sábado, 17 de agosto de 2013

Evento traça estratégias para João Pessoa nas áreas de mobilidade, saneamento e habitação

Encontro, realizado pelo Sinaenco/PB, reuniu 350 pessoas na última terça-feira (13)
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Por Hallita Avelar
 
Evento traça estratégias para João Pessoa nas áreas de mobilidade, saneamento e habitaçãoO Sindicato da Arquitetura e da Engenharia Consultiva da Paraíba (Sinaenco/PB) realizou, na tarde da última terça-feira (13), o seminário “De olho no futuro: como estará João Pessoa daqui a 25 anos?”, na Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes. Com um público de 350 pessoas, o encontro reuniu, sobretudo, profissionais da engenharia e da arquitetura em uma tarde de debates sobre o planejamento urbano da cidade.
 
Para o presidente do Sinaenco/PB, George Cunha, o evento atingiu bem o seu objetivo de chamar a atenção da sociedade para temas relevantes como mobilidade urbana, saneamento básico e habitação. Em pesquisa recente, o sindicato constatou que a questão da mobilidade é o ponto que mais desagrada os pessoenses atualmente, uma vez que este quesito foi apontado por 75% dos entrevistados.
 
“Nessa área, a prefeitura já está com inúmeras ações em andamento em função do alto número de reclamações, mas é preciso consolidar essas intervenções em um plano que preveja o crescimento da cidade para os próximos 25 anos. Além disso, esse planejamento urbano deve ser feito englobando toda a área metropolitana, pois esses problemas extrapolam os limites da cidade”, opinou.
 
Já no que diz respeito a saneamento, item escolhido por 7% dos entrevistados da pesquisa, George explica que o percentual discreto em comparação com a mobilidade urbana reflete uma situação favorável vivida pela população com relação ao atendimento na cidade.
 
“Cerca de 95% das residências de João Pessoa têm abastecimento de água e 70% são atendidas pela rede coletora de esgoto. Esse percentual é muito bom se compararmos com Natal, que tem apenas 28% das habitações, e com Recife, com 23%. De qualquer forma, uma medida que pode ser bastante positiva na área de saneamento é a implantação de uma estação de tratamento de esgoto na Bacia do Rio Gramame”, afirmou o também presidente da Arco Projetos e Construções e especialista em saneamento.
 
Ele disse esperar ainda que a cidade universalize o abastecimento de água nos próximos anos. Entre outras medidas, ele cita a preservação de mananciais, da bacia do Rio Marés e a construção de uma barragem no Rio Mumbaba.
 
Quanto à habitação, acredita-se que as obras da Fiat, em Goiana, e do polo farmoquímico na fronteira deverão trazer um intenso fluxo de novos moradores para a cidade de João Pessoa.
 
“Muitas pessoas que forem trabalhar por lá vão optar por morar em João Pessoa, por ser menos congestionado que Recife e a mobilidade ser mais fácil. Imagino que virão pessoas de classe média alta, como engenheiros e técnicos, por isso vejo essa questão como um espaço em aberto que o setor privado poderá tomar proveito nos próximos anos”, afirmou George.


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