secretária.
Em João Pessoa, as chuvas deixaram a situação crítica. Houve
alagamentos na maioria das 31 áreas de risco na cidade, situadas em
regiões próximas a encostas e rios. Em quatro pontos da cidade houve
deslizamentos de barreira. O mais grave ocorreu por volta das 8h, na
BR-230, nas proximidades do bairro do Castelo Branco, onde parte de uma
barreira despencou e soterrou duas motos e arrastou um carro - que
transitavam no local no momento do incidente.
Os três ocupantes dos veículos sofreram escoriações e foram
socorridos por equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento
Móvel de Urgência (Samu). Um deles, Pedro Pedrosa de Oliveira, 28 anos,
foi levado para o Hospital de Emergência e Trauma, passou por exames e
recebeu alta hospitalar por volta das 9h44 de ontem - segundo a
assessoria de imprensa da instituição.
Com o impacto do desmoronamento, o carro foi lançado para outra faixa
da rodovia e ficou com os pneus para cima. Ainda assustada, a condutora
do veículo, Ana de Lourdes, disse que, por pouco, não foi soterrada.
“Eu percebi que a barreira estava caindo, mas não conseguia acelerar,
porque estava lado a lado com um motoqueiro. Eu só senti quando o carro
começou a virar.
Graças a Deus, que as perdas foram apenas materiais”, disse.
A Polícia Rodoviária Federal interditou o tráfego no local. O fluxo
de carros só será liberado após a remoção da terra espalhada na pista e
uma vistoria do Departamento Nacional de Infraestrutura do Trânsito
(DNIT).
Os outros deslizamentos ocorreram, quase ao mesmo tempo, na
comunidade do Timbó, Bancários; no bairro do Alto do Mateus e na avenida
14 de Julho, no Rangel. Não houve vítimas.
Além de deslizamentos de terra, a chuva causou alagamentos.
Segundo o coordenador da Defesa Civil de João Pessoa, Noé Estrela, as
áreas mais atingidas foram o bairro São José (Manaíra) e as comunidades
Tito Silva, São Rafael (ambas no Castelo Branco), Padre Hildon Bandeira
(Torre) e Timbó (Bancários).
As famílias prejudicadas pelas chuvas nestas localidades estão
alocadas temporariamente em escolas públicas, na capital, conforme Noé.
“Recebemos muitas ligações ontem, mas não foi possível fazer um
levantamento dos chamados porque a equipe estava nas ruas atendendo às
ocorrências”, completou. (Colaborou Camila Alves)
As rodovias PB-004, PB-054 e PB-090 foram interditadas pelo DRE. Segundo DRE, previsão é de que desvios sejam refeitos até segunda (2).
Do G1 PB
DER decidiu interditar a PB-054 após as fortes chuvas dos últimos dias (Foto: Divulgação/SecomPB)
O Departamento de Estradas e Rodagem (DER) da Paraíba interditou na
tarde da quinta-feira (28) três rodovias estaduais após terem sido
danificadas por conta da chuva. As rodovias interditadas pelo DER e que
por isso devem ser evitadas pelos condutores são a PB-004, próximo a
Ponte da Batalha entre municípios de Santa Rita
e Cruz do Espírito Santo, ambas na região metropolitana de João Pessoa,
a PB-054, na cidade de Itabaiana, no Agreste e a PB-090, que passa pelo
município de Ingá,
a cerca de 95 km da capital. A previsão é de que até a próxima
segunda-feira (2), todos os desvios necessários sejam refeitos e o
tráfego no local possa ser retomado, segundo o DER.
A recomendação do DER é de que os condutores não utilizem de maneira
alguma as rodovias interditadas, uma vez que o tráfego no local foi
interrompido por motivos de segurança. Máquinas e equipes do órgão estão
sendo deslocados para as áreas com problemas com o objetivo de amenizar
os transtornos dos usuários e evitar acidentes. "Renovamos nosso apelo
para usuários de transportes coletivos, de carros particulares, e a
população em geral para que não tentem utilizar os trechos interditados
porque a interdição é por absoluta falta de segurança”, alertou Carlos
Pereira, superintendente do DER.
Os motoristas que pretendem dirigir até Cruz do Espírito Santo, a alternativa é pela PB-073, por Café do Vento e Sapé, ou pelo trecho de Mulungu. Na área de Itabaiana
o acesso alternativo é seguir pela estrada de Juripiranga, na PB-048,
ou Pedras de Fogo, pela PB-032. Já ter para ter acesso ao município de
Ingá as pessoas devem trafegar via Riachão do Bacamarte, pela BR-230.
Em Itabaiana, as águas danificaram o desvio construído por conta das
chuvas no ano passado. Na área da Ponte da Batalha, em Cruz do Espírito
Santo, a enxurrada também destruiu boa parte do desvio existente. Nas
obras da Ponte da Batalha o desvio provisório foi danificado, rompido
pela enxurrada das águas do rio Paraíba, que também recebeu água do rio
Gurinhém. Nesta obra os investimentos são da ordem de R$ 2 milhões.
Ponte
da Batalha, que liga Santa Rita a Cruz do Espírito Santo, teve seu
desvio danificado com as chuvas (Foto: Divulgação/SecomPB)
A Coordenadoria Municipal da Defesa Civil (Comdec)
vistoriou na manhã desta quinta-feira (21), a barreira do Cabo Branco
(entre a Ponta do Seixas e a Praça de Iemanjá). O local está sendo
preparado para uma interdição que deve acontecer ainda nesta tarde. A
medida é para prevenção de deslizamentos e acidentes no local. As
chuvas em João Pessoa diminuíram em relação ao início da semana, mas o
Comdec permanece monitorando as áreas prejudicadas na cidade. O
coordenador da Defesa Civil, Noé Estrela, alertou que a população deve
evitar trafegar no pé da barreira, por conta de risco de deslizamento.
Além da barreira do Cabo Branco, as equipes devem visitar ainda nesta
quinta, comunidades no Bairro dos Novais, São José, Tito Silva (no
Miramar), entre outras.
SecomPBCom
a redução das chuvas e ações rápidas do Departamento de Estradas de
Rodagem da Paraíba (DER), foi liberado no final da tarde desta
sexta-feira (29) o tráfego para veículos de pequeno e grande porte na
PB-054, rodovia que interliga a BR-230 a Itabaiana, interditada no dia
anterior por causa do grande volume de água no desvio onde está sendo
construída uma nova ponte, destruída nas chuvas do ano passado. Na
rodovia que liga a BR-230 a Ingá, o tráfego poderá ser liberado na manhã
deste sábado (30), nos desvios construídos nos trechos onde o DER
executa obras de construção.
As chuvas que caíram esta
seman provocaram danos nos desvios construídos nos trechos onde o DER
executa obras de construção e recuperação de pontes nas referidas
rodovias estaduais. Por causa disso, três estradas foram interditadas
desde a tarde desta quinta-feira (28), após inspeção feita pelo DER: a
PB-004, nas imediações da Ponte da Batalha, entre os municípios de Santa
Rita e Cruz do Espírito Santo, na região metropolitana de João Pessoa; e
a PB-054, no trecho que interliga a BR-230 ao município de Itabaiana; e
a rodovia que interliga a BR-230 ao município de Ingá.
Em
Itabaiana, as águas danificaram o desvio construído por conta das
chuvas no ano passado. Na área da Ponte da Batalha, em Cruz do Espírito
Santo, a enxurrada também destruiu boa parte do desvio existente. A
Polícia Militar e a Polícia Rodoviária Estadual sinalizam os dois
trechos com tráfego interrompido, e as equipes de fiscalização do DER
também foram deslocadas para auxiliar neste serviço. A previsão é de que
até esta segunda-feira (2) os desvios sejam refeitos, segundo avaliou o
superintendente do DER, Carlos Pereira.
Máquinas e
equipes do órgão estão sendo deslocados para as áreas com problemas com o
objetivo de amenizar os transtornos dos usuários e evitar acidentes.
"Renovamos nosso apelo para usuários de transportes coletivos, de carros
particulares, e a população em geral para que não tentem utilizar os
trechos interditados porque a interdição é por absoluta falta de
segurança", alertou Carlos Pereira.
Nas obras da Ponte da
Batalha, o desvio provisório foi danificado, rompido pela enxurrada das
águas do rio Paraíba, que também recebeu água do rio Gurinhém. Nesta
obra, os investimentos são da ordem de R$ 2 milhões. Alternativas de tráfego - Para
se dirigir a Cruz do Espírito Santo a alternativa é pela PB-073, via
Café do Vento e Sapé, ou então por Mulungu. Na área de Itabaiana o
acesso alternativo é seguir pela estrada de Juripiranga (PB-048) ou
Pedras de Fogo (PB-032). Para acesso ao município de Ingá as pessoas
devem trafegar via Riachão do Bacamarte, pela BR-230.
De
acordo com o dirigente do DER, na noite de quarta-feira (27) e madrugada
de quinta-feira (28), choveu o equivalente à média do que normalmente
chove em 15 a 20 dias de inverno.
O
Ibama realizou, nas duas últimas semanas, a Operação Cadastro, visando
o controle de atividades potencialmente poluidoras ou utilizadoras de
recursos naturais, que são obrigadas a manterem registro no Cadastro
Técnico Federal (CTF), no estado da Paraíba. Os agentes ambientais
federais autuaram mais de 130 empresas no estado, o Ibama estima que
mais de R$ 200 mil em multas foram aplicados. Os resultados da equipe
que atuou na região de Sousa ainda não foram consolidados.
Nesta
etapa da Operação Cadastro foram fiscalizados empreendimentos nos
municípios de Cabedelo, Bayeux, Santa Rita, Guarabira, Sumé, Serra
Branca, Monteiro, Piancó, Itaporanga, Conceição, Sousa, Cajazeiras,
Patos e São Bento. As irregularidades mais encontradas foram a falta de
inscrição no CTF, informações enganosas nos cadastros e falta de
entrega de relatórios anuais de atividades.
"As vistorias nas
empresas proporcionaram a oportunidade de verificar as informações
prestadas pelas empresas cadastradas no CTF, e também a inclusão de
empresas que ainda não tinham o cadastro, após a autuação das mesmas",
avalia a coordenadora do Setor de Cadastro do Ibama na Paraíba, Ana
Maria Nogueira.
Atividades com alto potencial poluidor, como
comércio de combustíveis e transporte de produtos perigosos, ou
altamente impactantes pelo uso de recursos naturais, como minerações e
cerâmicas, foram os principais alvos da operação, que encontrou
diversas irregularidades referentes ao CTF e também algumas relativas
às licenças ambientais necessárias aos empreendimentos.
Segundo
o chefe da Divisão Técnica do Ibama na Paraíba, Rodrigo Escarião, "as
empresas que desenvolvem atividades listadas na Instrução Normativa
31/2009 do Ibama e ainda não são cadastradas devem buscar se
regularizar o quanto antes, pois a Operação Cadastro continuará em campo
no segundo semestre, aplicando as sanções previstas àqueles que
descumprirem a legislação ambiental, pois o CTF é um instrumento
importantíssimo para a qualidade ambiental."
Criado pela Lei
6938/1981, que institui a Política Nacional do Meio Ambiente, o CTF é uma
ferramenta de controle de atividades que impactam ou podem impactar o
meio ambiente. Empresas que exercem atividades potencialmente
poluidoras ou que utilizam recursos naturais, como lenha, minérios e
produtos e subprodutos da fauna precisam estar inscritas no CTF, para
que as atividades possam ser controladas e monitoradas pelos órgãos
ambientais.
As empresas com atividades passíveis de
exigibilidade do CTF devem se cadastrar, informando os dados do
empreendimento, as atividades que desenvolvem e o porte da empresa. O
CTF, em alguns casos, obriga ao pagamento da Taxa de Controle e
Fiscalização Ambiental (TCFA). O valor da TCFA varia conforme o porte
da empresa e o potencial impacto da atividade ao meio ambiente, e parte
desses recursos é revertido para as ações de fiscalização e controle
ambiental do Ibama. O cadastro é feito por meio do site do Ibama, no
endereço http://servicos.ibama.gov.br/cogeq/.
Também é importante que, ao se cadastrarem ou apresentarem os
relatórios anuais de atividades por meio dos serviços online no site do
Ibama, as empresas zelem pela exatidão das informações que prestam ao
CTF. Os dados são analisados e, em caso de informações omissas ou
enganosas, os responsáveis podem ser autuados pelo Ibama. Interessados
em obter mais informações sobre o CTF podem ligar para o telefone 83 3244 3228, no setor de Cadastro da Superintendência do Ibama na Paraíba, ou na Sede em Brasília, no número 61 3316 1677.
Parte
da barreira do Cabo Branco nas proximidades do Estação Ciência, Cultura
e Artes não resistiu as fortes chuvas que caíram entre a noite dessa
quarta-feira (27) e a manhã desta quinta (28) em João Pessoa, e desabou.
A
queda foi registrada pelo repórter fotografico do ClickPB e por uma
dezena de pessoas que registrava os estragos provocados pelas chuvas.
Alguns, inclusive, creditam a fragilidade da barreira as obras de
fundação do Estação Ciência.
De acordo com os observadores, a obra
de 8.571 metros quadrados, assinada pelo arquiteto Oscar Niemayer e
inaugurada em 2008, deixou a barreira sem proteção e exposta as
intempéries da natureza.
O Corpo de Bombeiros registrou várias ocorrências durante a
madrugada chuvosa desta quinta-feira (28), na Paraíba. Ruas foram
interditadas, houve deslizamento de barreiras, rios transbordaram e voos
foram cancelados.
Lagoa transbordou ( foto: @jorgefilhoreal)
De
acordo com Noé Estrela, coordenador da Defesa Civil do Município, o
órgão está monitorando as áreas de risco e equipes estão espalhadas em
vários pontos da Capital paraibana.
Houve ocorrências nas
comunidades Gauíbas, Tambor, Timbó e 14 de Julho. Na ladeira que liga os
conjuntos Mangabeira e Valentina Figueiredo, o rio transbordou e alagou
várias casas.
Lagoa transbordou ( foto: @jorgefilhoreal)
Ouvintes
ligaram para o Jornal Correio da Manhã, 98FM e informaram que os voos
foram cancelados e as empresas aéreas estão alojando os passageiros.
Nos
municípios de Santa Rita e Bayeux e João Pessoa, ocorreram queda de
barreiras e o trânsito ficou caótico. O deslizamento na Capital
aconteceu na BR 230, na área da comunidade São Rafael, tendo a barreira
atingido um carro e uma moto.
Ainda não se tem informações sobre
feridos. O Corpo de Bombeiros foi chamada para ir até o local com o
objetivo de vereificar o estado de saúde dos ocupantes do carro e do
condutor da motocicleta, além de isolar a área.
A forte chuva que cai desde a noite de ontem causou um
verdadeiro caos na cidade de João Pessoa e outras localidades da Região
Metropolitana. Várias ruas estão alagadas impedinto o tráfego de
veículos. Alguns deslizamentos de barreiras aconteceram nas proximidades
de rodovias e comunidades. A Secretaria de Mobilidade Urbana de João
Pessoa (SEMOB) está orientando a população e motoristas sobre os pontos
mais críticos e outros problemas que estão acontecendo na cidade.
A
Semob via twitter informa que o anel interno da Lagoa do Parque Solon
de Lucena está completamente alagado, estando interditado para o tráfego
de veículos. Na Avenida Sanhauá, no bairro do Varadouro, em frente à
Estação Ferroviária o trânsito foi suspenso. Toda a área está alagada.
Os veículos que se dirigem para o local estão sendo desviados pela Rua
do Rosário.
A
Rua das Trincheiras, também nas imediações do Centro da cidade, está
totalmente engarrafada. A Semob avisa que os condutores de veículos
devem evitar passa pela avenida. Os agentes da Secretaria estão
orientando os desvios no trecho.
Em diversos pontos da cidade os
agentes da mobilidade estão monitorando o trânsito por conta da chuva
intensa e dos transtornos provocados pelos alagamentos. No final da
Avenida Beira Rio, apesar de ainda haver água na pista, o trânsito está
fluindo lentamente.
O Trecho da Av. Beira Rio antes da rotatória
do Altiplano e Cabo Branco continua alagado e intransitável. Os
motoristas devem eviter passar pelo trecho. Já na Rua Tito Silva próximo
ao rio Jaguaribe, apenas uma faixa da via está liberada. O fluxo
continua lento na ladeira que liga os bairros de Castelo Branco e
Miramar, estando os agentes da Semob no local. A Secretaria de
Infraestrutura (Seinfra) está realizando a limpeza do rio Jaguaribe, na
avenida Tito Silva.
O trânsito está fluindo normalmente nas
avenidas Epitácio Pessoa, Flávio Ribeiro Coutinho (Retão de Manaíra),
Pedro II e no Viaduto do Cristo Redentor.
Dicas de segurança
A
Secretaria de Mobilidade Urbana de João Pessoa (Semob) dá algumas dicas
aos motoristas. As recomendações básicas para dirigir no meio de um
temporal, ou mesmo com a pista molhada, é necessário calma, prudência e
muito cuidado para evitar acidentes. Os condutores de veículos devem
diminuir a velocidade, acender o farol, ligar o limpador de pára-brisa, o
desembaçador e manter a distância dos veículos que estiverem à frente.
Além
da chuva, serviços da Cagepa estão sendo executados pela cidade. Obras
são realizadas na Rua João da Mata, nas proximidades da Rua Capitão José
Pessoa, no bairro de Jaguaribe que está completamente obstruída. O
tráfego no local está em meia pista sendo aguardada a conclusão do
recapeamento asfáltico. O desvio está sendo feito pela Rua Índio
Piragibe, passando pelo Centro Administrativo Estadual. Uma equipe da
Semob está no local.
Para informações e reclamações sobre
trânsito, transportes e mobilidade, a população deve ligar para o disk
Semob, através do telefone 0800-2811518. A ligação é gratuita.
Deslizamento aconteceu no km 19 da rodovia em João Pessoa. Vários pontos de alagamento foram registrados nesta quinta-feira.
Do G1 PB
Uma parte da barreira localizada às margens da BR-230 em João Pessoa,
deslizou na manhã desta quinta-feira (28). De acordo com o Corpo de
Bombeiros, um trecho da rodovia foi interditado. O deslizamento foi
provocado pelas fortes chuvas que começaram na noite da quarta-feira
(27) e seguem na manhã desta quinta-feira.
A Polícia Rodoviária Federal, informou que o deslizamento aconteceu no
km 19 e os dois sentidos da rodovia estão interditados. A PRF pediu para
os motoristas evitarem transitar pelo local. Por volta das 10h, a PRF
informou que o trânsito estava liberado no sentido de João Pessoa para
Campina Grande. Já no sentindo João Pessoa para Cabedelo estava interditado. Uma equipe do Corpo de Bombeiros esteve no local do acidente.
Moradores da comunidade São Rafael interditaram um trecho da Avenida
Pedro II em João Pessoa. Por conta das chuvas, várias casas da região
alagaram e os moradores reivindicam um auxílio dos órgãos públicos. A
Defesa Civil de João Pessoa foi informada da situação e enviou equipes
para o local. Por volta das 10 h a Superintendência Municipal de
Mobilidade Urbana (Semob) informou que o trânsito na Av. Pedro II
estava normalizado.
Lagoa amanheceu transbordada por conta das fortes chuvas (Foto: Daniel Peixoto/G1)
Ainda na manhã desta quinta, uma árvore tombou no bairro Manaíra e
interditou uma rua do bairro. A Lagoa, do Parque Solon de Lucena, no
Centro da capital, transbordou e o anel interno está alagado. Uma das
palmeiras do Parque Solon de Lucena também caiu. A Superintendência
Municipal de Mobilidade Urbana (Semob) informou que o trânsito está
sendo desviado.
Árvore caiu no bairro Manaíra em João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Na Rua Adalgisa Carneiro Cavalcante, área conhecida como Ladeira do
Cuiá, o rio transbordou e prejudica o acesso. Ainda segundo a Semob, a
Avenida Sanhauá, no Varadouro, em frente à Estação Ferroviária está
interditada assim como a Avenida Beira Rio. Na rua Sérgio Guerra, uma
das vias principais do bairro Bancários, o trânsito está congestionado.
A Polícia Rodoviária Federal informou por volta das 9h35 desta
quinta-feira que o trânsito também está lento no km 32 da BR-230, no
sentido João Pessoa para Bayeux. O motivo do congestionamento é o
alagamento na rodovia.
Em caso de emergência o telefone da Defesa Civil de João Pessoa é o 0800 285 9020.
Pesquisa acusa presença de contaminantes emergentes na água fornecida em 16 capitais brasileiras
Texto:
Manuel Alves Filho
Fotos:
Antonio Scarpinetti
Edição de Imagens:
Tulio Chagas
A
água potável fornecida em 16 capitais brasileiras, onde vivem
aproximadamente 40 milhões de pessoas, apresenta contaminação por
substâncias ainda não legisladas, mas que podem ser potencialmente
nocivas à saúde humana. A constatação é de uma pesquisa desenvolvida
pelo Instituto Nacional de Ciências e Tecnologias Analíticas Avançadas
(INCTAA), que está sediado no Instituto de Química (IQ) da Unicamp, em
colaboração com outras instituições. Os pesquisadores identificaram, por
exemplo, a presença de cafeína em todas as 49 amostras coletadas no
cavalete (cano de entrada) de residências espalhadas pelas cinco regiões
do país. “Esse dado é relevante, pois a cafeína funciona como uma
espécie de traçador da eficiência das estações de tratamento de água. Ou
seja, onde a cafeína está presente, há grande probabilidade da presença
de outros contaminantes”, explica o professor Wilson de Figueiredo
Jardim, coordenador do estudo e do Laboratório de Química Ambiental
(LQA) do IQ.
Além de cafeína, os
cientistas também encontraram nas amostras analisadas concentrações
variadas de atrazina (herbicida), fenolftaleína (laxante) e triclosan
(substância presente em produtos de higiene pessoal). No caso da
cafeína, as duas capitais que apresentaram maiores níveis de
contaminação pela substância foram, respectivamente, Porto Alegre e São
Paulo. “A liderança de Porto Alegre nesse ranking foi uma surpresa. Há
uma hipótese para explicar a situação, mas ela evidentemente depende de
confirmação. Segundo essa conjectura, a contaminação estaria ocorrendo
porque os gaúchos são grandes consumidores de erva mate, que, por sua
vez, tem grande concentração de cafeína. Independentemente da origem, a
presença da cafeína na água fornecida aos porto-alegrenses e aos demais
moradores das capitais consideradas no estudo demonstra que os
mananciais estão contaminados por esgoto e que as estações de tratamento
não estão dando conta de remover este e outros compostos do produto que
chega às torneiras das residências. Ou seja, é a prova inequívoca de
que estamos praticando o reúso de água há muito tempo”, explica o
docente da Unicamp.
De acordo com
Wilson Jardim, por não serem legislados, esses contaminantes emergentes –
são emergentes não porque são novos, mas porque estão cada vez mais
presentes no ambiente – não são monitorados com frequência. Ademais, a
ciência ainda não sabe ao certo qual o limite de proteção ao ser humano e
nem que efeitos deletérios eles podem causar ao organismo do homem.
“Entretanto, já dispomos de estudos científicos que apontam que esses
compostos têm causado sérios danos aos organismos aquáticos. Está
comprovado, por exemplo, que eles podem provocar a feminização de
peixes, alteração de desenvolvimento de moluscos e anfíbios e decréscimo
de fertilidade de aves”, elenca o professor da Unicamp.
Quanto
aos humanos, prossegue Wilson Jardim, há indícios de que os
contaminantes não legislados, especialmente hormônios naturais e
sintéticos, como o estrógeno, podem provocar mudanças no sistema
endócrino de homens e mulheres. Uma hipótese, que carece de maiores
estudos, considera que esse tipo de contaminação poderia estar
contribuindo para que a menarca (primeira menstruação) ocorra cada vez
mais cedo entre as meninas. “Estabelecer esse nexo causal é difícil.
Entretanto, temos que estar atentos para problemas dessa ordem. Acredito
que, com o tempo, os contaminantes emergentes também terão que ser
legislados. O trabalho que estamos realizando tem por objetivo
exatamente fornecer subsídios para a formulação de políticas públicas
que possam assegurar à população o fornecimento de uma água potável de
maior qualidade”, diz.
Na opinião
do especialista, o melhor caminho a seguir, num primeiro momento, é dar
continuidade às pesquisas com vistas ao estabelecimento de normas que
concorram para preservar o ambiente. “Esse tema será discutido em
congresso científico que será realizado brevemente. A Associação
Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental [ABES] tem refletido
sobre essa questão e deverá formular uma proposta de limiares de
proteção da vida aquática. O passo seguinte, acredito, deverá estender
esses parâmetros em relação ao ser humano”, prevê o docente.
Conforme
Wilson Jardim, o trabalho de análise da água potável fornecida nas 16
capitais contou com a participação de 25 pesquisadores das seguintes
instituições, além da Unicamp: Universidade de Brasília (UnB),
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Federal da
Paraíba (UFPB), Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF) e
Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Depois
de coletarem as amostras de água nos cavaletes das residências,
seguindo procedimentos previamente estabelecidos, os pesquisadores as
enviaram à Unicamp, onde as análises químicas foram realizadas. Os
métodos analíticos empregados atualmente, destaca Wilson Jardim, são
bastante precisos. Tanto é assim que determinados contaminantes foram
identificados em concentrações equivalentes a nanogramas por litro. Um
dado interessante proporcionado pelo estudo, segundo o professor da
Unicamp, é que as capitais costeiras, como Florianópolis, Vitória e Rio
de Janeiro, apresentaram níveis de contaminação inferiores às demais. A
explicação para isso, cogita o especialista, é o fato de esses
municípios lançarem parte do esgoto diretamente no mar. “Desse modo, os
rios de onde a água é captada para posterior fornecimento à população
apresentam concentrações inferiores de poluentes”, argumenta.
No
caso do Brasil, insiste o docente, a alternativa de curto prazo para
enfrentar esse tipo de problemática é estabelecer novos valores de
referência para a potabilidade da água. Wilson Jardim lembra que já
existem tecnologias disponíveis capazes de remover os contaminantes não
legislados. A própria lei brasileira, segundo ele, estabelece que as
concessionárias de água devem adotar métodos de polimento mais
sofisticados contra substâncias potencialmente nocivas, mesmo que elas
não estejam legisladas. “É claro que um investimento desse tipo pode
encarecer o custo de produção da água potável. Entretanto, temos que
considerar que determinados compostos acarretam custos sociais ainda
maiores, visto que podem trazer sérias sequelas não apenas ao ser humano
exposto, com também aos seus descendentes”, pondera.
Wilson
Jardim assinala que, se olharmos o cenário mundial, perceberemos que
até mesmo os países que tratam 100% do seu esgoto enfrentam problemas de
contaminação da água potável. Isso decorre de uma série de fatores,
entre os quais o crescimento e adensamento populacional e a chegada ao
mercado de novas substâncias. “Estudos indicam que 1.500 substâncias são
lançadas anualmente no mundo. São moléculas novas, às quais não estamos
tendo tempo de estudar. Além disso, o padrão de consumo da sociedade
tem crescido freneticamente. Antes, uma pessoa usava, em média, três
produtos de higiene pessoal antes de sair de casa. Hoje, usa dez. Há
alguns anos, as pessoas passavam filtro solar apenas para ir à praia e à
piscina. Agora, muita gente passa diariamente para ir trabalhar,
inclusive por recomendação médica”, exemplifica.
Continuidade
De
acordo com Wilson Jardim, as pesquisas em torno da qualidade da água
potável das capitais brasileiras terá continuidade. O INCTAA vai se
dedicar ao tema por mais dois anos. Nesse período, os pesquisadores
trabalharão em duas frentes. Primeiramente, as análises realizadas nas
16 primeiras cidades serão repetidas, para verificar se houve alguma
alteração. Em seguida, o trabalho será estendido para as demais
capitais. “Queremos traçar um panorama geral do país por intermédio
desses municípios. Penso que temos prazo suficiente para concluir essa
tarefa”, calcula o docente da Unicamp. Ele informa que os estudos
realizados pelo Laboratório de Química Ambiental (LQA) em conjunto com o
INCTAA já têm contribuído para que as concessionárias considerem
promover melhorias em seus sistemas de tratamento de água.
Em
Campinas, por exemplo, a Sociedade de Abastecimento de Água e
Saneamento S/A (Sanasa) demonstrou interesse em adotar novas tecnologias
que possam reduzir a presença de contaminantes não legislados na água
fornecida aos campineiros. Além da Sanasa, outras concessionárias do
Estado de São Paulo também estão iniciando conversações com Wilson
Jardim com o mesmo propósito.
Fato aconteceu na tarde de terça-feira (26) na cidade de Sousa, no Sertão. Suspeito afirmou que cachorro atacou e matou ovelhas criadas por ele.
Do G1 PB
Rifle calibre 22, usado para matar o cachorro, foi apreendido pela Rádio Patrulha do 14° BPM (Foto: Divulgação/Polícia Militar)
Um homem de 49 anos foi preso na tarde da terça-feira (26), na cidade de Sousa,
no Sertão paraibano, após matar um cachorro a tiros de rifle. Segundo a
Polícia Civil, o suspeito de ter matado o cão foi preso em flagrante e
encaminhado para Delegacia de Sousa, onde ficou preso até pagar uma
fiança de R$ 1 mil e ser liberado por volta das 23h da terça.
Segundo o agente de investigação da delegacia de Sousa, José Cândido
dos Santos Neto, o suspeito explicou que matou o cachorro porque ele
estava atacando ovelhas que eram criadas próximo ao local onde ele
vivia. “O homem afirmou em seu depoimento que só tinha matado o cachorro
porque o animal já tinha atacado e até matado algumas ovelhas que ele
criava”, comentou o agente. Segundo a polícia, o homem que trabalha como
pedreiro, após pagar fiança, poderá responder o processo em liberdade.
Segundo o 14° Batalhão de Polícia Militar, em Sousa, o rifle de calibre
22 usado pelo suspeito também foi apreendido e encaminhado para a
delegacia da cidade. Junto com a arma também foram encontrados um
carregador e dois cartuchos deflagrados.
Os integrantes da cooperativa que faz o trabalho de reciclagem
do lixo do Aterro Sanitário da Região Metropolitana de João Pessoa
interditaram na manhã desta quarta-feira (27) a estrada que dá acesso ao
local.
De
acordo com a assessoria de imprensa da Empresa Municipal de Limpeza
Urbana (Emlur), ainda não foram esclarecidos os motivos da iniciativa
dos trabalhadores do aterro que está localizado no Distrito Industrial
de João Pessoa. Os caminhões fazem o transporte do lixo estão
parados. A interdição do acesso ao aterro pode causar sérios prejuízos,
já que o local recebe diariamente cerca de 700 toneladas de lixo
oriundas de várias cidades que compõem a Região Metropolitana. Os
integrantes da cooperativa que decidiram interditar a estrada de acesso
ao local, trabalham no aterro fazendo a reciclagem e comercializando a
produção do lixo. A direção da Emlur está reunida agora pela manhã
tentando encontrar uma solução para o problema.
A Coordenadoria Municipal da Defesa Civil (Comdec) visitou na manhã
desta terça-feira (26) a comunidade Saturnino de Brito, no bairro de
Jaguaribe, para demolir três casas que desmoronaram durante as fortes
chuvas da semana passada. O trabalho está sendo realizado por agentes da
Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedurb). O órgão informou que as
ações emergenciais já foram controladas, mas que as equipes continuam
monitorando as áreas de risco na cidade de João Pessoa.
As três
famílias que moravam nos imóveis estão em um abrigo provisório na Escola
Municipal Damásio da Franca, em Jaguaribe, e serão inscritas no auxílio
moradia para pagar o aluguel de uma nova casa. As famílias estão
recebendo apoio da Prefeitura Municipal de João Pessoa, por meio da
Secretaria de Desenvolvimento Social, com auxílio de cesta básica,
assistência médica, colchões e cobertores.
O coordenador da
Defesa Civil, Noé Estrela, explicou que a demolição é necessária para a
segurança das famílias atingidas e da comunidade. “Essas casas foram
interditadas na última terça-feira, avaliamos as condições de cada uma e
agora chegou o momento de demolir. As famílias foram retiradas, assim
como alguns pertences que podem ser reaproveitados”, disse.
“Por
enquanto minha família está abrigada na escola e a prefeitura já nos
informou que vamos receber o auxílio moradia”, disse Luciana Lopes,
moradora de uma das casas e mãe da adolescente que foi atingida durante o
desmoronamento. Ela afirmou ainda que o estado de saúde da filha é
estável. “Ela já recebeu alta e agora está na casa da minha irmã”,
contou.
Apesar das chuvas terem diminuído, esta semana as
equipes devem continuar as visitas nas áreas alagadas na semana passada,
como as comunidades do Timbó (Bancários), São José (Bairro São José),
Comunidade do S (Roger), entre outras.
Em caso de emergência, a
população pode acionar a Defesa Civil pelo número 0800-285-9020,
disponível 24 horas todos os dias da semana. A chamada é gratuita. Além
da Defesa Civil, estão participando das operações a Secretaria de
Infraestrutura (Seinfra), Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedurb),
Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e Superintendência de
Mobilidade Urbana (Semob).
Previsão do Tempo – A previsão do
Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é que o tempo continue
chuvoso nos próximos dias. Nesta terça-feira (26), o órgão prevê sol
entre chuvas isoladas, com temperatura variando entre 21° e 30°.
Nesta
quarta-feira (27), as chuvas devem permanecer, registrando temperatura
mínima de 22° e máxima de 31°. Já na quinta (28) e sexta (29), a
previsão é que as chuvas parem, mas o tempo continuará nublado.
A Companhia de Desenvolvimento dos Recursos Minerais (CDRM) já
perfurou 78 poços este ano, dentro da operação desencadeada pelo
Governo do Estado para minimizar os efeitos da estiagem nas cidades que
estão com quadro de emergência pela ausência das chuvas.
Nesta
terça-feira (26) duas perfuratrizes do órgão vinculado à Secretaria da
Infraestrutura inciaram os trabalhos no município de Barra de Santana,
na microrregião do Cariri Oriental. A cidade, com 8,2 mil habitantes,
terá um reforço na oferta d'água com 15 novos poços.
Em seguida
serão perfurados 13 poços no município de Caraúbas, que tem 4 mil
habitantes, e está prevista a perfuração de 41 poços na zona rural de
Campina Grande. A prioridade agora é a perfuração ou desobstrução de
poços públicos.
Em 2011 a CDRM perfurou 26 e desobstruiu outros
seis poços. Em média a profundidade máxima dos poços artesianos é de 50
metros, porém, a água pode ser encontrada com profundidade variando de
25 a 45 metros.
Neste ano já houve perfuração em Campina Grande,
Bananeiras, Nova Palmeira, Boa Vista, Pocinhos, Nazarezinho, Queimadas,
Caraúbas, Sumé, Belém, Barra de Santa Rosa, Sumé, Riacho de Santo
Antonio, São Sebastião do Umbuzeiro, Lagoa Seca, Emas e São José do
Sabugi. No ano passado a CDRM atuou em Soledade, Guarabira, Monteiro,
São João do Cariri, Cajazeiras, Pombal, Mulungu, São João do Cariri,
Taperoá, Boqueirão, Lagoa Seca, Caturité, Algodão de Jandaíra, Cubati,
São Vicente do Seridó, Alagoinha, Araruna e São João do Cariri.
O
chefe da Divisão de Hidrogeologia e Sondagens da CDRM, Milton Mafra,
revela que a companhia também perfura poços em propriedades
particulares, por meio de contrato com o interessado. No entanto, nesse
período de estiagem a prioridade é atender a demanda pública do Governo
do Estado, do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza (Funcep) e de
prefeituras. Nos últimos meses a demanda atendida tem sido praticamente a
do Funcep, programa do governo estadual ligado à Secretaria do
Planejamento e Gestão.
Para acelerar os trabalhos de perfuração
de poços, o governador Ricardo Coutinho anunciou na segunda-feira (25),
no programa de rádio Fala Governador, a liberação de R$ 2,5 milhões para
revitalizar 738 poços. A Paraíba tem 12 mil poços cadastrados e cerca
de seis mil estão inoperantes. Mais recursos serão destinados para o
programa de perfuração e recuperação de poços.
O presidente da Cagepa, Deusdete Queiroga, reafirmou, nesta
terça-feira (26), durante entrevista coletiva, que a água distribuída pela
Companhia na cidade de João Pessoa atende a todos os padrões de
potabilidade exigidos pela Portaria 2914/2011, do Ministério da Saúde,
que é obedecida por todas as companhias de abastecimento do País.
Os esclarecimentos foram prestados após divulgação de um estudo feito por
pesquisadores da Universidade de Campinas (Unicamp), que aponta para a
possibilidade de que a água distribuída em 16 capitais brasileiras estaria apresentando contaminação por substâncias que ainda não constam na portaria reguladora do Ministério da Saúde, a exemplo de cafeína e agrotóxicos.
"Quero tranquilizar a população de João Pessoa no que se refere à qualidade da água distribuída pela Cagepa na Grande João Pessoa. A água que servimos atende, criteriosamente, aos padrões estabelecidos pela portaria do Ministério da Saúde, que está em vigor desde o ano passado”, assegurou Deusdete.
O presidente da Cagepa preferiu não contestar a pesquisa, porém, deixou claro que apenas o Ministério da Saúde tem a prerrogativa de modificar a Portaria 2914/2011, que garante a qualidade da água distribuída pelas companhias de abastecimento de todo o Brasil.
"Esses índices são regulamentados pelo Ministério da Saúde e, nós, enquanto empresas de fornecimento de água, temos que aguardar uma decisão
do órgão federal. No momento, o que temos feito é tão somente obedecer o
que determina a portaria vigente”, disse Deusdete Queiroga.
Presente à coletiva, a engenheira química Ana Carolina Lemos, gerente de
Controle de Qualidade e Tratamento de Água da Cagepa, enfatizou que até
agora a Companhia não teve acesso aos dados técnicos da pesquisa. Ela
adiantou que a empresa já está acionando a Unicamp a fim de ter acesso a
mais detalhes do estudo.
"Não foram divulgadas nem as
concentrações dos parâmetros analisados, nem os locais de coleta das
amostras pesquisadas. Portanto, como não existem ainda padrões
estabelecidos por uma nova portaria do Ministério da Saúde, os valores
encontrados podem ter sido apenas traços ou valores permissíveis, que não trazem risco à saúde da população”, observou.
Ana Carolina explicou que o tratamento da água feito pela Cagepa em suas estações é o mesmo utilizado em todo Brasil. "O processo que utilizamos em nossas estações de tratamento consiste nas etapas de clarificação, através da coagulação; floculação; decantação e filtração, com aplicação do coagulante Sulfato de Alumínio, além da correção de pH com a cal hidratada e desinfecção com cloro gasoso”, declarou.
A
engenheira química da Cagepa revelou, também, que a empresa realiza o
monitoramento da água, conforme estabelece o Ministério da Saúde, que
elenca as substâncias que devem ser monitoradas, os limites aceitáveis e a frequência de amostragem.
"Nas nossas estações de tratamento de água, técnicos trabalham se revezando em turnos durante as 24 horas do dia, analisando a cada hora os parâmetros de cor, turbidez, pH e cloro residual da água em todo o seu
percurso na ETA (Estação de Tratamento de Água), no momento que chega,
bruta, após a decantação, filtração e desinfecção”, disse Ana Carolina.
"Além desse monitoramento, técnicos capacitados coletam amostras em todos os bairros abastecidos pela Cagepa, a fim de garantir os padrões de qualidade da água, da forma que a mesma saiu da estação de tratamento. Quanto aos parâmetros de agrotóxicos, a Cagepa faz suas análises em laboratórios credenciados e em todo seu histórico de pesquisa nenhum valor foi encontrado acima do permitido”, completou.
Ana Carolina Lemos destacou, por fim, que os mananciais de Gramame-Mamuaba
e Marés, que abastecem a Grande João Pessoa, de onde a água é captada
pela Cagepa, praticamente não têm contaminação por esgotos domésticos,
principal fonte de poluição da cafeína e de compostos emergentes.
A água fornecida em João Pessoa pela Companhia de Água e
Esgotos da Paraíba (Cagepa) apresenta contaminação por substâncias que
ainda não constam nas portarias reguladoras do Ministério da Saúde, mas
que podem ser potencialmente nocivas à saúde humana.
Pesquisadores
do Instituto Nacional de Ciências e Tecnologias Analíticas Avançadas
(INCTAA), sediado no Instituto de Química (IQ) da Universidade Estadual
de Campinas (Unicamp), encontraram cafeína e atrazina (uma espécie de
agrotóxico) nas amostras analisadas.
Os resultados obtidos pelo
estudo demonstram que os mananciais estão contaminados por esgoto e que
as estações de tratamento, por sua vez, não estão dando conta de remover
esses e outros compostos da água que chega às torneiras das casas. De
acordo com o professor Wilson de Figueiredo Jardim, coordenador da
pesquisa, a presença de cafeína, por si só, já é um dado relevante.
“A
cafeína funciona como uma espécie de ‘traçador’ da eficiência das
estações de tratamento de água. Ou seja, onde a cafeína está presente,
há grande probabilidade da presença de outros contaminantes”, explica
ele, ressaltando que, por não estarem na lista das proibidas, essas
substâncias não são monitorados com frequência. “Isso é a prova
inequívoca de que estamos praticando o reuso de água há muito tempo”,
destacou.
O estudo foi realizado também em outras 15 capitais,
onde foram encontradas outras substâncias, como a fenolflaleína
(laxante) e triclosan (substância presente em produtos de higiene
pessoal). O trabalho de análise da água potável fornecida nas 16 cidades
contou com a participação de 25 pesquisadores, inclusive da
Universidade Federal da Paraíba (UFPB).
Danos ao organismo
Segundo
a pesquisa, a ciência ainda não sabe ao certo qual o limite de proteção
ao ser humano e nem que efeitos danosos eles podem causar ao organismo
do homem. No entanto, estudos científicos já apontam que esses compostos
têm causado sérios danos aos organismos aquáticos. “Está comprovado,
por exemplo, que eles podem provocar a feminização de peixes, alteração
de desenvolvimento de moluscos e anfíbios e decréscimo de fertilidade de
aves”, ressaltou Wilson Jardim.
Cagepa diz que faz tratamento
Segundo
João Bosco Rodrigues, químico e subgerente do Controle de Tratamento e
Água do Litoral da Cagepa, várias etapas compõem o processo de
tratamento da água em João Pessoa, para torná-la limpa e potável. O
químico explica que, para a água chegar às torneiras, ela passa por três
importantes procedimentos: a coagulação, a floculação e a decantação.
“A
água bruta puxada do rio vai para estação de tratamento, onde, em
primeiro lugar, ocorre a coagulação, em que é derramado o sulfato de
alumínio que irá aglutinar as matérias orgânicas (as impurezas). A
floculação irá juntar essas substâncias na superfície e, já na
decantação, essas substâncias se concentram no fundo do tranque, onde
são removidas. A água limpa segue para ser filtrada em outra estação com
areia e carvão, onde saem 95% das impurezas que não foram eliminadas
durante as outras etapas. Após esse procedimento, fazemos a aplicação do
cloro, que mata as bactérias, e da cal, que neutraliza a acidez da
água, deixando-a própria para o consumo”, destacou.
Impurezas aumentam com chuvas
De
acordo com Sisenando Mendes de Sousa, engenheiro químico da Cagepa, no
período chuvoso da Capital, os técnicos intensificam o monitoramento nas
estações e duplicam a aplicação de substâncias para tratar a água. “No
período chuvoso, a água chega a ficar com até 70% a mais de turbidez
(impurezas) do que no verão. Por conta disso, temos que dobrar e, às
vezes, até triplicar a aplicação de sulfato, do cloro e da cal”, disse.
Sisenando
Mendes ressalta ainda que os técnicos da Cagepa ficam de plantão 24
horas no laboratório das estações de tratamento, controlando a qualidade
da água. “Todas as substâncias são aplicadas com base nos padrões da
portaria estabelecida pelo Ministério da Saúde”, finalizou.
Áreas impróprias nas praias
Devido
às chuvas que caíram nos últimos dias na faixa litorânea do Estado, a
Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) classificou
como impróprias para o banho cinco das 56 praias monitoradas pelo órgão:
Manaíra, no trecho de 100 metros à esquerda e à direita da galeria
frontal ao hotel Costa do Atlântico; Bessa I, no trecho de 100 metros à
esquerda e à direita da desembocadura do maceió; o maceió, em Pitimbu,
no trecho de 100 metros à esquerda e à direita da desembocadura do
riacho do Engenho Velho; Gameleira, em Lucena; e Miramar, no município
de Cabedelo.
Como reverter o problema
Para
o pesquisador da Unicamp Wilson Jardim, o melhor caminho a seguir é dar
continuidade às pesquisas com vistas ao estabelecimento de normas que
concorram para preservar o ambiente. Segundo ele, no caso do Brasil, a
alternativa de curto prazo para enfrentar esse tipo de problemática é
estabelecer novos valores de referência para a potabilidade da água,
tendo em vista que já existem tecnologias disponíveis capazes de remover
os contaminantes não legislados. “A própria lei brasileira estabelece
que as concessionárias de água devem adotar métodos de polimento mais
sofisticados contra substâncias potencialmente nocivas, mesmo que elas
não estejam legisladas. É claro que um investimento desse tipo pode
encarecer o custo de produção da água potável. Entretanto, temos que
considerar que determinados compostos acarretam custos sociais ainda
maiores, visto que podem trazer sérias sequelas não apenas ao ser humano
exposto, como também aos seus descendentes”, observou.
Interrupção em CG
Uma
manutenção corretiva provocará a interrupção do abastecimento d’água,
hoje, a partir das 9h, nos bairros de José Pinheiro, São José, Santo
Antônio, Nova Brasília, Monte Castelo e Centro, em Campina Grande. A
previsão é que o abastecimento seja normalizado a partir das 14h.
Segundo
informou a gerente da Regional Borborema da Companhia de Água e Esgotos
da Paraíba (Cagepa), Alexandrina Formiga, a suspensão no abastecimento
será necessária para que técnicos da empresa realizem manutenção
corretiva em registro de gaveta na Rua Siqueira Campos. Para mais
informações sobre os serviços executados pela Cagepa, é só ligar
gratuitamente para o número 115.
Metas
O
INCTAA vai se dedicar ao tema por mais dois anos e os pesquisadores
trabalharão em duas frentes. Primeiro as análises realizadas nas 16
primeiras cidades serão repetidas, para verificar se houve alguma
alteração. Em seguida, o trabalho será estendido para as demais
capitais.
Mais
uma ação positiva do Rádio Patrulhamento do 14º BPM resultou na
apreensão de um rifle calibre 22 e numeração 101929, com dois cartuchos
deflagrados e um carregador.
Ligações
informavam que um funcionário de uma empresa Construtora, por volta das
17:50h, chegou nas instalações da referida empresa e efetuou vários
disparos, vindo a matar um cachorro, imediatamente uma guarnição
deslocou-se até o referido local constatou a veracidade do fato,
encontrando o animal morto e cápsulas de calibre 22 no pátio.
Após
colher informações Avanete Henrique de Almeida, pedreiro de 49 anos de
idade, foi localizado e conduzido até a delegacia da Cidade de Sousa
para as medidas pertinentes ao caso.
Por
volta das 00h50min deste Sábado (23), a guarnição da ABS-21, Auto Busca
e Salvamento, do Corpo de Bombeiros em Sousa, foi acionada por
moradores do Núcleo III, Zona Rural de Sousa, para capturar um animal.
Ao chegar no local a Guarnição se deparou com uma cascavel dentro de uma
fogueira próximo a residência do solicitante, a cobra de mais de um
metro de comprimento e através de uma vara de captura de serpentes a
guarnição conseguiu capturar o animal e trouxe para a sede da Companhia,
logo pela manhã a serpente foi encaminhada para o IBAMA da Cidade de
Sousa para as providencias cabíveis ao fato.
Panfletagem é feita até a véspera de São Pedro e estima-se que a iniciativa atingirá mais de mil pessoas.
A equipe da Unidade de
Terapia de Queimados (UTQ), do Hospital de Emergência e Trauma Senador
Humberto Lucena, em João Pessoa, está realizando panfletagem nos pontos
de comercialização de fogos de artifícios, no bairro do Cristo Redentor.
A ação faz parte da 10ª Campanha de Prevenção de Queimaduras 'Marcas
que Ficam para Sempre' e tem como objetivo conscientizar vendedores e
consumidores sobre os riscos das queimaduras.
“Este tipo de trabalho é muito importante, pois além de nos orientar
sobre os riscos das queimaduras, nos ensina os procedimentos corretos em
caso de acidentes com fogos”, comentou o comerciante de fogos Rone
Celso.
Segundo a coordenadora da UTQ, Andrea Borges, a prevenção é sempre a
melhor forma de combater os números de entradas na unidade, além da
diminuição progressiva dos casos ao longo dos anos. “Por meio da
informação, plantamos a semente da conscientização", afirma.
"Acreditamos que quando trabalhamos de forma preventiva, as pessoas
começam a ter mais cuidado no manuseio de fogos e materiais inflamáveis,
diminuindo o número de vítimas".
A panfletagem continuará até a véspera de São Pedro e estima-se que a iniciativa atingirá mais de mil pessoas.
O Hospital de Trauma de João Pessoa é referência a vítimas de
queimaduras, com uma Unidade de Terapia de Queimados que presta
atendimento ambulatorial e hospitalar 24 horas. Mais informações pelo
telefone 83-3216.5700.
Dados são dos Hospitais de Trauma de João Pessoa e Campina Grande. Na capital, 17 atendimentos foram por acidentes com fogos de artifício.
Do G1 PB
Fogueiras fazem parte das tradições juninas
(Foto: Leonardo Silva/Jornal da Paraíba)
Entre os dias 22 e 25 de junho, período das festas juninas, o Hospital
de Emergência e Trauma em João Pessoa atendeu 32 pessoas vítimas de
queimaduras. Já no Hospital de Trauma de Campina Grande,
no Agreste paraibano, nos dias 23 e 24 de junho 18 pessoas deram
entrada com queimaduras. De 1º de junho até esta segunda-feira (25), o
Trauma de Campina Grande registrou 35 ocorrências. Já no mesmo período
de 2011, foram 34 casos de queimados.
Em João Pessoa,
17 atendimentos foram de pessoas que se queimaram quando manuseavam
fogos de artifício. Sendo 14 crianças e três adultos. Já em Campina
Grande, dos 18 casos de queimados registrados, 15 são se crianças e 3
adultos. Fazendo um comparativo com os casos registrados entre os dias
22 e 25 de junho em João Pessoa, de pessoas queimadas por fogos de
artifício, houve um aumento de 325%. Em 2011, quatro pessoas foram
atendidas no hospital de João Pessoa vítimas de queimaduras por fogos.
O médico Saulo Montenegro, da Unidade de Terapia de Queimados (UTQ) do
Hospital de Emergência e Trauma da capital, disse que ainda é cedo para
apontar as causas dos acidentes, principalmente com as crianças, e por
isso as equipes estão analisando cada caso para identificar as possíveis
causas dos acidentes. A previsão é que os dados serão divulgados a
partir das 10h da terça-feira (26).
Passada a festa de São João as pessoas já se preparam para os festejos
de São Pedro, comemorado no dia 29 de junho, e por isso é bom ficar
atento as dicas de como prevenir acidentes e também o que deve ser feito
em caso de queimadura.
Como prevenir
O Major Marcelo Lins, do Corpo de Bombeiros da Paraíba, deu um lista de dicas ao G1 para
que as pessoas que forem acender fogueiras ou usar fogos de artifício
possam evitar possíveis acidentes. "Acidentes durante as festas juninas
acontecem porque na maioria das vezes as pessoas que os causam não têm
consciência do perigo que algumas atitudes pode impor", ressaltou.
Seguem abaixo a dicas do Major Lins para evitar acidentes com fogo neste
São João.
Dicas para se acender fogueira
- Escolher locais limpos, sem vegetação ou plantas, no momento de armar a fogueira.
- Não acender próximo a copa de árvores e fiações elétricas.
- Nunca jogar líquidos inflamáveis após ter acendido a fogueira.
- Não soltar fogos de artifício de qualquer que seja o tipo dentro da fogueira.
- Controlar a altura da fogueira. Evitar pilhas de madeira muito altas.
Fogos são vendidos durante o São João em João
Pessoa (Foto: Inaê Teles/G1)
Dicas para soltar fogos de artifício
- Não permitir crianças com menos de 10 anos soltar bombas. Limitar a
brincadeira a fogos luminosos e aos estalinhos conhecidos como "traque".
- Quanto maior o potencial de explosão, maior a responsabilidade.
- Não deixar crianças maiores de 10 ano soltar bombas de alto poder de explosão.
- Ao comprar, procurar informações do manuseio com o barraqueiro que comercializou.
- Ler as instruções nas caixas dos fogos antes de soltá-los.
- Não soltar rojões próximo a copa de árvores e fiações elétricas.
- Não colocar nenhum tipo de objeto (garrafas, latas, etc) em cima da bomba.
- Nunca usar a própria caixa de fósforo para acender quaisquer que
sejam os fogos de artifício.
- Usar sempre uma fonte segura de calor,
como um isqueiro ou uma brasa.
Em caso de acidentes
As crianças são principais vítimas de queimaduras no São João. Neste
período no ano passado, 70% dos pacientes que deram entrada da Unidade
de Terapia de Queimados de Campina Grande vítimas de queimaduras por
fogos de artifício eram crianças de até seis anos. Em caso de
queimaduras, o coordenador da UTQ explica que os pais não devem utilizar
medicamentos sem consulta médica e, constatado o problema, o mais ideal
é procurar imediatamente o Hospital de Trauma. A dica também vale para
adolescentes e adultos.
Ainda de acordo com o médico Saulo Montenegro, não se pode usar creme
dental, café, açúcar, vinagre ou outro produto similar, pois isso
prejudica ainda mais o ferimento. Logo que a pessoa for queimada deve-se
colocar a área atingida embaixo d’água. No setor especializado, o
Hospital de Trauma conta com uma equipe de oito cirurgiões plásticos,
nove enfermeiros, 13 técnicos de enfermagem, nutricionistas, psicólogos,
assistentes sociais e fisioterapeutas.