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terça-feira, 14 de maio de 2013
Indústria de cimento vai ampliar produção
Indústria de
cimentos Lafarge, instalada em Caaporã, pretende expandir em 13% a
produção do principal insumo da indústria de construção.
Alexsandra Tavares DivulgaçãoGrupo Lafarge Brasil possui nove fábricas e estações de moagem no país, disse o diretor de comércio do grupo
Com a demanda de cimento das obras de transposição do São Francisco e de
prospecção com a chegada da montadora da Fiat, em Goiana, a indústria
de cimentos Lafarge, instalada em Caaporã, pretende expandir em 13% a
produção do principal insumo da indústria de construção: o cimento. A
Lafarge pretende subir de 1,5 milhão de toneladas do insumo, em 2012,
para 1,7 milhão este ano.
No ano passado, a Lafarge produziu 65% do cimento do Estado (2,3 milhões
de toneladas), que atualmente tem duas indústria, segundo dados do
Sindicato Nacional da Indústria Cimenteira (Snic).
Com atuação nas regiões Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste, a indústria
Lafarge fornece material para as obras como a transposição do Rio São
Francisco (entre as cidades de Piranhas e Cajazeiras), e em Pernambuco,
para as obras das barragens de Palmares e São João Benedito.
Segundo o diretor de comércio de cimento da Lafarge Brasil, Rogério
Silva, o grupo possui nove fábricas no país e estações de moagem. “Em
2012, Caaporã representou cerca de 24% da nossa produção no país”,
afirmou o diretor.
EM EXPANSÃO
Segundo o presidente da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba
(Fiep), Francisco Buega Gadelha, a Cimpor e a Lafarge são as duas
indústrias em atuação na Paraíba, mas o mercado está expandindo. Estão
chegando à Paraíba mais quatro empresas: Cimpor 2 (Intercement),
Votorantim, Elizabeth e a Brennand.
A Paraíba atualmente é o segundo maior produtor de cimento do
Nordeste e deve liderar o mercado na Região nos próximos anos com a
instalação das novas indústrias.
“O Brasil como um todo está consumindo muito cimento porque há
mercado com obras como a da Hemobrás, Fiat e Transnordestina”, afirmou
Buega Gadelha.
Já o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de João
Pessoa (Sinduscon-JP), Fábio Sinval, a entrada de mais indústrias
amplia o mercado, aumenta a concorrência e pode provocar queda de preços
para a indústria da construção.
“Para o setor da construção é bom porque existe a concorrência e isso
pode resultar em preços mais baixos. Mas acredito que o que é produzido
na Paraíba não vai ficar restrito somente ao consumo interno, será
exportado”, frisou.
Já o presidente do Sinduscon-PB, Lamir Motta, não acredita na queda
de preços do cimento. “Existe um preço médio do produto e isso não tende
a sofrer alteração. Mas a chegada de indústrias no Estado beneficia
todos porque o maior consumidor do produto é o povo e não as
construtoras. A Paraíba tem uma posição logística interessante, além de
ser rica em calcário. Isso atrai os empresários”, frisou.
EMPREGOS
O diretor de comércio de cimento da Lafarge Brasil, Rogério Silva,
afirmou que a indústria possui um recrutamento de pessoal permanente.
Nas fábricas, a demanda maior é por profissionais qualificados,
especialmente nas áreas técnicas, como manutenção (inspetores,
programadores e planejadores). Há também vagas associadas a setores
como Saúde e Segurança.
Segundo ele, os interessados em ingressar na empresa devem cadastrar
seu currículo no vagas.com. De acordo com Rogério Silva, a localização
geográfica da Paraíba é estratégica e facilita a distribuição do cimento
para o Nordeste e outros pontos do país.
“A localização geográfica do Estado, no centro do Nordeste, e a
proximidade com grandes centros consumidores, favorece a distribuição e
venda não apenas de nosso cimento, mas também dos concretos Lafarge em
toda a região. Diretamente a partir de Caaporã, abastecemos todo o
Estado da Paraíba e também os estados de Pernambuco, Alagoas e Rio
Grande do Norte. Pequenos volumes são direcionados ao Ceará”, frisou.
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