10/05/2013 16h47
- Atualizado em
10/05/2013 16h47
Aracnídeos se alimentam principalmente de baratas.
Centro pede que se entre em contato imediatamente após picada.
No primeiro trimestre de 2013, foram computados 469 casos de picadas de escorpiões na Grande João Pessoa,
de acordo com o Centro de Atendimento Toxicológico (Ceatox). Os números
de abril e maio ainda estão sendo computados pelo centro, mas a média
mensal de 156 casos é menor que a de 2012, que chegou a 164. No ano
passado, 1974 pessoas foram feridas por escorpiões na região
metropolitana da capital paraibana.
A Coordenadora do Centro, Fátima Marques, afirma que, mesmo assim, este número pode ser maior. "Existem outros profissionais que atendem pacientes feridos por escorpiões e não notificam esses atendimentos ao Ceatox. Deve haver um aumento nos números de 2013, sobretudo porque ainda teremos os meses com maior volume de chuvas, quando é mais comum que os escorpiões se refugiem dentro das casas. Percebemos que nos meses de junho, julho e agosto há um crescimento porque os escorpiões fogem dos ambientes alagados durante ou após as chuvas", afirma.
O Ceatox pede que se tomem alguns cuidados para evitar picadas. O farmacêutico do Centro, Luis Carlos Costa, informa que o aparecimento dos escorpiões é mais comum no período do pós-chuva, pois é quando saem em busca de alimento, que são as baratas. O escorpião é um aracnídeo de hábitos noturnos e que se movimenta, principalmente, pela encanação. Por esses motivos, quem mora em apartamento não está livre da presença deles, que aparecerem, na maioria dos casos, nos ralos dos banheiros.
“A melhor prevenção é evitar as baratas. Limpar as caixas de gordura,
evitar acúmulo de entulho e lixo, limpar sempre os terrenos, evitar que
as camas fiquem encostadas na parede, sacudir roupas e sapatos antes de
usá-los, tapar buracos e frestas em paredes, rodapés e ralos”, avisa
Luis Carlos Costa. Ele também indica que as pessoas devem, sim, matar os
escorpiões, pois eles se defendem com o ataque. No ataque, é injetada a
peçonha, localizada na cauda do animal.
As reações à picada podem incluir pontadas, dores fortes que podem se irradiar pelo membro atingido e dormência. Todos esses sintomas podem perdurar por até 48 horas. “Mas a resposta a essa picada é individual. As classes etárias que exigem maior atenção são as crianças e os idosos, que têm mais probabilidade de apresentar manifestações sistêmicas”, explica Luis Carlos. Essas manifestações sistêmicas podem ser náuseas, vômitos, cefaleia e dor abdominal, por exemplo.
O Ceatox pede para, em caso de picada, que se entre em contato para que sejam tomadas as primeiras providências, como a aplicação de compressa morna ainda em casa. O Centro fica no Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW), na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e é referência em termos de ataques de escorpiões. Apenas nos casos de manifestações sistêmicas que as vítimas das picadas devem ser encaminhadas pelo próprio Ceatox para a Clínica de Doenas Infecto Contagiosas para a aplicação do soro.
O contato pode ser feito pelos telefones 0800 7226001, 3224-6688 e 3216-7007.
A Coordenadora do Centro, Fátima Marques, afirma que, mesmo assim, este número pode ser maior. "Existem outros profissionais que atendem pacientes feridos por escorpiões e não notificam esses atendimentos ao Ceatox. Deve haver um aumento nos números de 2013, sobretudo porque ainda teremos os meses com maior volume de chuvas, quando é mais comum que os escorpiões se refugiem dentro das casas. Percebemos que nos meses de junho, julho e agosto há um crescimento porque os escorpiões fogem dos ambientes alagados durante ou após as chuvas", afirma.
O Ceatox pede que se tomem alguns cuidados para evitar picadas. O farmacêutico do Centro, Luis Carlos Costa, informa que o aparecimento dos escorpiões é mais comum no período do pós-chuva, pois é quando saem em busca de alimento, que são as baratas. O escorpião é um aracnídeo de hábitos noturnos e que se movimenta, principalmente, pela encanação. Por esses motivos, quem mora em apartamento não está livre da presença deles, que aparecerem, na maioria dos casos, nos ralos dos banheiros.
As reações à picada podem incluir pontadas, dores fortes que podem se irradiar pelo membro atingido e dormência. Todos esses sintomas podem perdurar por até 48 horas. “Mas a resposta a essa picada é individual. As classes etárias que exigem maior atenção são as crianças e os idosos, que têm mais probabilidade de apresentar manifestações sistêmicas”, explica Luis Carlos. Essas manifestações sistêmicas podem ser náuseas, vômitos, cefaleia e dor abdominal, por exemplo.
O Ceatox pede para, em caso de picada, que se entre em contato para que sejam tomadas as primeiras providências, como a aplicação de compressa morna ainda em casa. O Centro fica no Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW), na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e é referência em termos de ataques de escorpiões. Apenas nos casos de manifestações sistêmicas que as vítimas das picadas devem ser encaminhadas pelo próprio Ceatox para a Clínica de Doenas Infecto Contagiosas para a aplicação do soro.
O contato pode ser feito pelos telefones 0800 7226001, 3224-6688 e 3216-7007.
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