sábado, 24 de novembro de 2012

Aprovado conselho que irá preservar o Roncador

Conselho Gestor, composto por representantes de 12 instituições, será responsável por impedir degradação da região onde fica a Cocheira do Roncador.


 
 


A ativação de conselhos responsáveis pela gestão de áreas de proteção ambiental aparecem como uma nova possibilidade de preservação do meio ambiente na Paraíba. Essa é a intenção da Sudema (Superintendência de Administração do Meio Ambiente), após a publicação de ontem no Diário Oficial dos nomes dos conselheiros que terão a missão de cuidar da Unidade de Conservação do Roncador, região de Mata Atlântica que fica localizada entre os municípios de Bananeiras e Pirpirituba, no Brejo paraibano.
O Conselho Gestor será composto por representantes de 12 instituições e terá o trabalho de impedir a degradação da região, que é conhecida pela existência da Cocheira do Roncador, apurando denúncias e desenvolvendo planos de manejo da área. A partir da implantação desse grupo de pessoas voltadas ao trabalho no meio ambiente, a Sudema espera que até o final do primeiro semestre de 2013 mais dois conselhos sejam criados para preservar a área verde do Estado.
De acordo com André Elutério, membro da Coordenação de Estudos Ambientais (CEA/Sudema), as próximas áreas ambientais que serão geridas por esse tipo de conselho serão a praia de Tambaba, localizada no litoral Sul da Paraíba, e o Monumento Natural do Vale dos Dinossauros, em Sousa, que passarão a ter profissionais de gestão ambiental que possam desenvolver projetos que contribuam para que a ação do homem não destrua parte do patrimônio natural do Estado.
“A unidade de conservação é o principal e mais efetivo instrumento de conservação da Biodiversidade. É preciso que haja a efetiva conservação dos biomas e serviços ambientais a eles associados, como água de boa qualidade, já que na Paraíba temos menos de 1% do estado protegido”, explicou o analista ambiental, acrescentando que a Paraíba conta agora com 16 unidades de conservação, sendo nove de mata atlântica, quatro de caatinga, duas florestas e uma de corais, além de um jardim botânico na cidade de João Pessoa.
Ainda de acordo com a Coordenação de Estudos Ambientais, outro papel importante do conselho está na avaliação do orçamento da unidade e do relatório financeiro anual elaborado pelo órgão executor, uma vez que com a necessidade de execução de projetos na área, será necessário desenvolver políticas que possibilitem a manutenção da área preservada. "Um dos nossos desafios é conseguir orçamento para esses projetos de ações voltadas para a manutenção da área. Mas estamos cientes daquilo que devemos fazer para que o conselho funcione bem”, finalizou André.


 

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