quarta-feira, 6 de junho de 2012

Mobilizações em CG marcam o Dia Mundial do Meio Ambiente

Mobilização da Força Florestal do Brasil distribuiu cerca de mil mudas de árvores nativas e alertou a população sobre as calamidade. 


 

As áreas suscetíveis à desertificação no Brasil estão principalmente no Nordeste, em estados como Paraíba, Ceará, Bahia, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte, segundo dados do Ministério do Meio Ambiente. O problema atinge milhões de pessoas em todo o território nacional e na Paraíba.

A dificuldade com a seca em muitas regiões fez com que diversos segmentos de proteção ao meio ambiente se manifestassem durante o Dia Mundial do Meio Ambiente, que aconteceu ontem. O intuito das atividades foi o de esclarecer a população sobre os malefícios causados pelo próprio homem.

Durante toda a manhã, a sociedade se mobilizou em prol da natureza e várias ações foram realizadas como forma de celebração e com o intuito de conscientizar os paraibanos. Na Praça da Bandeira, em Campina Grande, a Força Florestal do Brasil distribuiu cerca de mil mudas de árvores nativas e alertou sobre as calamidades provocadas pelas ações antrópicas. Uma caminhada ecológica às nascentes do Riacho das Piabas também propôs uma reflexão sobre a exploração da natureza.

Foram 6 quilômedtros (km) de percurso ao longo da rede hídrica, organizada por professores e alunos da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Já em Lagoa Seca, estudantes de escolas públicas participaram de oficinas e palestras sobre a degradação e preservação do meio ambiente.

De acordo com o comandante da Força Florestal, Antônio Barbosa, cerca de 400 pessoas se propuseram a trabalhar voluntariamente a favor do meio ambiente durante a mobilização, mas a maioria da população paraibana ainda é a principal causadora da degradação ambiental.

Outro ponto de encontro foi formado na Fazenda Caiçara, a apenas 5 km de Campina Grande. É lá que pode ser encontrada a única mata onde são preservadas espécies nativas do Semiárido, em todo o Estado. Ontem, a Associação de Proteção Ambiental (Apam) promoveu uma visita ao lugar, que possui 20 variedades de árvores, sendo que dez delas em processo de extinção.


 

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