domingo, 30 de setembro de 2012

Contradição marca o Centro Histórico de JP

Apesar da riqueza desse patrimônio, o abandono tornou-se inerente à paisagem.



 


Duzentos e trinta e um hectares de área e aproximadamente 6.500 edificações, além de ruas, praças e parques compõem o Centro Histórico da capital. João Pessoa foi uma das primeiras cidades fundadas no Brasil e conserva até hoje um rico patrimônio cultural.

Ao passear pelo Centro é impossível não reparar na arquitetura colonial que ganhou contribuições de estilos modernos ao longo dos últimos quatro séculos, mas ainda preserva os traços da época. A Igreja de São Francisco é um dos prédios que compõem o cenário e faz parte do roteiro de qualquer turista que passa pela capital.

Apesar da riqueza desse patrimônio, o abandono tornou-se inerente à paisagem. A contradição marca a região: De um lado edificações imponentes e do outro imóveis com estrutura precária. Alguns prédios tiveram que ser interditados por causa do risco de desabamento e a população é quem mais sofre com a possível perda.

Preservar a memória local da cidade é uma forma de guardar um dos tesouros mais importantes da história e foi pensando nisto que um grupo de 13 pessoas se reuniu com um objetivo: Conservar o Patrimônio Histórico paraibano. A marketeira e antiquária Juliana Freire teve a ideia de criar o movimento e resolveu convidar alguns amigos que simpatizaram com a causa. "A gente quer alertar a sociedade para a importância do Centro Histórico e cobrar dos órgãos responsáveis os devidos cuidados”, ressaltou Juliana.

O movimento ganhou o nome de S.O.S. Patrimônio Histórico PB e pretende se expandir para todo o estado. “Qualquer pessoa pode mandar sugestões e participar da causa. É um projeto que deve ser abraçado pela sociedade”, explicou a ativista.

Formado há pouco tempo, o movimento realizou na última quinta-feira (27) a sua primeira ação: Um ato público, no Pavilhão do Chá, que contou com a presença dos candidatos a prefeito da capital e seus representantes. Na ocasião, foi assinada uma carta compromisso na qual foi firmado um acordo entre o futuro gestor e a sociedade. Uma das cláusulas do documento trata da realização de campanhas educativas de incentivo e valorização do Patrimônio Histórico, além da restauração e conservação de toda a área, dentro dos parâmetros de originalidade das edificações de época, tombadas pelo IPHAN.

Para o próximo mês, o S.O.S. Patrimônio Histórico PB já está preparando o Seminário de Planejamento Estratégico, que irá discutir quais os melhores mecanismos públicos para revitalizar a área. As ações são gratuitas e abertas ao público.

Além dos turistas e visitantes, é importante também atrair moradores para a região que foi esquecida com o passar dos anos. Para o historiador, Arion Farias, o primeiro passo para revitalizar o Centro Histórico é reabitá-lo. “É necessário criar um ambiente que possa ser povoado e incentivar o comércio no local para que a população tenha moradia digna”, destacou Arion.

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Lixo eletrônico vira bijouteria

Quem diria que CDs, fios eletrônicos e peças que um dia fizeram parte de um computador poderiam virar colares, pulseiras, brincos e outros acessórios para complementar looks estilosos? O colorido dos fios e as formas diferenciadas dessa parafernália chamou a atenção dos designers de moda, que produziram acessórios autênticos.

De acordo com o professor Alexandre Nepomuceno, as peças são criadas a partir desse lixo eletrônico e da sucata, que não poderiam ser mais usadas nos computadores. “Essa ideia surgiu com a professora Larissa Uchôa, que trouxe a proposta de reutilizar essas peças na produção de bijouterias, como colares, acessórios de cabeça e braceletes”, completa.

E se ainda resta dúvida na hora de usar um acessório produzido a partir de sucata, o professor acredita que as peças são divertidas e podem deixar o look ainda mais estiloso. “Dá pra usar esses acessórios tranquilamente, porque você tem um produto que agrega reciclagem ao design. São peças usáveis, funcionais e esteticamente muito bonitas. Tudo bem colorido e que você também pode agregar valor”, sugere. (Especial para o JP)

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Customizar é primeiro passo

Para quem ficou empolgado com as novidades da moda sustentável, é possível soltar a imaginação e fazer suas próprias criações.



 


Para quem ficou empolgado com as novidades da moda sustentável, é possível soltar a imaginação e fazer suas próprias criações, por meio das técnicas da customização. Quem sabe aquela calça que não está na tendência do momento pode virar um shortinho charmoso? Ou até mesmo tingir e fazer aplicações nas vestimentas pode dar às peças uma 'cara de roupa nova'.

“A customização é um processo fácil e prático. A ideia é sempre trabalhar com peças que seriam descartadas e criar peças novas. Além de tudo, o look é único”, sugere Alexandre Nepomuceno. A customização pode ser feita também em calçados, bolsas e você pode ainda utilizar pedaços de tecidos para confeccionar bolsas, aliando a moda a atitudes ecologicamente corretas.

Outra dica é fazer aplicações nas peças com materiais do nosso artesanato, como o crochê, tricô ou macramê. “Você pode aproveitar e criar colares, brincos. A criatividade é sem limites”, completa.



 

Acessórios com material orgânico

Vale a dica das bolsas, calçados e objetos de decoração produzidos a partir da palha de bananeira.




A proposta inusitada de transformar materiais orgânicos ou recicláveis em moda também invadiu os acessórios. Por isso, vale a dica das bolsas, calçados e objetos de decoração produzidos a partir da palha de bananeira. O projeto é desenvolvido por um grupo de 12 artesãs da comunidade Chã de Jardim, localizada no município de Areia, na região do Brejo paraibano. As peças foram um dos destaques da 5ª Edição da Feira do Empreendedor, realizada pelo Sebrae, na capital.

Luciana Balbino, coordenadora do grupo de artesãs, explicou que as peças são confeccionadas com a folha de bananeira seca e recebem outras aplicações no acabamento. “A folha é retirada em estado seco do pé de bananeira. Depois nós fazemos diversos trançados, de tamanhos diferentes, com a palha. Como se fosse um trabalho de renda”, revela.

As artesãs produzem calçados femininos e ainda pastas e bolsas de praia. Na finalização, as peças recebem aplicações de chita, renda e materiais artesanais. “Nós procuramos produzir as peças buscando as tendências da moda, mas sem deixar a parte artesanal”.


 

Desmatamento em área de floresta

Oito pessoas foram autuadas em flagrante no último dia 17, pelo Batalhão de Polícia Ambiental, desmatando uma área da floresta nativa.



 


Oito pessoas foram autuadas em flagrante no último dia 17, pelo Batalhão de Polícia Ambiental, desmatando uma área da floresta nativa, na redondeza do Parque Estadual do Aratu, em Jacarapé, próximo ao bairro Cidade Verde, Mangabeira, em João Pessoa.

O chefe de fiscalização do Batalhão Ambiental, tenente Handerson da Silva, disse que os acusados já haviam derrubado de dois a três hectares da Mata Atlântica, protegida por lei.

“Na última quarta-feira, passei próximo ao local e observei uma leve queimada, como se fosse acidental. Mas através das fiscalizações rotineiras, a constatação ocorreu na noite do domingo, 16, e as oito pessoas foram autuadas em flagrante, munidos com facões, foices e outras armas utilizadas para cometer o crime de desmatamento”, detalhou.

Segundo o tenente, no local foram encontradas várias moradias, algumas delas construídas com as madeiras das árvores derrubadas, mas que existem pessoas com boas condições financeiras, usando os menos favorecidos para praticar a má-fé.

“Muitas dessas pessoas são carentes, mas existem outras, que possuem casa própria, liderando a invasão para inclusive comercializar lotes de terras”, ressaltou.

Ainda de acordo com Handerson da Silva, as oito pessoas autuadas foram encaminhadas para a Delegacia Especializada do Meio Ambiente, na Central de Polícia, no Centro de João Pessoa, mas foram liberadas pelo delegado. Eles serão punidos pela esfera administrativa.

“Elas vão responder em liberdade, mas terão de pagar uma multa que varia entre R$ 5 mil e R$ 10 mil. No entanto, também elaboramos um relatório para encaminhar ao Ministério Público da Paraíba e à Superintendência do Meio Ambiente (Sudema) para que esses órgãos tomem as providências cabíveis, lavrando um termo de reintegração de posse”, pontuou. (Colaborou Jaine Alves)




 

Ibama autua os donos de imóveis irregulares

Nos últimos 15 anos, o Instituto autuou várias pessoas que construíram imóveis irregularmente em áreas de preservação.



 



Nos últimos 15 anos, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis na Paraíba (Ibama-PB) autuou várias pessoas que construíram imóveis irregularmente em áreas de preservação permanente. Foi o que afirmou o superintendente do órgão, Bruno Eloy, sem precisar quantas multas foram aplicadas nem em quais locais.

Ainda segundo ele, os casos citados estão na Justiça, já que foram ajuizadas Ações Civis Públicas visando à demolição das construções irregulares. Nos últimos cinco anos, o Ibama também abriu uma nova frente de atuação, passando a fiscalizar as áreas de preservação permanente dos açudes públicos federais, como os de Boqueirão, Coremas, São Gonçalo, Engenheiro Ávidos e Jatobá II.

“A nossa fiscalização é permanente. Temos uma equipe de fiscais de prontidão para o atendimento de toda e qualquer denúncia relativa às degradações ambientais em áreas de preservação permanente e em áreas de Mata Atlântica”, disse Bruno Eloy, ao comentar que o órgão está buscando fazer o cercamento da Mata do Buraquinho – que é de responsabilidade federal.


 

Mais de R$ 500 mil para cercar as áreas verdes

Recursos serão investidos no cercamento e recuperação de sete áreas verdes de João Pessoa.



 


 
Mais de meio milhão de reais serão investidos no cercamento e recuperação de sete áreas verdes de João Pessoa, dentro das ações previstas no Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica. Segundo a secretária-adjunta do Meio Ambiente da capital (Semam-JP), Wellintânia Freitas, ainda no mês de setembro deve ser instalado o canteiro de obras nessas localidades.

As áreas também receberão calçadas no entorno para que a população possa visualizar o espaço e interagir – “podendo praticar atividades físicas e usufruir de uma melhor qualidade de vida”. A população que vive no entorno das áreas que recebem as intervenções também estão recebendo equipes da Semam para o trabalho de conscientização ambiental.

“Estamos enfatizando a importância da mata e a contribuição que o cidadão pode dar para a conservação dela. Muitos problemas na vegetação advêm da falta de cuidado da população”, comentou Wellintânia, ao citar que a gestão também criou – através de lei – o Sistema Municipal de Área Protegidas e Parques, que estabelece as normas e os critérios para criação das unidades de conservação e parques.

A necessidade da criação da lei foi apontada pelo Plano Municipal de conservação. “Já fizemos recentemente o cercamento de pelo menos cinco áreas de preservação. A secretaria vem recuperando os locais degradados, realizando, por exemplo, o plantio de mudas”, acrescentou a secretária-adjunta da Semam.

Com relação ao Parque Lauro Pires Xavier, Wellintânia informou que já está prevista a recuperação da área, mas isso só será possível com a saída das famílias instaladas dentro do parque.

Quanto à devastação realizada em áreas ribeirinhas, segundo Wellintânia Freitas, há um plano de controle e equipes que fiscalizam.


 

Ocupações ameaçam a Mata Atlântica

Um dos biomas mais ricos e importantes para o ecossistema brasileiro, a Mata Atlântica, sofre a ação da ocupação irregular em João Pessoa.
 



Um dos biomas mais ricos e importantes para o ecossistema brasileiro, a Mata Atlântica, sofre a ação da ocupação irregular em João Pessoa. Nessas áreas, que são consideradas de Preservação Permanente, a chegada das pessoas e das moradias trouxe muito lixo, dejetos e desmatamento – modificando todo o ambiente antes preservado.

Apesar de a capital ter sido a primeira cidade a elaborar um Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica, em novembro de 2010, ambientalistas apontaram que as intervenções não foram significativas e a vegetação continua sob constante ameaça.

No bairro do Rangel, por exemplo, a falta de cercamento em trechos da Mata do Buraquinho deixa a vegetação exposta a todo tipo de poluição, além da ação ilegal de retirada de madeira. A mata em questão é uma das 20 áreas vistas como prioritárias pelo plano municipal.

Porém, segundo a presidente da Associação Paraibana dos Amigos da Natureza (Apan), Socorro Fernandes, em visitas feitas há alguns meses na mata foi constatada a existência de fezes e diversos materiais orgânicos em seu interior. “Por ser uma área pública, não se pode sanear e os moradores acabam direcionando os efluentes para a mata”, completou Socorro, ao acrescentar que o mesmo problema é visto na parte da Mata Atlântica 'ocupada' pela comunidade do Timbó, nos Bancários.

Em visita ao local, a reportagem do JORNAL DA PARAÍBA verificou que canos de concreto que passam ao lado das moradias estão ligados diretamente ao Rio Timbó. O mau cheiro chega a incomodar os próprios moradores do local.

O rio está um filete, estreito por falta da vegetação que segura o solo”, afirmou Socorro, referindo-se à destruição da mata ciliar nas margens do rio – vegetação considerada de preservação e permanente e de grande importância para a proteção dos mananciais. Sem ela, a erosão das margens leva terra para dentro do rio – provocando o assoreamento e mudando os cursos da água.

A presidente da Apan destacou, ainda, que praticamente todas as comunidades ribeirinhas da capital são ocupações irregulares, que devastam a mata ciliar e poluem os rios – entre elas a São José, Padre Hildo Bandeira, São Rafael e Boa Esperança.

“A Mata Atlântica também regula o clima, a temperatura e a chuva. Ao perdê-la, estaremos fadando a cidade de João Pessoa a ter um clima mais quente, e a população a perder em qualidade de vida. No futuro, se a devastação continuar, corremos sérios riscos de escassez de água”, alertou Socorro, ao afirmar que o Plano da Mata Atlântica precisa ser aplicado de forma efetiva “urgentemente”.

No bairro do Tambiá, uma outra reserva ambiental tem sido afetada pela ação da ocupação dos homens. O Parque Lauro Pires Xavier, área prioritária no Plano Municipal de Conservação, está rodeado de residências, comércio e estabelecimentos de serviços.

Dentro do próprio parque, duas famílias construíram casas e ocupam a área há aproximadamente 15 anos – segundo moradores da área que preferiram não se identificar. Várias árvores situadas próximas às construções foram cortadas e grande quantidade de lixo pode ser vista no parque. Como consequência, o Rio da Bomba (que passa pelo local) está bastante poluído.
 

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sábado, 29 de setembro de 2012

UFCG oferece dados meteorológicos de três cidades da PB pela internet

27/09/2012 16h47 - Atualizado em 27/09/2012 16h47

Dados de João Pessoa, Campina Grande e Sumé estão disponíveis.
Até outubro mais sete cidades terão dados acessíveis, diz UFCG.
 
Do G1 PB
 
A Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) tornou disponível o acompanhamento meteorológico da cidade de Sumé, no Cariri do estado. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (27). O acesso se tornou possível após a UFCG disponibilizar informações da estação meteorológica instalada no campus de Sumé no site do Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido (CDSA). Além da cidade do Cariri, as cidades de João Pessoa e Campina Grande, no Agreste, podem ter o acompanhamento meteorológico. Dados como quantidade de chuva, velocidade do vento, temperatura e umidade do ar e do solo podem ser consultadas pela população.

Para a consulta, no portal do CDSA , o visitante deverá clicar no botão “Dados Agrometeorológicos” (lado direito da página). No site da AESA , o usuário fará a consulta, colocando o mouse sobre a palavra “Meteorologia” no menu localizado no canto inferior esquerdo da página e clicar em “Estações Agrometeorológicas”. Feito isso, basta escolher a cidade que você deseja as informações.
 
O portal da Agência Executiva de Gestão de Águas da Paraíba (Aesa) também disponibiliza os dados. Além das três cidades que já possuem o acompanhamento, mais outras sete devem ter os relatórios disponibilizados até o final de outubro. Os dados são enviados via satélite para a Sala de Situação na sede da Aesa, em Campina Grande. Em seguida, são analisados e disponibilizados na internet.

A instalação destas estações agrometeorológicas faz parte do projeto “Estudo dos Impactos das Mudanças Climáticas no Estado da Paraíba”, realizada em parceria com a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), a AESA, a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), a Fundação Parque Tecnológico da Paraíba e o Instituto Nacional do Semiárido (INSA).

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Bicho preguiça é encontrado na Av. Beira Rio

28/9/28/2012 - 12:20 PM


Por pouco o animal não foi atropelado


Uma surpresa para os motoristas que transitavam, na manhã desta sexta-feira, 28, pela Av. Beira Rio, em João Pessoa. Nas proximidades do contorno de acesso ao bairro do Altiplano, foi encontrado um bicho preguiça atravessando a rua.

Apesar do grande movimento na via, o animal não foi atropelado. Alguns motoristas pararam os veículo e acionaram o Corpo de Bombeiros, e isolaram a área para evitar qualquer tipo de acidente.
O bicho preguiça foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros e levado para a reserva do Ibama.

da Redação
WSCOM Online



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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Polícia autua famílias por desmatar para construção de casas na Paraíba

27/09/2012 16h12 - Atualizado em 27/09/2012 17h20

Várias barracas e até casas de alvenarias já estavam construídas no local.
Responsáveis foram autuados por prática de crime ambiental.
 
Do G1 PB
Algumas casas de alvenaria já estavam prontas e outras em construção (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Algumas casas de alvenaria já estavam prontas e outras em construção
(Foto: Walter Paparazzo/G1)
Por volta das 15h desta quinta-feira (27), cerca de 30 pessoas foram levadas para a Delegacia de Meio Ambiente, localizada na Central de Polícia de João Pessoa, suspeitas de prática de crime ambiental. De acordo com as informações da polícia, moradores do Conjunto Patrícia Tomaz foram até uma mata de Jacarapé e destruíram uma parte da vegetação para a construção de barracas e pequenas casas.

O Sargento Valdir Pereira, da Polícia Militar Ambiental, informou que “a polícia foi notificada e ao chegar no local perceberam que várias barracas já estavam montadas e até algumas casas de alvenaria já estavam de pé”.

Responsáveis foram levados para a Central de Polícia (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Responsáveis foram levados para a Central
de Polícia (Foto: Walter Paparazzo/G1)

“Trouxemos todo o pessoal responsável até a Delegacia de Meio Ambiente. Eles informaram que fizeram isso pra chamar atenção, como uma forma de pedir moradia ao governo. No entanto, temos informações que confirmam que eles moravam no Patrícia Tomaz”, disse o sargento.

Todas as pessoas que foram detidas continuam na delegacia para prestar depoimento e, segundo o sargento Valdir, vão responder por prática de crime ambiental, já que boa parte da vegetação, que estava em área de preservação, foi destruída.
 

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Ministério da Integração libera verba para recuperação de 6 açudes da PB


27/09/2012 18h13 - Atualizado em 27/09/2012 18h13
 
Açudes vão receber águas do Rio São Francisco através da transposição.
Além da Paraíba, mais quatro estados no Nordeste são contemplados.
 
Do G1 PB
 
O Ministério da Integração Nacional anunciou nesta quinta-feira (27) a liberação de uma verba de R$ 220 milhões para a recuperação de 22 barragens do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), que integram o Projeto de Integração do Rio São Francisco. Na Paraíba, seis mananciais serão beneficiados com o projeto.
 
 
Segundo informações da Secretaria Estadual de Recursos Hídricos, do Meio Ambiente e da Ciência e Tecnologia, os recursos vão ser destinados a melhoramentos das barragens que vão receber as águas do Rio São Francisco. Vão passar por obras Coremas/Mãe D'Água, em Coremas, Epitácio Pessoa, em Boqueirão, São Gonçalo, em Sousa, Engenheiro Ávidos, em Cajazeiras, Poções, em Monteiro, e Acauã, em Itatuba.

Em inspeção feita ainda neste mês, a Assembleia Legislativa da Paraíba havia constatado problemas ambientais em rios e açudes paraibanos e sugeriu a despoluição de rios e desassoreamento de mananciais para que eles tivessem condições de receber as águas.

A verba será aplicada através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) nos estados do Rio Grande do Norte, Pernambuco e Ceará, além da Paraíba. Do total, R$ 20 milhões serão aplicados imediatamente na contratação, por licitação, de empresas para elaboração de estudos e dos projetos executivos para que as obras possam ser realizadas. O Ministério da Integração não divulgou quando será destinado, nesse primeiro momento, especificamente à Paraíba.

Só depois da elaboração dos projetos os outros R$ 200 milhões poderão ser divididos entre os estados e aplicados. Essa verba posterior compreende obras civis, equipamentos hidromecânicos, elétricos e monitoramento, entre outras, segundo o Ministério da Integração.

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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

PM Ambiental resgata 33 aves silvestres capturadas na Paraíba

25/09/2012 10h38 - Atualizado em 25/09/2012 10h38

Entre as aves, três eram de espécies consideradas em extinção.
Captura foi feita na manhã desta terça (25) em dois bairros de João Pessoa.
 
Do G1 PB

Aves foram encontradas em gaiolas nos bairros de Mandacaru e Mangabeira pela Polícia Militar Ambiental (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Aves foram encontradas em gaiolas nos bairros
Mandacaru e Mangabeira pela Polícia Militar
Ambiental (Foto: Walter Paparazzo/G1)
A Polícia Militar Ambiental resgatou, no ínicio da manhã terça-feira (25), 33 aves silvestres em dois bairros de João Pessoa. Conforme o Major Oscar Beuttenmüller, as aves estavam foram flagradas nos bairros de Mandacaru e Mangabeira.

Entre as aves apreendidas, sendo 12 em Mandacaru e 21 em Mangabeira, estão dois curiós e um pitassilgo, aves consideradas em extinção, segundo o major sub-comandante da Polícia Militar Ambiental. De acordo com a polícia, os suspeitos de capturar ilegalmente os animais fugiram quando perceberam a chegada das viaturas. Nenhum suspeito foi preso.

Beuttenmüller explica que a PM Ambiental já conhecia a prática de captura de aves silvestres em pontos específicos dos bairros de Mandacaru e Mangabeira. “Nós sabemos como estas pessoas agem. Eles normalmente saem de casa às 5h30 para ouvir o canto dos pássaros e fazer a captura, colocando gaiolas em árvores, em pontos próximos a reservas de mata. Infelizmente os responsáveis pela captura ficam escondidos e usam crianças como vigias, quando a polícia se aproxima eles são avisados e fogem deixando os pássaros para trás”, comentou o major.
 
A multa para quem captura animais silvestres é de R$ 500 por animal, passando a R$ 5 mil caso o animal apreendido esteja em extinção. A polícia estima que somente com as aves apreendidas na manhã desta terça, a multa chegasse ao valor aproximado de R$ 30 mil. Segundo o major da PM Ambiental, um pássaro em extinção pode ser comercializado até por R$ 20 mil, dependendo da espécie. “A prática existe porque há demanda. Mas vamos continuar com ações semelhantes. Conhecemos os pontos, vamos continuar combatendo a captura e o tráfico de animais silvestres”, afirmou Beuttenmüller.

Entre as aves apreendidas, a polícia encontrou sanhaços, galos de campina, azulões e caboclinhos. De acordo com a PM Ambiental, as aves serão encaminhadas para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), em Cabedelo, na Grande João Pessoa. As aves devem passar por um período de quarentena no local para só depois serão reintegrados ao habitat natural.


Aves serão levadas para o Cetas e serão libertadas após um período de quarentena (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Aves serão levadas para o Cetas e serão libertadas após um período
de quarentena (Foto: Walter Paparazzo/G1)

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domingo, 23 de setembro de 2012

Ingá: Campanha eleitoral em cidade paraibana com sítio arqueológico despreza potencial turístico

Candidatos ignoram registros de 6.000 anos de idade em pedra

Carlos Madeiro, Fabrício Venâncio, Leandro Moraes e Noelle Marques
Do UOL, em Ingá (PB)


Ingá é um município que fica entre as duas principais cidades da Paraíba: João Pessoa e Campina Grande. O local tem fama internacional por conta das itacoatiaras (técnica de gravura em rocha). Na cidade, três candidatos disputam a prefeitura, mas nenhum deles tem propostas para a Pedra do Ingá.


A cidade de Ingá (a 105 km de João Pessoa), encravada no agreste paraibano, guarda um dos mais importantes achados arqueológicos do país. A Pedra do Ingá tem registros dos paleoíndios (primeiros seres humanos a povoar o Brasil) de aproximadamente 6.000 anos atrás, que fizeram gravuras em rochas e tornaram a cidade referência internacional quando o assunto são as itacoatiaras --as de Ingá são consideradas as mais expressivas do mundo.

O UOL visitou a cidade dentro do projeto UOL pelo Brasil --série de reportagens que percorre municípios em todos os Estados do Brasil durante a campanha eleitoral deste ano-- e viu que a cidade é mais um exemplo típico de potencial turístico pouco explorado.

Tombado pelo patrimônio histórico em 1944, o parque da Pedra do Ingá tem infraestrutura precária e acesso difícil. No local não existe um museu, a única lanchonete vive fechada e as visitações só são feitas com marcação de um guia, que leva o turista ao encontro da pedra, às margens do Rio Ingá.

Candidatos não têm propostas para desenvolver turismo 
Em Ingá há três candidatos a prefeito disputando as eleições municipais de 2012, entre eles o prefeito Luiz Carlos Silva, o Lula (PMDB). Na cidade, três cores dominam as ruas: o azul, o vermelho e o amarelo. Apesar da disputa acirrada, nenhum político usa o potencial turístico como plataforma de governo, e a Pedra do Ingá é assunto esquecido.

No plano de governo de Biurity (PP), por exemplo, há apenas a citação da pedra, em meio a um projeto que cita preservação e recuperação de mananciais dos rios. Já os candidatos Lula e Manoel Batista Chaves Filho, Manoel da Lenha (PSD), não fazem nenhuma referência sequer ao assunto.

A pedra do Ingá não é lembrada porque não traz voto.

Dennis Mota, guia turístico



“Nas eleições a Pedra do Ingá não é lembrada porque é uma coisa que não traz voto. Quem visita é o estrangeiro, é o pessoal de outros estados. Como o pessoal da cidade não se interessa, nas eleições a pedra não é lembrada”, conta o historiador e guia de turismo oficial do parque, Dennis Mota.


O casal Renato e Cecília Alves da Silva trabalha no parque há 24 anos e reclama da prefeitura, que teria tirado deles a chave do parque, o que passou a dificultar o acesso de turistas. “Nós sempre ficamos ali cuidando de tudo, pagava até a energia. Hoje, o parque recebe pouca gente. Acabou a visitação porque não se divulga mais, não se faz melhoria, nada. Hoje, no máximo, tiramos R$ 300 por mês de lá”, disse Renato.

A chave do parque passou para as mãos da prefeitura após acordo com o Ministério Público.

População reclama de esquecimento dos políticos

Para a população, não há dúvidas de que a fama das pedras poderia ser usada para melhorar a vida dos moradores. Eles reclamam dos políticos que não fazem propostas. Todos os moradores ouvidos pelo UOL na cidade disseram que não existem investimentos para tornar a cidade um ponto turístico.

Leandro Moraes/UOL
Homens observam comício político em Ingá, na Paraíba.


“É um lugar muito bonito, mas pouco preservado pela parte política, que não desenvolve um projeto de melhoria. Aos poucos, o parque vai se deteriorando”, conta a dona de casa Lilian do Nascimento Santos.

Para o professor José Honório da Silva, o assunto não tem a importância que merece dos candidatos. “Não percebemos nenhuma vontade política. Estamos num momento político, e não vemos nenhum candidato a prefeito ou vereador tocar no assunto. É triste para a gente. Sousa [onde está o parque dos Dinossauros] é a única cidade turística fora de João Pessoa”, diz.

O desprezo também é percebido por outros moradores. "Até aqui não vi nenhum candidato fazer promessa. É nosso ponto turístico, mas, infelizmente, está abandonado. Os políticos vão lá, mas não fazem tudo que é preciso. Ali precisa de uma coisa que chame a atenção. Era para ter um hotel, um restaurante. A gente mesmo daqui não admira nada”, afirma o aposentado José Celestino.

Segundo Celestino, a cidade também sofre com a falta de políticas públicas para os jovens. “Precisa cuidar dessa juventude. Hoje não temos uma faculdade para formar eles”, diz.

Sem estrutura, Ingá vira roteiro rápido

Apesar de ser cidade turística, Ingá não possui hotéis ou bons restaurantes. Parte disso pode ser explicado pela proximidade com Campina Grande (38 km), cidade-polo do agreste paraibano.

A falta de estrutura faz com que Ingá seja apenas um roteiro rápido. "A verdade é que a cidade não se movimenta com o parque. Antes, as festas de São João aconteciam aqui e aí, sim, gerava dinheiro. Hoje não se investe no turismo, não temos boas pousadas, bons restaurantes. É um ponto de visitação, mas só de passagem”, afirma o guia de turismo Dennis Motta, que é funcionário da prefeitura.

Segundo ele, a prefeitura tem interesse em fazer melhorias, com um projeto pronto, mas o terreno onde está o parque foi desapropriado apenas no papel, sem a conclusão da compra. O local ainda possui três donos, o que impede a execução das obras de melhorias.


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sábado, 22 de setembro de 2012

Falta saneamento em 16,8% das casas na PB

Dados do Censo 2010 do IBGE, revelam que 181.553 domicílios paraibanos são inapropriados para abrigar as famílias. 



Rizemberg Felipe
Mau cheiro e doenças: esgoto a céu aberto é uma das principais causas de doenças, como leptospirose e hepatite

Com uma vassoura nas mãos, a dona de casa Leandra Domingos Pereira tenta reduzir a quantidade de esgoto que corre em frente a sua casa. A água suja, que sai da tubulação da cozinha e do banheiro, deveria seguir para uma estação de tratamento, mas, em vez disso, abre caminho pela rua e se junta a um amontoado de lixo depositado perto dali.
 
“Aqui é muito sofrimento. Esse mau cheiro é tão grande que meus filhos já ficaram doentes. É um aperreio que parece não ter fim”, lamenta a dona de casa.

Leandra reside no bairro do Róger, em João Pessoa, numa área conhecida como “Terra do Nunca”. Apesar da localidade ficar a menos de 500 metros de distância do Centro, os moradores ainda sofrem com a ausência de saneamento básico e estão entre os domicílios considerados inapropriados para a habitação, segundo os critérios adotados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o Censo Demográfico 2010, a Paraíba possui o total de 1.080.672 domicílios. Destes, 181.553 são considerados inapropriados para abrigar as famílias, representando um índice de 16,8%. O motivo é que eles não apresentam qualquer condição de saneamento básico considerado adequado. Ou seja, elas não estavam conectados à rede geral de abastecimento de água, ao esgotamento sanitário nem tinham acesso à coleta de lixo.

A maior parte dessa população que não tem acesso aos serviços públicos vive na área rural. Dos 250.911 domicílios instalados no campo, 174.634 são inadequados por não estarem ligados à rede geral de abastecimento de água, ao esgotamento sanitário e ao acesso à coleta de lixo. Já na área urbana, são 829,7 mil domicílios urbanos. Desta quantidade, pelo menos, 6.638 não são cobertos por nenhum dos três serviços públicos.

Para o engenheiro sanitarista Edmilson Fonseca, os dados são motivo de preocupação. Ele explica que a ausência de saneamento básico é o principal responsável pelos diagnósticos das chamadas doenças de veiculação hídrica, que recebem esse nome por possuírem ligação direta com água contaminada.

Esquistossomose, leptospirose, hepatite, meningite e leishmaniose estão entre essas patologias.

Na Paraíba, o diagnóstico dessas cinco doenças aumentou nos últimos dois anos, segundo dados do DataSUS, serviço criado pelo Ministério da Saúde. Os casos de esquistossomose saltaram de 73 em 2010 para 155 no ano seguinte. Já nos seis primeiros meses de 2012, foram 28 notificações.

A leptospirose fez oito vítimas em 2010 e outras 24 no ano seguinte. Já no primeiro semestre de 2012, houve três casos. A hepatite totalizou 141 diagnósticos só entre janeiro e junho deste ano e outros 483 nos 12 meses de 2011. Os diagnósticos de meningite também cresceram no Estado e já chegaram a 138,7%, segundo dados do Ministério da Saúde. Em 2010, a Paraíba teve 62 ocorrências. No ano seguinte, o número subiu para 148. Outros 26 diagnósticos ocorreram entre janeiro e junho de 2012.

Já leishmaniose também atingiu 28 pessoas no Estado, em 2010. Já no ano seguinte, esse número subiu para 46, representando 64,2% de aumento. Só nos seis primeiros meses de 2012, já houve 12 notificações.

Além dessas, existem mais de cem doenças causadas pela ausência de saneamento básico. Para o engenheiro sanitarista Edmilson Fonseca, é a falta de investimentos nessa área que influencia diretamente na saúde das pessoas.

“Estudos do Ministério da Saúde já mostraram que, para cada dólar gasto no saneamento básico, evita-se de gastar quatro dólares no tratamento da saúde. Isso mostra que os serviços de esgotamento, coleta de lixo e fornecimento de água tratada são importantes ferramentas de prevenção às doenças”, observou.

Segundo a gerente executiva de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde, Talita Tavares, o governo estadual realiza ações permanentes em parceria com os municípios para evitar o avanço das doenças. “Quando se fala em vigilância à saúde, pensamos em capacitações das equipes de saúde e ações preventivas como imunizações da população, campanhas educativas e atenção no controle dos casos. Além disso, temos ações que agilizam o diagnóstico e tratamento, como materiais que distribuímos aos municípios para permitir a realização dos testes rápidos que detectam doenças sexualmente transmissíveis”, disse.

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Temperatura aumenta na PB

Aesa prevê aumento de temperaturas em todo o Estado; o Litoral paraibano terá temperaturas variando entre os 23°C e os 30°C.


 


Felipe Gesteira
Apesar do aumento da temperatura, meteorologista explica que a mudança climática é comum nesta época do ano

Se engana quem pensa que a primavera é marcada apenas pela beleza das flores. Com a chegada da estação mais colorida do ano, os paraibanos devem ficar atentos, visto que gradativamente as temperaturas começam a subir por todo o Estado, com regiões que podem chegar aos 35°C.

Estimativas da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa) preveem aumento de temperatura em todas as regiões do Estado até a chegada do verão. O Litoral paraibano terá temperaturas que variam entre 23°C e 30°C. A região do Brejo terá máxima de 28°C e mínima de 18°C. O Cariri, por sua vez, terá temperaturas que vão dos 34°C aos 19°C. A região mais quente do Estado, o Sertão, terá mínima de 23°C e máximas que podem chegar aos 35°C.

Apesar do aumento da temperatura, a meteorologista da Aesa, Marlei Bandeira, explica que a mudança climática é comum de acontecer nesta época do ano. “As chuvas começam a ter redução e o clima fica mais quente por todo Estado. Esses dias mais quentes são comuns, porque a primavera é a estação que precede o verão. Aos poucos as temperaturas começam a ficar mais quentes”, comentou.

A nutricionista Aurilineide Oliveira conta que essa é uma época para começar a mudar os hábitos alimentares, possibilitando uma primavera bonita e saudável, com o corpo preparado para a chegada do verão. “O primeiro conselho é reduzir os níveis de sódio, não buscar comer alimentos com muito sal. Como o clima começa a ficar quente, é ideal aumentar o consumo de líquidos e frutas ricas em vitamina C e Potássio”, indicou.

Frutas indicadas nesta época do ano são laranja, abacaxi, acerola, caju e melancia, que são ricas em vitaminas e líquido.

Ela reiterou a importância da ingestão de frutas na primavera.

“Este é um período com muitas viroses, por isso é bom investir nas vitaminas. É bom procurar desde já aumentar o consumo de carboidratos complexos, que, juntando com a água, dão saciedade e estimulam o sistema digestivo, além de aumentar a imunidade”, contou Aurilineide Oliveira. (Especial para o JP)


 

Crianças fazem trilha na Mata do Louzeiro

Ação tentou chamar a atenção dos poderes públicos e da sociedade para o problema da poluição na Mata do Louzeiro.


 


Cerca de 80 crianças participaram de um dia diferente na manhã de ontem. Estudantes de três escolas públicas de Campina Grande caminharam por uma trilha de 2,9 quilômetros, dentro da Mata do Louzeiro. A iniciativa partiu do Projeto Universidade Cidadã, da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), que já conseguiu identificar pontos de poluição da mata, única que oferece nascente de água doce da cidade, que desemboca em canais, através do Riacho das Piabas. Em alguns pontos, lixões começam a se formar intervindo na Natureza.

As crianças e professores caminharam às margens do Riacho das Piabas, dentro da mata e identificaram vários pontos de poluição. No Dia da Árvore, a ação tentou chamar a atenção dos poderes públicos e da sociedade para a problemática. No final da trilha, por exemplo, um verdadeiro depósito de lixo foi encontrado, com restos de construções, de sucata de veículos, restos de fabricações de tecidos em couro e outros tipos de entulho.

Durante um flagrante de despejo de objetos, o responsável pelo lixo não quis se identificar, mas contou que se tratava de restos de construção de outro bairro da cidade. Depois de 2,9 quilômetros percorridos, os trilheiros foram recebidos por uma equipe do 31° Batalhão de Infantaria Motorizado com frutas e bastante água. As crianças chegaram cansadas, mas se sentiram recompensadas com o passeio. “Foi muito cansativo, mas gostei muito. A gente viu muita coisa, mas o que chamou a atenção foi a poluição do riacho. A gente está aprendendo que não se deve jogar lixo na rua, principalmente nos canais”, disse o estudante da 4ª série Jonas Araújo, de 10 anos.

Segundo o ambientalista e biólogo Veneziano Sousa, cerca de 500 hectares da Mata do Louzeiro ainda estão preservados. Ele informou que é justamente a área que faz parte da zona rural da cidade e que contém cerca de 96 espécies arbóreas. “Depois que o riacho sai da zona rural e entra na zona urbana, com acesso através do bairro da Rosa Mística, já começa a ficar poluído. O nosso intuito aqui é justamente pedir pela revitalização do riacho, que está cada vez mais poluído”, disse.


 

Árvores já começam a mudar

Florescimento das plantas e árvores, já pode ser vista nas ruas da cidade; flores só devem aparecer totalmente próximo ao mês de dezembro.


 
 
A principal característica da primavera, que é o processo de florescimento das plantas e árvores, já pode ser vista nas ruas da cidade. O engenheiro agrônomo Anderson Fontes explicou o processo de mudança das plantas nesta época do ano. “As árvores começam a perder as folhas para ganhar as flores, que só devem aparecer totalmente próximo ao mês de dezembro”, comentou.

Para que essa beleza possa ser vista, segundo o agrônomo, é importante que as pessoas cuidem da poda das plantas e árvores. “Essa é a estação mais linda do ano, a cidade fica mais apresentável e bela. Para o processo de florescimento acontecer como esperado, as pessoas devem cuidar da saúde das árvores e plantas, realizando a poda para que a planta se prepare para a chegada da primavera”, disse Anderson Fontes.

O agrônomo comentou ainda que o mais importante da época é saber viver o espírito da primavera. “É uma estação linda, a estação do amor e da harmonia. As folhas dos Ipês, por exemplo, já começam a cair para dar lugar ao lindo amarelo das flores. É uma época para levar a família para visitar o Centro da cidade, mostrar as lindas árvores que nós temos”.


 

Dia da Árvore com poesias

Poemas foram fixados em plantas das praças da Bandeira, Clementino Procópio e Antônio Pessoa em comemoração ao 'Dia da Árvore'.

 


O Centro de Campina Grande amanheceu 'recheado' de cultura, tudo por conta de um projeto simples, mas diferente. A celebração ao Dia da Árvore aconteceu através de poemas que foram fixados em plantas das praças da Bandeira, Clementino Procópio e Antônio Pessoa. A iniciativa partiu da UEPB e Colégio Motiva, através de uma solicitação do Instituto PSIA. Foram cerca de 100 poemas de autores com renome regional e nacional fixados nas árvores.

O estudante Graciliano Neto, de 18 anos, fez questão de participar do projeto fixando os poemas nas árvores da Praça da Bandeira. Para ele, apesar de simples, o projeto é muito significativo. “Eu achei interessante por abordar temas sobre a paz e o Dia da Árvore, mas principalmente por ser através da leitura que esses temas foram repassados”, disse.

Segundo um dos coordenadores do projeto em Campina Grande, Bruno Gaudêncio, dos grupos Blecaute e Caixa Baixa, que fazem parte da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), a iniciativa aconteceu de forma simultânea em 83 cidades do Brasil.

“A nossa pretensão foi chamar a atenção de quem passar pelas praças. A gente percebeu que as pessoas ficam curiosas e acabam lendo vários poemas. Além de celebrar a natureza, tivemos a oportunidade de estimular o hábito da leitura”, disse.

Com a participação de mais de 100 estudantes do Ensino Médio, cerca de 100 poemas foram fixados em árvores do Centro da cidade, dentre eles, textos de autores conhecidos na Paraíba, como Manoel Monteiro, Edmundo Gaudêncio, Fidélia Cassandra e Braulio Tavares. Para o diretor do Colégio Motiva, Estélio Mendes, a maior surpresa foi a adesão espontânea dos alunos, que se prontificaram imediatamente para participar do projeto.

“Além de estimular a prática da leitura, os alunos se conscientizaram sobre os assuntos relativos ao meio ambiente. A educação tem que ser trabalhada através de fórmulas que estimulem os jovens”, disse.
 


Poetas celebram o Dia da Árvore

Árvores de Campina Grande e Boqueirão serão decoradas com poemas de escritores paraibanos, em homenagem ao 'Dia da Árvore'.
 
 
 
Campina Grande e Boqueirão são duas das 83 cidades brasileiras que articulam nesta sexta-feira uma mobilização nacional em homenagem ao Dia da Árvore.

Um Poema em Cada Árvore, mobilização que levou o Prêmio Vivaleitura 2011, é organizada pelo Instituto Psia e, na Paraíba, terá a colaboração da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e dos núcleos Blecaute e Caixa Baixa (em Campina Grande) e da Associação Boqueirãozense de Escritores (Abes, em Boqueirão).
Segundo Bruno Gaudêncio, do Núcleo Blecaute, o evento será marcado em Campina Grande por uma programação simultânea no câmpus I da UEPB e nas praças da Bandeira, Clementino Procópio e Antônio Pessoa (conhecida como 'Praça da Morgação').

Nas árvores destes espaços, serão pendurados "25 poemas, 10 de autores paraibanos e 15 de vários lugares do país. Entre os 10 autores temos poemas de Braúlio Tavares, Fidélia Cassandra, Thiago Lia Fook e Edmundo Gaudencio", avisa Bruno Gaudêncio, que também está entre os poetas participantes.

A ação começa na Praça da Bandeira, às 9h, com atividades do projeto 'Sou Todo Paz', do Colégio Motiva, no qual estudantes apresentam trabalhos artísticos que refletem sobre a temática da ecologia.

Iniciativa similar já ocorre todos os anos na Feira Literária de Boqueirão, que em sua 3ª edição, realizada em março pela Abes, tornou as árvores do centro da cidade uma instalação poética com livros infantis.

Com o objetivo de incentivar a leitura, Um Poema em Cada Árvore surgiu em 2010, em Governador Valadares (MG), idealizado pelo poeta Marcelo Rocha.

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Dia da árvore celebra o Rio Piabas

Atividades educativas e manifesto pela preservação da nascente do Riacho das Piabas, fazem parte da programação alusiva ao 'Dia da Árvore'. 


 

No Dia da Árvore, que é comemorado hoje, Campina Grande vai celebrar a nascente do Riacho das Piabas, que ainda possui uma área preservada com 96 espécies arbóreas. Para os ambientalistas, o espaço é o pulmão da cidade, absorvendo grande parte da poluição que é despejada no ar diariamente. Hoje um grupo vai se manifestar a favor da revitalização do ribeiro. A Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) também vai promover atividades educativas, com a doação de 950 mudas de árvores para a população.

O ambientalista Fernando Oliveira explicou que o Riacho das Piabas começa na zona rural de Campina Grande, se estendendo desde o distrito de Jenipapo até o bairro da Conceição, onde a mata ainda está preservada. Entre este bairro e o bairro da Catingueira, onde se encontram o médio e baixo leitos do Riacho das Piabas e onde começa a urbanização, o ribeiro está totalmente descaracterizado. “O progresso e o crescimento urbano sem planejamento acabaram interferindo no ecossistema, provocando uma transformação no riacho”, contou.

As práticas da população, como jogar lixo dentro do canal por onde passa o riacho, é um dos problemas mais agravantes e que acaba impossibilitando sua revitalização. Por isso, estudantes e pesquisadores da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) deverão se reunir em vários pontos da cidade, coletando assinaturas para a recuperação do córrego. Um desses pontos será a Praça da Bandeira, com participação do 31º Batalhão do Exército.

A UEPB também está promovendo uma comemoração ao dia, mas que se estenderá pela próxima semana. Segundo a UEPB, 800 mudas ficarão à disposição da população no batalhão do Exército, no bairro da Palmeira, e mais 150 na Embrapa Algodão, no Centenário. Outro projeto intitulado “Um Poema em cada Árvore”, também vai mobilizar a sociedade, através de uma iniciativa à leitura com a utilização das árvores como suporte. O evento vai acontecer no campus da UEPB e nas praças da Bandeira, Clemetino Procópio e Antônio Pessoa. (Isabela Alencar)



 

MPF ajuiza ação contra Cagepa e Energisa

MPF exige que a Cagepa volte a realizar o fornecimento de água e requer que a Energisa não realize corte de energia, em aldeias de Rio Tinto.


 


O Ministério Público Federal na Paraíba (MPF) ajuizou ação civil pública contra a Cagepa para obrigá-la a fornecer água para duas aldeias indígenas situadas em Rio Tinto, no Litoral Norte paraibano. Atualmente, o serviço de fornecimento de água está sendo controlado pelos próprios índios e está ameaçado de corte de energia elétrica pela Energisa, também ré na ação.

O MPF exige que a Cagepa volte a realizar o fornecimento e requer ainda que a Energisa não realize o corte de energia em razão de débitos antigos, o que impossibilitaria o bombeamento da água. Para o caso de descumprimento, é solicitada a fixação de multa diária de R$ 10 mil para cada uma das rés. O procurador jurídico da Cagepa, Fábio Andrade, informou que a empresa não foi notificada da ação, mas que o abastecimento de água foi repassado para as aldeias a pedido dos índios, em 2009. A assessoria da Energisa foi procurada para comentar a ação, mas não enviou resposta.

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Zoonoses faz 672 apreensões

Entre os animais apreendidos e não resgatados, estão espécies de grande porte como cavalos e mulas, que soltos, oferecem riscos.

 


O número crescente de animais soltos nas ruas de Campina Grande já levou o Centro de Zoonoses do município a fazer 672 apreensões até o início deste mês, entre cavalos, burros, mulas, jumentos e jegues que estavam colocando em risco a vida das pessoas. Além desse grande número, a presença de animais que são vítimas de maus tratos também tem chamado a atenção da direção do local que, para diminuir a quantidade de animais que não são resgatados pelos seus donos, os coloca à disposição para a adoção.

De acordo com Fernando Grosso, diretor do Zoonozes, atualmente o Centro ainda abriga 42 equídeos que, depois de capturados e passado o prazo de cinco dias, não foram resgatados pelos seus donos, o que faz com que o local não tenha condições de receber mais animais dessa família. Ele ainda aponta que muitos chegam ao local com ferimentos nas patas, cabeça e outras partes do corpo, por sofrerem maus tratos.

“Além de muitos se machucarem por se envolverem em acidentes de trânsito, ainda assusta a quantidade de animais que tratamos aqui que sofrem de maus tratos. Os donos exageram no tratamento forçado desses bichos e vários chegam bastante debilitados. Aliado a isso vem o medo da população de denunciar quem pratica os maus tratos”, apontou Fernando Grosso.

Segundo o diretor, o bairro de Bodocongó é o local onde se concentra o maior número de animais soltos que acabam comprometendo o trânsito e provocando acidentes. Ele acrescentou que é preciso uma integração entre o poder público e a sociedade para que essa realidade mude. “Animal solto na rua é crime. As pessoas precisam entender isso. Nós realizamos nosso trabalho de fiscalizar, de promover eventos de doação, mas se não houver uma mudança na cabeça de quem é dono desses bichos, não vai adiantar muito”, acrescentou Fernando.

Já o promotor do Meio Ambiente do Ministério Público, Eulâmpio Duarte, apontou que um dos principais fatores da existência de grande número de animais nas ruas é a desvalorização que os jumentos sofreram, fazendo com que seus respectivos donos prefiram abandoná-los nas ruas a continuar criando. “Nós percebemos que o valor comercial do jumento, por exemplo, caiu bastante. Para esse animal ser vacinado no Parque de Exposição, custa R$ 90, só que ele é vendido por R$ 10. Aliado a isso, os carroceiros não têm um local para colocar os animais para descansar, o que acaba os deixando soltos pelos bairros”, disse Eulâmpio.

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Sedurb volta a realizar ultrassom em árvores

Exame, realizado em árvores centenárias, faz uma leitura no interior da planta, verificando o estado de saúde e reduzindo riscos de tombamento.

Publicado em 21/09/2012 às 06h00




João Pessoa possui aproximadamente 150 mil árvores, localizadas em calçadas, canteiros centrais e praças. As árvores centenárias receberão cuidados específicos como meio de conservação através de exames de ultrassom, que fazem uma leitura no interior da planta para verificar o estado de saúde e descobrir se ela apresenta alguma doença. O serviço já havia sido iniciado em fevereiro, mas, por conta das chuvas, foi suspenso, já que o trabalho só pode ser feito em período de sol.

Em comemoração ao Dia da Árvore, os exames serão retomados hoje, na Praça da Independência.

Segundo o engenheiro agrônomo da Divisão de Paisagismo da Superintendência de Desenvolvimento Urbano (Sedurb), Anderson Fontes, foram selecionadas 300 árvores para realizar o trabalho com o aparelho de ultrassom. “Das 300 árvores, já examinamos 53, quando iniciamos as análises em fevereiro último. Começaremos a ação novamente amanhã (hoje) e a previsão é de que até dezembro deste ano o trabalho tenha sido concluído”, pontuou.

Anderson Fontes ainda destacou que nenhuma das 53 árvores examinadas apresentou algum risco. “Todas tiveram o resultado positivo, todas estão sadias, mas em algumas delas fizemos podas de contenção de copa, que reduz de 20 a 40% dos galhos das árvores, como medida de manutenção e para evitar que os mais pesados tombem, além de promover a segurança dos pedestres e dos veículos”, ressaltou.

O engenheiro agrônomo disse que após a análise, os técnicos verificam a possibilidade de tratamento fisiológico, onde são realizadas as podas, ou o fitossanitário, que examina a saúde das árvores. Caso seja detectada alguma contaminação, o tratamento é feito com produtos químicos medicamentosos, a exemplo da descupinização. “Fazemos uma barreira química, isolando a árvore para que após a aplicação do produto o cupim não volte para ela. No caso dos fungos, examinamos o tipo para ver qual o fungicida a ser aplicado. Para cada árvore há um laudo técnico específico”, explicou.

De acordo com Anderson Fontes, as árvores mais antigas estão localizadas na região central da cidade, principalmente nas Avenidas Getúlio Vargas, Tabajara, Eurípedes Tavares, Epitácio Pessoa, Maximiniano Figueiredo, João Machado, Monsenhor Walfredo Leal e Odon Bezerra, além do Parque Sólon de Lucena (Lagoa) e da Praça da Independência. “Um estudo realizado em 2007 pela PMJP caracterizou as árvores dessa região com maior potencial para quedas de galhos ou até mesmo tombamentos, por estarem em áreas de maior vulnerabilidade, já que possuem grande fluxo de veículos”, disse.

Outra medida de conservação das árvores centenárias é a poda periódica, no entanto Anderson Fontes sinalizou que as pessoas não devem realizar a poda por conta própria, pois o serviço realizado sem a técnica adequada pode matar a árvore. “Em caso de encontrar qualquer problema numa árvore, a população deve acionar os órgãos responsáveis”, destacou.

A realização de exames de ultrassom é promovida pela Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) e faz parte da ação Poda Programada da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedurb).


Sudema classifica 04 praias com impróprias ao banho no litoral paraibano

 
 
Assessoria
 
Sudema classifica 04 praias com impróprias ao banho no litoral paraibanoFoto Internet
A Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) classificou 52 praias do litoral paraibano como próprias para banho, variando entre excelente, muito boa e satisfatória. Segundo o relatório de balneabilidade semanal, os banhistas devem evitar as praias do Bessa I e de Manaíra, em João Pessoa; a praia do Jacaré, em Cabedelo; e a praia de Acaú/Pontinha, em Pitimbu.

De acordo com o monitoramento realizado pela Sudema, o trecho impróprio para o banho, na praia do Bessa I é de 100 metros à esquerda e à direita da desembocadura do maceió do Bessa I. Já em Manaíra, deve ser evitado o trecho de 100 metros à esquerda e à direita da desembocadura de águas pluviais em frente ao Hotel Costa do Atlântico.

Em Cabedelo, na praia do Jacaré, está impróprio para o banho a área da margem direita do estuário do Rio Paraíba. Na praia de Acaú/Pontinha, em Pitimbu, deve ser evitado o trecho de 100 metros à esquerda e à direita da desembocadura do riacho do Arame. Essa classificação é válida até a emissão do próximo relatório, no dia 28 deste mês.

A equipe da Coordenadoria de Medições Ambientais da Sudema divulga, uma vez por semana, a situação de balneabilidade das 56 praias, por meio de coleta de material para análise nos municípios costeiros do Estado. Em João Pessoa, Lucena e Pitimbu, que são praias localizadas em centros urbanos com grande fluxo de banhistas, o monitoramento é semanal. Nos demais municípios do litoral paraibano, a análise é realizada mensalmente.

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Trilha fotográfica acontece neste sábado em Jardim Botânico na PB

22/09/2012 06h00 - Atualizado em 22/09/2012 06h00

Visitantes vão poder participar de atividades no 'Dia de Defesa da Fauna'.
Jardim Botânico fica na Mata do Buraquinho em João Pessoa. 

Do G1 PB

Jardim Botânico em João Pessoa (Foto: José Lins/Secom-PB)
Trilha fotogrpafica acontece neste sábado (22) na capital
(Foto: José Lins/Secom-PB)
Neste sábado (22) várias atividades vão ser promovidas no Jardim Botânico de João Pessoa duante o "Dia de Defesa da Fauna". Os visitantes vão poder participar de uma trilha fotográfica a partir das 9h. Na ocasião cada fotógrafo, profissional ou amador, poderá registrar e inscrever seu trabalho na exposição. Os visitantes também participam de  trilhas para a visualização de animais da Mata do Buraquinho.

As atividades especiais do ‘Dia de Defesa da Fauna’ têm por objetivo agregar valores ambientais ao cotidiano das crianças, jovens e adultos que visitam o Jardim Botânico, apresentando a temática da interação fauna e flora, com enfoque na Mata do Buraquinho. As trilhas serão realizadas durante todo o dia, com grupos saindo pela manhã às 9h e às 10h e, pela tarde, às 14h e às 15h, sempre acompanhados de biólogos. O visitante deverá estar usando calças compridas e sapatos.

O Jardim Botânico está localizado na Mata do Buraquinho, em João Pessoa, e é considerado um dos maiores remanescentes de Mata Atlântica em área urbana do País. É uma instituição que mantém coleções documentadas de plantas diversas, possui flora e fauna nativas e tem a finalidade de dar suporte a atividades de pesquisa, fomentar a conservação, promover educação ambiental e lazer contemplativo. O Jardim Botânico está aberto à visitação de terça-feira a sábado, das 8h às 17h. Mais informações pelo telefone: (83) 3218-7880.

Jardim Botânico em João Pessoa (Foto: José Lins/Secom-PB)
Jardim Botânico está localizado na Mata do
Buraquinho (Foto: José Lins/Secom-PB)
Fotografias
As fotografias selecionadas serão exibidas em meio virtual, através das redes sociais e no site da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), na última semana deste mês. Poderão se inscrever fotógrafos amadores e profissionais, nas seguintes categorias: criança (até 13 anos), jovens (de 14 a 17 anos), adulto amador, adulto profissional e fotos de celular.

Serão aceitas apenas as fotos tiradas neste sábado (22) e todas passarão por uma avaliação para garantir que atendam aos critérios estabelecidos no regulamento disponível no site da Sudema. As inscrições serão realizadas nesse mesmo dia, até 16h, mediante preenchimento de uma ficha e apresentação da imagem em formato digital.

Dia de Defesa da Fauna
No dia 21 de setembro de 2000, o então presidente Fernando Henrique Cardoso assinou o Decreto n° 3.607, que designou o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) como autoridade administrativa para, efetivamente, implementar a Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (CITES). Esse tratado internacional, também conhecido como Convenção de Washington, é de 3 de março de 1973 e tem o Brasil como seu signatário desde 1975. O Decreto foi publicado no Diário Oficial em 22 de setembro, data então do início de sua vigência.

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