quinta-feira, 14 de junho de 2012

Sudema em CG alerta vendedores

Fiscais do órgão realizaram uma fiscalização nos locais, na tentativa de encontrar espécies sendo comercializadas de forma irregular. 

Publicado em 14/06/2012 às 08h00 

As tradicionais fogueiras de São João fazem parte do calendário e da cultura popular, mas elas também deixam um saldo negativo para a natureza. Estimativas da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) revelam que os 11 pontos autorizados de venda de lenha nesse período do ano em Campina Grande comercializam cerca de 165 toneladas de madeira, que são retiradas e jamais retornam ao Meio Ambiente.

Ontem, fiscais do órgão realizaram uma fiscalização nos locais, na tentativa de encontrar espécies sendo comercializadas de forma irregular. Pontos de venda em bairros como Malvinas, Cruzeiro, Bodocongó, Alto Branco e Centenário foram vistoriados. Cada um dos locais, segundo a Sudema, chega a vender durante o ano aproximadamente 15 toneladas de madeira.

Segundo o coordenador da Sudema na cidade, Roberto Almeida, nenhuma anormalidade foi registrada. “Devido a um trabalho de alerta, os comerciantes estão um pouco mais conscientes do que podem vender”, assinalou,

“Há dez anos havia cerca de 50 pontos de venda e hoje o número foi reduzido para 11 locais. A Sudema não tem a intenção de proibir a formação das fogueiras, porque isso faz parte da cultura.

O que queremos é conscientizar a população sobre os riscos que o grande número dessas fogueiras causam, tanto à saúde, quanto ao meio ambiente, provocando o desmatamento”, reiterou. Ele lembrou que as fiscalizações deverão continuar até o fim das festas juninas. E se encontradas irregularidades, os proprietários serão notificados e poderão responder criminalmente.



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