Conselho
Gestor, composto por representantes de 12 instituições, será responsável
por impedir degradação da região onde fica a Cocheira do Roncador.
Givaldo Cavalcanti
Givaldo Cavalcanti
A ativação de conselhos responsáveis pela gestão de áreas de proteção ambiental aparecem como uma nova possibilidade de preservação do meio ambiente na Paraíba. Essa é a intenção da Sudema (Superintendência de Administração do Meio Ambiente), após a publicação de ontem no Diário Oficial dos nomes dos conselheiros que terão a missão de cuidar da Unidade de Conservação do Roncador, região de Mata Atlântica que fica localizada entre os municípios de Bananeiras e Pirpirituba, no Brejo paraibano.
O Conselho Gestor será composto por representantes de 12 instituições
e terá o trabalho de impedir a degradação da região, que é conhecida
pela existência da Cocheira do Roncador, apurando denúncias e
desenvolvendo planos de manejo da área. A partir da implantação desse
grupo de pessoas voltadas ao trabalho no meio ambiente, a Sudema espera
que até o final do primeiro semestre de 2013 mais dois conselhos sejam
criados para preservar a área verde do Estado.
De acordo com André Elutério, membro da Coordenação de Estudos
Ambientais (CEA/Sudema), as próximas áreas ambientais que serão geridas
por esse tipo de conselho serão a praia de Tambaba, localizada no
litoral Sul da Paraíba, e o Monumento Natural do Vale dos Dinossauros,
em Sousa, que passarão a ter profissionais de gestão ambiental que
possam desenvolver projetos que contribuam para que a ação do homem não
destrua parte do patrimônio natural do Estado.
“A unidade de conservação é o principal e mais efetivo instrumento de
conservação da Biodiversidade. É preciso que haja a efetiva conservação
dos biomas e serviços ambientais a eles associados, como água de boa
qualidade, já que na Paraíba temos menos de 1% do estado protegido”,
explicou o analista ambiental, acrescentando que a Paraíba conta agora
com 16 unidades de conservação, sendo nove de mata atlântica, quatro de
caatinga, duas florestas e uma de corais, além de um jardim botânico na
cidade de João Pessoa.
Ainda de acordo com a Coordenação de Estudos Ambientais, outro papel
importante do conselho está na avaliação do orçamento da unidade e do
relatório financeiro anual elaborado pelo órgão executor, uma vez que
com a necessidade de execução de projetos na área, será necessário
desenvolver políticas que possibilitem a manutenção da área preservada.
"Um dos nossos desafios é conseguir orçamento para esses projetos de
ações voltadas para a manutenção da área. Mas estamos cientes daquilo
que devemos fazer para que o conselho funcione bem”, finalizou André.
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