Segunda, 18 de junho de 2012 - 21h15
Estão
abertas até o dia 9 de julho as inscrições para 25º Prêmio Rodrigo Melo
Franco de Andrade. Devem ser premiados trabalhos representantivos de
ações de preservação do patrimônio cultural nacional. A realização é do
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) com apoio
da Prefeitura Municipal de João Pessoa e podem concorrer pessoas
físicas e instituições públicas e privadas de todo o Brasil.
Em
João Pessoa, as inscrições devem ser realizadas na sede do Iphan,
localizada na Praça Antenor Navarro, nº 23, Varadouro, Centro Histórico
de João Pessoa. O edital do concurso está disponível no site www.iphan.gov.br
As
ações inscritas devem ter relevância para a memória, identidade e a
cultura nacional em uma das sete categorias dispostas: promoção e
comunicação, educação patrimonial, pesquisa e inventário de acervos,
preservação de bens móveis, preservação de bens imóveis, proteção do
patrimônio natural e arqueológico e salvaguarda de bens de natureza
imaterial. Apenas um trabalho será premiado por cada categoria. O
vencedor leva o prêmio de R$ 20 mil.
A escolha acontece por
comissões presididas pelas Superintendências do Iphan em todo o Brasil,
que promoverão a pré-seleção das ações nos estados. Os vencedores da
etapa estadual serão avaliados por uma comissão nacional, que anunciará
os nomes dos sete vencedores no dia 28 de setembro.
Prêmio
- O Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade foi criado em 1987 pelo Iphan
em reconhecimento as ações de proteção, preservação e divulgação do
patrimônio cultural brasileiro. O prêmio, cujo nome é uma homenagem ao
fundador do próprio órgão, tem como objetivo promover e valorizar
iniciativas em prol da causa.
Fundador - O
advogado, jornalista e escritor Rodrigo Melo Franco de Andrade nasceu em
1898 em Belo Horizonte, Minas Gerais. Foi redator-chefe e diretor da
Revista do Brasil e iniciou-se na política como chefe de gabinete de
Francisco Campos, no Ministério da Educação e Saúde Pública criado em
1930, no governo Getúlio Vargas. Integrou o grupo de artistas e
intelectuais modernistas que trabalhavam no Ministério no período de
Gustavo Capanema (1934-1945), quando se tornou o maior responsável pela
consolidação jurídica do tema Patrimônio Cultural no Brasil e pela
criação do atual IPHAN em 1937, tendo comandado o órgão daquele ano até
1968.
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