21/09/2012 06h23
- Atualizado em
21/09/2012 06h23
Comitiva da Assembleia Legislativa fez inspeção nas obras.
Foram constatados problemas ambientais em rios paraibanos.
Comitiva visitou obras da transposição
(Foto: Divulgação/ALPB) |
A Assembleia Legislativa da Paraíba
(ALPB), após uma inspeção às obras do projeto de Transposição de Águas
do Rio São Francisco, divulgou na terça-feira (18) o relatório mostrando
problemas e sugerindo soluções para o projeto. No local, a comitiva diz
que encontrou obras paralisadas e constatou problemas ambientais em
rios como o Paraíba e o Piranhas, sugerindo a despoluição e
desassoreamento de mananciais para que eles tenham condições de receber
as águas do Rio São Francisco.
A comitiva encontrou seis lotes dos Eixos Norte e Leste em que as obras
estão paralisadas por diversos motivos. Ao todo, são 15 lotes, sendo
que um deles é de responsabilidade do Exército. Além dos paralisados,
sete estão em andamento sendo que três deles ainda têm providências a
serem adotadas. Em um dos lotes aida não foi iniciada a construção de
cinco barragens cujas Ordens de Serviço foram expedidas em agosto deste
ano e apenas o lote de responsabilidade do Exército está em fase de
conclusão, conforme mostra o relatório.
A inspeção foi realizada entre os dias 4 e 7 deste mês. O relatório
será encaminhado à Presidência da República, ao Congresso Nacional e a
autoridades dos nove estados nordestinos. O texto final do relatório foi
publicado na edição do Diário do Poder Legislativo (DPL) desta terça.
Entre as sugestões apresentadas no relatório, está a criação pelo Governo do Estado de um Grupo de Trabalho Multidisciplinar para estudar os problemas ambientais que irão ocorrer com a entrada das águas no Estado. Ainda integram a lista a agilização de obras sanitárias nos 54 municípios paraibanos que serão beneficiados com o projeto e a proposta de fortalecimento da Agência Executiva de Gestão da Águas (Aesa).
O documento também recomenda que sejam definidos pontos de retirada de água a longo do Rio Paraíba “no sentido de evitar o desvio de água como acontece atualmente no Canal da Redenção”.
O Ministério da Integração Nacional informou, via nota, que “operários
já trabalham 24 horas para acelerar ainda mais as obras do Projeto de
Integração do Rio São Francisco. Novas frentes de serviço também estão
sendo criadas para que as metas sejam cumpridas. Quatro trechos do Eixo
Norte já contam com trabalhos noturnos: os lotes 1 e 2, em Cabrobó (PE),
o lote 8, em Salgueiro (PE), e o lote 14, em São José de Piranhas
(PB)”.
Sobre os lotes que estão paralisados o MI adiantou que os novos serão licitados nas obras complementares. Ainda de acordo com a nota, um edital de licitação já foi publicado e outros quatro processos licitatórios devem acontecer até novembro, com valor aproximado de R$ 1,9 bilhão.
Segundo o Ministério, as obras do Projeto São Francisco estão em andamento e atualmente empregam mais de 4.100 trabalhadores ao longo da obra. Este número deverá subir para 6.000 nos próximos meses. O projeto contempla ainda 38 ações socioambientais, como o resgate de bens arqueológicos e o monitoramento da fauna e flora. O investimento nestas atividades é de quase R$ 1 bilhão. Estão em construção túneis, canais, aquedutos e barragens. Mais de 1,2 mil equipamentos estão em operação.
Participaram da comitiva representantes do Ministério da Integração Nacional, do Governo da Paraíba, do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB), da Associação Paraibana de Imprensa (API) e da própria ALPB.
Fonte
Entre as sugestões apresentadas no relatório, está a criação pelo Governo do Estado de um Grupo de Trabalho Multidisciplinar para estudar os problemas ambientais que irão ocorrer com a entrada das águas no Estado. Ainda integram a lista a agilização de obras sanitárias nos 54 municípios paraibanos que serão beneficiados com o projeto e a proposta de fortalecimento da Agência Executiva de Gestão da Águas (Aesa).
O documento também recomenda que sejam definidos pontos de retirada de água a longo do Rio Paraíba “no sentido de evitar o desvio de água como acontece atualmente no Canal da Redenção”.
Sete lotes do projeto estão em andamento (Foto: Divulgação/ALPB) |
Sobre os lotes que estão paralisados o MI adiantou que os novos serão licitados nas obras complementares. Ainda de acordo com a nota, um edital de licitação já foi publicado e outros quatro processos licitatórios devem acontecer até novembro, com valor aproximado de R$ 1,9 bilhão.
Segundo o Ministério, as obras do Projeto São Francisco estão em andamento e atualmente empregam mais de 4.100 trabalhadores ao longo da obra. Este número deverá subir para 6.000 nos próximos meses. O projeto contempla ainda 38 ações socioambientais, como o resgate de bens arqueológicos e o monitoramento da fauna e flora. O investimento nestas atividades é de quase R$ 1 bilhão. Estão em construção túneis, canais, aquedutos e barragens. Mais de 1,2 mil equipamentos estão em operação.
Participaram da comitiva representantes do Ministério da Integração Nacional, do Governo da Paraíba, do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB), da Associação Paraibana de Imprensa (API) e da própria ALPB.
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