quinta-feira, 2 de maio de 2013

Uso de madeira na construção civil é fiscalizado pelo Ibama

Apesar de restrita a poucas funções, o material continua sendo indispensável nas obras
 
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Por Hallita Avelar

A utilização de madeira em obras da construção civil diminuiu consideravelmente nos últimos anos com o surgimento de alternativas muitas vezes mais resistentes. No entanto, o uso do material para fazer formas de peças de concreto e em esquadrias ou portas ainda é muito frequente no Estado, fato que vem sendo acompanhado de perto pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Segundo o analista ambiental e superintendente substituto do Ibama-PB, Edberto Novaes, uma empresa só consegue adquirir madeira serrada ou escoramentos legalmente se estiver no Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Naturais na categoria “Consumo de madeira, lenha e carvão vegetal - construção de edifícios”.
“A fiscalização se dá em várias etapas: na origem dos produtos (exploração), no processamento (serraria), no transporte, no comércio e na utilização (construção civil). Também é efetuado o monitoramento através de um sistema de controle que, por ser eletrônico, possibilita a fiscalização através de malhas que identificam fraudes no sistema”, resumiu Edberto, contando que a cidade de João Pessoa soma hoje 25 empresas do ramo cadastradas.
Na construção civil, a madeira é usada, principalmente, na execução da estrutura, como conta o engenheiro civil Márcio Espínola. “É mais para fazer as formas das peças de concreto e no acabamento interno. Quanto a escoramento, a madeira já foi praticamente substituída pelas escoras metálicas, que tem uma durabilidade maior e um reaproveitamento intenso. Já existem também formas de PVC e de alumínio, apesar de ainda não serem muito usadas por aqui”, disse.
Ainda segundo o Ibama-PB, 90% da madeira utilizada na Paraíba tem origem na região amazônica, principalmente nos estados do Pará e do Maranhão.




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