Estudo e o Relatório de
Impacto Ambiental para a implantação da usina em Santa Rita, foi
apresentado nesta segunda (12) a Sudema.
Maria Livia Cunha
A terceira termelétrica da Paraíba deverá entrar em funcionamento em novembro de 2013. Na tarde de ontem, a companhia carioca Multiner apresentou, a pedido da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), o Estudo e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) para a implantação da usina em Santa Rita. A audiência pública aconteceu no ginásio do Centro Educacional Santa Terezinha (Cest) e, na ocasião, foram apresentados à sociedade os impactos positivos e negativos do empreendimento.
Maria Livia Cunha
A terceira termelétrica da Paraíba deverá entrar em funcionamento em novembro de 2013. Na tarde de ontem, a companhia carioca Multiner apresentou, a pedido da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), o Estudo e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) para a implantação da usina em Santa Rita. A audiência pública aconteceu no ginásio do Centro Educacional Santa Terezinha (Cest) e, na ocasião, foram apresentados à sociedade os impactos positivos e negativos do empreendimento.
O
investimento previsto pela Multiner é de R$ 830 milhões para a
construção localizada em uma área de 17 hectares, às margens da BR-230.
Segundo a gerente de meio ambiente da empresa, Adriana Di Puglia, a
usina deverá produzir o equivalente em energia para abastecer dois
milhões de habitantes (558 megawatts).
Conforme
explicou a coordenadora da comissão da Sudema que avaliará o estudo,
Maria Barros, este tipo de empreendimento pode causar forte impacto
ambiental, por isto faz-se necessário o licenciamento ambiental
realizado pela superintendência.
“A
audiência pública é o primeiro passo. Se o estudo for aprovado,
passará por mais duas análises, para só então a empresa iniciar a obra.
Se tudo correr bem, o processo de liberação deverá durar dois meses”,
acrescentou.
De
acordo com Adriana, o impacto ambiental gerado pela termelétrica será,
basicamente, a emissão de gases, a exemplo do Dióxido de Carbono (CO2) e
do enxofre.
“Na
área escolhida há uma plantação de cana-de-açúcar, portanto não há
cobertura vegetal significativa, também não causará transtorno à fauna.
Quanto à emissão dos gases, estamos trabalhando com o mínimo
possível”, assegurou.
Toda
energia que, por ventura, for produzida na termelétrica de Santa Rita
será redirecionada para a central da Companhia Hidroelétrica do São
Francisco (Chesf) que, por sua vez, fará a distribuição para a
população.
“A construção começará tão logo as licenças forem dadas.
Nossa
expectativa é entrar em funcionamento em novembro, no mais tardar
dezembro, do próximo ano”, concluiu a gerente da Multiner.
A
Paraíba conta com duas usinas termelétricas já instaladas. Uma
localizada no Distrito Industrial de João Pessoa e a segunda em Campina
Grande.
AUDIÊNCIA PÚBLICA
O governo do Estado adotou as audiências públicas como procedimento obrigatório para os processos de licenciamentos apoiados em Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiental (Rima), por meio de portaria da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), de nº 071/2011.
O governo do Estado adotou as audiências públicas como procedimento obrigatório para os processos de licenciamentos apoiados em Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiental (Rima), por meio de portaria da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), de nº 071/2011.
O
EIA/Rima referente a este empreendimento já está disponível para
quaisquer consultas na biblioteca da Sudema, em João Pessoa, e também no site do órgão.
Alguns
empreendimentos industriais que contribuem para o crescimento
econômico são potencialmente degradadores para o meio ambiente. Para
esses empreendimentos se instalarem é necessário o licenciamento
ambiental realizado pela Sudema, órgão que executa a Política Ambiental
do Estado.
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