02/11/2012 21h21 - Atualizado em 02/11/2012 21h21
 
               
Evento ensinou aos produtores rurais técnicas de produção sustentável.
Produtores aprenderam na prática o uso das novas técnicas.
Do G1 PB
 
  
 
Evento ensinou aos produtores rurais técnicas de produção sustentável.
Produtores aprenderam na prática o uso das novas técnicas.
Do G1 PB

Produtores rurais e pesquisadores paraibanos estão desenvolvendo e 
compartilhando experiências no cultivo de legumes e hortaliças sem uso 
de agrotóxicos.
A Semana Nacional da Ciência e Tecnologia, evento começou no centro de 
convenções Raimundo Asfora em Campina Grande e foi realizada pelo 
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-PB) em 
parceria com outras instituições. O principal objetivo trazer mais 
informações aos agricultores sobre a produção de alimentos orgânicos e o
 ensino de técnicas sustentáveis.
Em um dia de campo, pequenos produtores de outras cidades do Estado, 
visitaram a propriedade do agricultor Antônio Rodrigues que fica no 
município de Lagoa Seca, no Agreste paraibano, para assistirem na 
prática como são aplicadas as novas técnicas de cultivo sem veneno para 
combater as pragas.
Há três anos o projeto, que disponibiliza instrução, assistência 
técnica e toda a parte de irrigação' adotou a propriedade do senhor 
Antônio Rodrigues, onde são cultivadas mais de 40 tipos de verduras e 
legumes orgânicos.
O agricultor que hoje tem uma produção 100% orgânica disse que não foi 
sempre assim, e que antes ele costumava gastar muito dinheiro com a 
compra dos defensivos agrícolas para sua plantação de hortaliças. “Eu já
 usei veneno de R$ 5 a R$ 1,2 mil eu não podia comprar um quilo, 
comprava 200 gramas e pulverizava”. Comentou o agricultor, que vende 
seus produtos para os municípios de Campina Grande e Lagoa Seca.
Para o agroecólogo Renato Alberque o projeto é importante pois além de 
trabalhar os conceitos de sustentabilidade também contribui com a vida 
social dos produtores rurais, além de trazer produtos de melhor 
qualidade para a mesa dos consumidores. “Vem trazendo o beneficio de 
vida, trabalhando com o produto orgânico, sem nenhum tipo de insumo, 
nenhuma qualidade de agroquímico e trazendo o social, quando a gente 
trata com agroecologia, a gente vê muito a questão social do produtor, 
que é o bem estar, que é a questão de eliminar o atravessador, que ele 
tenha o acesso a economia, que ela faça suas feiras e venda para as 
compras institucionais.”
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