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sábado, 11 de maio de 2013
Prédios históricos estão em risco
Defesa Civil
entregou ao MPPB o mapeamento das áreas de risco da capital; imóveis
históricos que apresentam risco foram interditados.
Luzia Santos Francisco FrançaIphaep está finalizando o levantamento dos imóveis tombados na capital e a atual situação física deles
João Pessoa possui 12 imóveis que integram o acervo histórico, artístico
e cultural da capital que estão na iminência de ruir. A informação faz
parte do mapeamento das áreas de risco de João Pessoa, apresentado ontem
ao Ministério Público da Paraíba (MPPB). O documento foi entregue pela
Defesa Civil de João Pessoa durante reunião na Promotoria de Justiça do
Meio Ambiente e Patrimônio Histórico do MP, com representantes do poder
público municipal.
Na ocasião, a Defesa Civil apresentou também um relatório das ações
preventivas para diminuir os problemas e perigos que podem ser causados à
população no período de chuvas. Em relação aos imóveis do patrimônio
histórico, o coordenador da Defesa Civil, Francisco Noé Estrela,
informou que já solicitou providências ao Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico da Paraíba (Iphaep) sobre esses imóveis e que a
maior dificuldade está na localização dos proprietários. Ele também
disse que já foram interditados os imóveis do Centro Histórico que
apresentam maior risco à população.
Segundo a assessoria de imprensa do Iphaep não cabe ao instituto
obrigar os proprietários a reconstruírem os imóveis tombados. Ainda
segundo a assessoria, o papel do Iphaep é preservar os bens históricos,
evitar que eles sejam demolidos ou sofram intervenções indevidas. Já ao
MP, segundo o Iphaep, cabe determinar a reconstrução dos imóveis. A
assessoria disse ainda que o instituto está finalizando o levantamento
dos imóveis tombados na capital e a atual situação física deles.
Por sua vez, o promotor de Justiça João Geraldo Barbosa reforça que o
problema dos imóveis tombados que ameaçam desabar reforça os argumentos
apresentados na ação civil pública ajuizada recentemente contra o
Estado e o Iphaep pela omissão de medidas administrativas para preservar
e proteger o patrimônio histórico de João Pessoa. A ação tramita na 4ª
Vara da Fazenda Pública da capital.
O promotor ressaltou ainda que o papel do MP é cobrar do poder
público medidas que melhorem a condição de vida do cidadão e também
estimular a excelência das políticas públicas que já vêm sendo
realizadas pelo governo, para que cada vez mais a população e o meio
ambiente sejam beneficiados. (Colaborou Hellen Nascimento)
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