sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Polícia Ambiental apreende aves silvestres em João Pessoa


28/11/2012 10h08 - Atualizado em 28/11/2012 10h08

Pelo menos 20 aves foram apreendidas em bairros da capital.
Pássaros serão encaminhados para o Centro de Triagem do Ibama.
 
Do G1 PB

 
Entre as aves apreendidas estavam galo-de-campina, pintassilvo e sangue-de-boi, segundo a PM Ambiental (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Entre as aves apreendidas estavam galo-de-campina, pintassilvo e
sangue-de-boi, segundo a PM Ambiental (Foto: Walter Paparazzo/G1)
 
Vinte aves silvestres foram apreendidas em uma operação do Batalhão de Polícia Ambiental de João Pessoa nesta quarta-feira (28). De acordo com o subcomandante do Batalhão, Oscar Beauttenmüller, a apreensão aconteceu nos bairros da Torre, Ipês, Treze de Maio e na Avenida Beira-Rio.
 
Entre as aves, estavam galo-de-campina, curió, sabiá, caboclinho, tico-tico e sangue-de-boi. Oscar Beauttenmüller explicou que a criação dessas aves não é permitida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiental (Ibama). “Essas aves não estão em extinção. Porém, levando em consideração as apreensões que fazemos constantemente, não vai demorar muito para que essas espécies entrem na lista”, explicou.
A multa por ave é de R$ 500, podendo chegar a R$ 5000, caso esteja na lista de extinção (Foto: Walter Paparazzo/G1)
A multa por ave é de R$ 500, podendo chegar
a R$ 5000, caso esteja na lista de extinção
(Foto: Walter Paparazzo/G1)
 
Ainda de acordo com o subcomandante do Batalhão Ambiental, os responsáveis pelas aves não foram identificados. “Essas pessoas colocam a gaiola a uma certa distância em que ficam. Quando a polícia ambiental chega, não consegue identificar ninguém responsável pelo crime”, acrescentou. Caso fossem pegas, elas pagariam uma multa de R$ 500 por ave, além de receberem advertência para a não reincidência.
 
Se a ave estiver em risco de extinção, a multa é 10 vezes maior: R$ 5 mil, ainda de acordo com Beauttenmüller.

Os pássaros serão encaminhados para o Centro de Triagem do Ibama (Cetras), onde deverão ser devolvidos à natureza, segundo Beauttenmüller.

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