Apesar de restrita a poucas funções, o material continua sendo indispensável nas obras
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Por Hallita Avelar
A utilização de madeira em obras da construção civil diminuiu consideravelmente nos últimos anos com o surgimento de alternativas muitas vezes mais resistentes. No entanto, o uso do material para fazer formas de peças de concreto e em esquadrias ou portas ainda é muito frequente no Estado, fato que vem sendo acompanhado de perto pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Segundo o analista ambiental e superintendente substituto do
Ibama-PB, Edberto Novaes, uma empresa só consegue adquirir madeira
serrada ou escoramentos legalmente se estiver no Cadastro Técnico
Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de
Recursos Naturais na categoria “Consumo de madeira, lenha e carvão
vegetal - construção de edifícios”.
“A fiscalização se dá em várias etapas: na origem dos produtos
(exploração), no processamento (serraria), no transporte, no comércio e
na utilização (construção civil). Também é efetuado o monitoramento
através de um sistema de controle que, por ser eletrônico, possibilita a
fiscalização através de malhas que identificam fraudes no sistema”,
resumiu Edberto, contando que a cidade de João Pessoa soma hoje 25
empresas do ramo cadastradas.
Na construção civil, a madeira é usada, principalmente, na execução
da estrutura, como conta o engenheiro civil Márcio Espínola. “É mais
para fazer as formas das peças de concreto e no acabamento interno.
Quanto a escoramento, a madeira já foi praticamente substituída pelas
escoras metálicas, que tem uma durabilidade maior e um reaproveitamento
intenso. Já existem também formas de PVC e de alumínio, apesar de ainda
não serem muito usadas por aqui”, disse.
Ainda segundo o Ibama-PB, 90% da madeira utilizada na Paraíba tem
origem na região amazônica, principalmente nos estados do Pará e do
Maranhão.
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