segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Aves em situação de maus tratos são resgatadas em João Pessoa, diz PM

12/08/2013 12h04 - Atualizado em 12/08/2013 12h04 

Operação Resgate apreendeu 25 aves silvestres no Alto do Mateus.
Em uma residência, aves estavam com fome e bebiam água com lodo.
 
Do G1 PB
 
 
Aves foram apreendidas por Polícia Ambiental na Operação Resgate, em João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Aves foram apreendidas por Polícia Ambiental na Operação Resgate,
em João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1)

Pelo menos 25 aves silvestres foram apreendidas na manhã desta segunda-feira (12) no bairro Alto do Mateus, em João Pessoa, durante a Operação Resgate realizada pelo Batalhão de Policiamento Ambiental. Entre as espécies apreendidas na manhã de hoje estavam papa-capins, galos-de-campina, caboclinhos e sabiás. De acordo com o tenente-coronel Paulo Sérgio, comandante do órgão, em uma das residências abordadas, cinco aves apresentavam indícios de maus tratos.
 
Nesta residência, as aves estavam sendo criadas em condições inadequadas, segundo o comandante Paulo Sérgio. “Percebemos que o dono não apresentava condições de criar os pássaros. Como resultado disso, havia aves com fome, a água de alguns animais estava com lodo e um dos pássaros estava com uma das patinhas quebrada”, afirmou. Entre as espécies criadas em situação de maus tratos estavam um sabiá, galo-de-campina e um cancão.

Em uma resudência havia cinco aves criadas em condições inadequadas, segundo o comandante da Polícia Ambiental (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Em uma residência havia cinco aves criadas em
condições inadequadas, segundo o comandante da
Polícia Ambiental (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Ainda de acordo com o comandante da PM Ambiental, os responsáveis pelas 25 aves aprendidas – incluindo as encontradas com indícios de maus tratos – não receberam nenhum tipo de punição. “Nós estamos realizando a Operação Resgate, que não tem prazo para acabar, com o objetivo de educar as pessoas para não criarem animais silvestres em cativeiro.
 
No entanto, essas residências serão monitoradas e, caso seja constatada reincidência, os responsáveis serão multados”, acrescentou Paulo Sérgio, que informou que a multa para cada animal capturado é de R$ 500, podendo chegar a R$ 5 mil, caso a espécie esteja na lista de extinção.
 
As aves foram encaminhadas à sede do Batalhão de Policiamento Ambiental para os procedimentos administrativos, como o processo de catalogação. Em seguida, serão levadas para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Ibama onde, após um período de observação, serão devolvidas à natureza.
 
“A cada dia, percebemos que a população tem entregado voluntariamente as aves silvestres que tem em casa. Quem tiver qualquer animal silvestre, pode ligar para o 190 e fazer a entrega espontânea, que não vai arcar com nenhum tipo de punição, seja administrativa ou penal”, finalizou Paulo Sérgio.
 
Fonte
 
 

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