Estudo
realizado pelo Instituto Trata Brasil, mostra que apenas 45,1% da
população de João Pessoa tem acesso à coleta e tratamento de esgoto.
Nathielle Ferreira
Menos da metade da população de João Pessoa é contemplada com sistema de coleta e tratamento de esgoto. Foi o que constatou o Estudo Trata Brasil: “Esgotamento Sanitário Inadequado e Impactos na Saúde da População 2008-2011”, que foi realizado pelo Instituto Trata Brasil, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, criada com objetivo de incentivar os serviços de acesso à coleta e ao tratamento de esgoto.
Na cidade, apenas 45,1% dos moradores são atendidos por essa coleta e tratamento de esgoto adequados. O percentual é o mesmo encontrado em Maceió, mas é menor que o apresentado por Salvador (76%), Fortaleza (48,3%) e São Luis (45,7%).
Por outro lado, Teresina (15,2%), Aracaju (20,6%), Natal (32,8%) e Recife (35,2%) foram as localidades que apresentaram menor percentual de população atendida por esgotamento sanitário em relação à João Pessoa.
De acordo com o estudo, a ausência de banheiros domiciliares ainda é uma realidade na vida de 2,7% da população pessoense. Em contrapartida, em João Pessoa, 89,5% da população é atendida por sistema de água potável.
Em Campina Grande, localizada na região da Borborema, a situação é menos preocupante em relação à João Pessoa. Localizada a 122 quilômetros da capital, a cidade possui 99,5% da população atendidas por sistema de água potável.
Com relação ao esgotamento sanitário, também há mais avanços.
Na segunda maior cidade do Estado, 69,1% dos habitantes dispõem do tratamento de esgoto, o que significa dizer que 30,9% da população não tem esgotamento sanitário, contra 54,9% desassistidos na capital.
Por outro lado, Campina Grande possui mais residências sem banheiros que a capital. Na cidade interiorana, 3,6% dos habitantes moram em locais desprovidos de banheiros. Em João Pessoa, esse problema afeta 2,7% da população.
O estudo ainda apontou que João Pessoa apresentou segunda maior taxa de internações hospitalares causadas por diarreias, entre as capitais nordestinas. Na cidade, foi registrada a taxa de 213,1 internações, em cada grupo de 100 mil habitantes.
A quantidade é menor apenas que a apresentada por Salvador, onde 241 internações ocorreram nessa mesma proporcionalidade, em 2011. Por outro lado, a taxa pessoense superou a das cidades de Maceió (211,1), Teresina (180,6), Fortaleza (166,4), São Luís (103,5), Recife (44,9), Aracajú (28,8) e Natal (24,7).
Apesar disso, os dados mostram que a capital paraibana conseguiu reduzir os danos causados pela falta de saneamento básico ao longo de um ano. De acordo com a pesquisa, em 2010, a cidade apresentava taxa de 246,6 internações em cada grupo de 100 mil moradores. A quantidade é 15,72% maior em relação à apresentada pela cidade em 2011.
Menos da metade da população de João Pessoa é contemplada com sistema de coleta e tratamento de esgoto. Foi o que constatou o Estudo Trata Brasil: “Esgotamento Sanitário Inadequado e Impactos na Saúde da População 2008-2011”, que foi realizado pelo Instituto Trata Brasil, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, criada com objetivo de incentivar os serviços de acesso à coleta e ao tratamento de esgoto.
Na cidade, apenas 45,1% dos moradores são atendidos por essa coleta e tratamento de esgoto adequados. O percentual é o mesmo encontrado em Maceió, mas é menor que o apresentado por Salvador (76%), Fortaleza (48,3%) e São Luis (45,7%).
Por outro lado, Teresina (15,2%), Aracaju (20,6%), Natal (32,8%) e Recife (35,2%) foram as localidades que apresentaram menor percentual de população atendida por esgotamento sanitário em relação à João Pessoa.
De acordo com o estudo, a ausência de banheiros domiciliares ainda é uma realidade na vida de 2,7% da população pessoense. Em contrapartida, em João Pessoa, 89,5% da população é atendida por sistema de água potável.
Em Campina Grande, localizada na região da Borborema, a situação é menos preocupante em relação à João Pessoa. Localizada a 122 quilômetros da capital, a cidade possui 99,5% da população atendidas por sistema de água potável.
Com relação ao esgotamento sanitário, também há mais avanços.
Na segunda maior cidade do Estado, 69,1% dos habitantes dispõem do tratamento de esgoto, o que significa dizer que 30,9% da população não tem esgotamento sanitário, contra 54,9% desassistidos na capital.
Por outro lado, Campina Grande possui mais residências sem banheiros que a capital. Na cidade interiorana, 3,6% dos habitantes moram em locais desprovidos de banheiros. Em João Pessoa, esse problema afeta 2,7% da população.
O estudo ainda apontou que João Pessoa apresentou segunda maior taxa de internações hospitalares causadas por diarreias, entre as capitais nordestinas. Na cidade, foi registrada a taxa de 213,1 internações, em cada grupo de 100 mil habitantes.
A quantidade é menor apenas que a apresentada por Salvador, onde 241 internações ocorreram nessa mesma proporcionalidade, em 2011. Por outro lado, a taxa pessoense superou a das cidades de Maceió (211,1), Teresina (180,6), Fortaleza (166,4), São Luís (103,5), Recife (44,9), Aracajú (28,8) e Natal (24,7).
Apesar disso, os dados mostram que a capital paraibana conseguiu reduzir os danos causados pela falta de saneamento básico ao longo de um ano. De acordo com a pesquisa, em 2010, a cidade apresentava taxa de 246,6 internações em cada grupo de 100 mil moradores. A quantidade é 15,72% maior em relação à apresentada pela cidade em 2011.
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