Baseada em conceitos de sustentabilidade, propriedade produz alimentos sem agrotóxicos e oferece mais saúde.
Givaldo Cavalcanti
Depois de participarem da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia que
envolveu mais de 400 produtores agrícolas, dezenas de agricultores e
técnicos em agroecologia visitaram uma propriedade na zona rural de
Lagoa Seca, no Brejo, na manhã de ontem e atestaram a eficiência da
atividade agroecológica na produção de alimentos.
Foi esse o exemplo de Antonio Rodrigues de Araújo, 61 anos, que
planta 49 tipos de alimentos sem a utilização de agrotóxicos e oferece
saúde aos consumidos dos produtos e trabalhadores de sua propriedade.
Focado em projetar sua produção utilizando conceitos de
sustentabilidade, com sistema de irrigação por gotejamento direto na
raiz, preparação da terra para renovação de nutrientes e utilização do
território sem desperdício de área ou produtos, Antonio Araújo
apresentou as experiências com a intenção de ajudar colegas produtores.
“Essa troca de experiências é muito importante para todos nós. Se eu
tenho uma dificuldade na minha plantação, pode ser que outro produtor
possa ter superado este mesmo problema, e irá me orientar para superar
essa dificuldade”, afirmou o produtor que só na produção de verduras
cultiva 32 espécies diferentes, além de há mais de 10 anos ter deixado
de utilizar agrotóxicos e passado a combater pragas utilizando óleo de
soja e castanha, urtigas e outros compostos.
Para Renato Albuquerque, agroecólogo, os produtores que passam a
desenvolver esses tipos de ações em suas plantações têm uma maior
possibilidade de aumentar sua produção, melhorar a qualidade dos seus
produtos e ainda participar de políticas de sustentabilidade.
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