Prefeitura tem até o final deste ano para concluir processos burocráticos e iniciar
as obras ou recursos serão devolvidos aos cofres federais.
Nathielle Ferreira
A Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) tem até o final deste ano para concluir processos burocráticos e iniciar as obras de contenção da erosão das praias de Cabo Branco e do Seixas. Caso contrário, os recursos que foram enviados pelo Ministério do Turismo e que estão disponíveis na Caixa Econômica Federal (CEF) desde o ano passado serão devolvidos aos cofres federais. A informação é do Ministério do Turismo.
Através da assessoria de imprensa, o órgão federal ainda acrescentou
que a obra em João Pessoa não foi iniciada porque o contrato firmado
entre a Prefeitura e o governo federal está suspenso. O motivo é a
ausência de documentos técnicos que o município, apesar de ser obrigado,
ainda não apresentou. Ainda de acordo com o Ministério do Turismo, o
prazo para regularização do problema é de 180 dias, que será encerrado
em junho de 2013. Como a medida ainda pode ser prorrogada apenas uma vez
por igual período, o tempo máximo para sanar a pendência terminará em
dezembro.
Em João Pessoa, o governo municipal já cumpriu a maioria das etapas
burocráticas exigidas por lei, mas ainda precisa ter o projeto analisado
e aprovado pelo banco e obter a autorização para fazer a licitação e
selecionar as empresas que farão os trabalhos.
Apesar de faltarem 11 meses para o fim do prazo, a Secretaria de Meio
Ambiente de João Pessoa (Semam-JP) acredita que será possível a
conclusão dos processos. “A Prefeitura concluiu o projeto e estudos de
impactos ambientais; fez audiência pública e obteve a licença ambiental.
Falta apenas realizar a licitação. Acredito que será possível concluir
essa etapa”, disse a secretária adjunta da Semam-JP, Wellitânia Freitas.
Segundo a gestora, a Semam-JP participou apenas dos estudos
ambientais, mas as etapas técnicas envolvendo a negociação junto ao
Ministério do Turismo ficaram sob a responsabilidade da Secretaria de
Planejamento de João Pessoa (Seplan-JP). Por conta disso, ela justificou
não ter mais detalhes da situação junto à liberação dos recursos
federais.
A reportagem procurou a Seplan-JP para obter mais informações sobre o
assunto, mas não obteve êxito. Segundo assessores, o secretário Rômulo
Polari estava em reunião e não podia conceder entrevista.
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