29/04/2013 | 11h02min
Um mega Tsunami pode atingir o Norte e Nordeste do Brasil e a Costa Leste dos USA. (abaixo foto de satélite das Ilhas Canárias e o Vulcão Cumbre Vieja, na Ilha La Palma expelindo fumaça)
Acredita-se que o último mega tsunami que atingiu uma área com população ocorreu há 4.000 anos. Geólogos dizem que tal evento é causado por gigantescos deslocamentos de terra, originados por uma ilha em colapso, por exemplo, em um vasto corpo d’água como um oceano ou um mar.
Mega tsunamis podem atingir alturas de centenas de metros, viajar a 900 km/h ao longo do oceano, potencialmente alcançando 20 km ou mais terra adentro em regiões de plataformas continentais/costas de baixa altitude. Em oceanos profundos, um mega tsunami é quase invisível. Move-se em um deslocamento vertical de aproximadamente um metro, com um comprimento de ondas de centenas de quilômetros. Porém, a enorme quantidade de energia dentro deste movimento de gigantesca massa líquida produz uma onda muito mais alta, à medida que a onda se aproxima de águas rasas situadas nas costas litorâneas das plataformas continentais.
A hipótese de mega tsunamis foi criada por geólogos buscando por petróleo no Alasca. Eles observaram evidência de ondas altas demais em uma baía próxima. Cinco anos depois, uma série de deslocamentos de terra foi revelada como a causa destas altas ondas no Alasca. O histórico geológico mostra que mega tsunamis são muito raros, mas que devastam qualquer coisa próxima à costa atingida. Alguns podem devastar costas de continentes inteiros. O último evento conhecido desta magnitude aconteceu há 4 mil anos na Ilha de Reunião, leste de Madagascar.
Um fato sempre intrigou biólogos e geólogos na baia de Lituya, no Alaska. Ao redor de toda a baia, nas margens, existe uma faixa de vegetação começando da linha d’água composta por arvores jovens e somente muitas dezenas e até centenas de metros acima é que aparecem as árvores velhas. Os cientistas sempre souberam que as arvores jovens nasceram em decorrência da morte das arvores velhas que ali estavam, mas não sabiam o que havia causado isso. Um evento geológico colossal elucidou o enigma.
No dia 9 de julho de 1958, um grande terremoto de 8.5 graus na escala richter sacudiu a região da baia de Lituya. Uma grande massa de rocha com volume estimado de 30 milhões de metros cúbicos se desprendeu de uma altura de 900 metros de uma montanha, mergulhando na profunda baia de Lituya. O gigantesco e súbito deslocamento de água produziu uma descomunal onda. Segundos depois, parte da onda atingiu a margem oposta ao deslizamento 1350 metros adiante e quebrou, subindo uma outra montanha e derrubando arvores a inacreditáveis 524 metros de altura. O restante da onda seguiu adiante e arrasou com a baia de Lituya derrubando arvores a até 200 metros de altura.
Depois que o tsunami cruzar o Atlântico, provavelmente irá gerar uma onda com 10 a 25 metros de altura ao chegar no Caribe e na costa leste da América do Norte várias horas depois (entre oito a dez horas), gerando grandes problemas econômicos e sociais para as populações litorâneas sobreviventes dos países envolvidos e para a economia global como um todo. Enquanto que potencialmente não tão destruidor como um super-vulcão, um mega tsunami seria um desastre sem precedentes em quaisquer regiões em que este evento ocorra.
Madri, Espanha (Reuters) - Uma onda de 50 metros de altura atingindo o litoral atlântico dos Estados Unidos e destruindo tudo no seu caminho – não se trata de um filme de Hollywood, mas de uma sombria previsão de cientistas britânicos e norte-americanos, que também incluem o BRASIL na lista de possíveis lugares atingidos.
Thot 3126
Um mega Tsunami pode atingir o Norte e Nordeste do Brasil e a Costa Leste dos USA. (abaixo foto de satélite das Ilhas Canárias e o Vulcão Cumbre Vieja, na Ilha La Palma expelindo fumaça)
Um mega tsunami é
um raro tsunami com ondas de mais de 100 metros de altura. Deixando de
lado alguns grandes tsunamis no Alasca, incluindo aí um de 520 metros de
altura, na baia de Lituya.
Acredita-se que o último mega tsunami que atingiu uma área com população ocorreu há 4.000 anos. Geólogos dizem que tal evento é causado por gigantescos deslocamentos de terra, originados por uma ilha em colapso, por exemplo, em um vasto corpo d’água como um oceano ou um mar.
Mega tsunamis podem atingir alturas de centenas de metros, viajar a 900 km/h ao longo do oceano, potencialmente alcançando 20 km ou mais terra adentro em regiões de plataformas continentais/costas de baixa altitude. Em oceanos profundos, um mega tsunami é quase invisível. Move-se em um deslocamento vertical de aproximadamente um metro, com um comprimento de ondas de centenas de quilômetros. Porém, a enorme quantidade de energia dentro deste movimento de gigantesca massa líquida produz uma onda muito mais alta, à medida que a onda se aproxima de águas rasas situadas nas costas litorâneas das plataformas continentais.
Terremotos geralmente
não produzem tsunamis desta escala, a não ser que eles possam causar um
grande deslocamento de terra debaixo d’ água, tipicamente tais tsunamis
têm uma altura de dez metros ou menos (seria o caso do Tsunami do Japão em Março de 2011). Deslocamentos
de terras que são grandes comparadas à profundidade atingem a água tão
rapidamente que a água que foi deslocada não pode se estabelecer antes
que as rochas atinjam o fundo.
Isto
significa que as rochas deslocam a água em velocidade total em todo seu
caminho ao fundo. Se o nível da água é profundo, o volume de água
deslocado é muito grande e as partes baixas estão sob alta pressão. Isto
resulta numa onda que contém grande quantidade de energia.
Algumas pessoas assumem que
mega tsunamis pré-históricos varreram antigas civilizações, como um
castigo do(s) deus(es), comum em muitas culturas ao redor do mundo.
Porém, isto é improvável, considerando que mega tsunamis usualmente
acontecem sem qualquer aviso, atigindo apenas áreas costeiras e não
necessariamente ocorrendo após uma chuva qualquer.
A hipótese de mega tsunamis foi criada por geólogos buscando por petróleo no Alasca. Eles observaram evidência de ondas altas demais em uma baía próxima. Cinco anos depois, uma série de deslocamentos de terra foi revelada como a causa destas altas ondas no Alasca. O histórico geológico mostra que mega tsunamis são muito raros, mas que devastam qualquer coisa próxima à costa atingida. Alguns podem devastar costas de continentes inteiros. O último evento conhecido desta magnitude aconteceu há 4 mil anos na Ilha de Reunião, leste de Madagascar.
UMA ONDA QUE ATINGIU 524 metros de ALTURA na BAIA DE LITUYA-ALASKA, EM 1958
Um fato sempre intrigou biólogos e geólogos na baia de Lituya, no Alaska. Ao redor de toda a baia, nas margens, existe uma faixa de vegetação começando da linha d’água composta por arvores jovens e somente muitas dezenas e até centenas de metros acima é que aparecem as árvores velhas. Os cientistas sempre souberam que as arvores jovens nasceram em decorrência da morte das arvores velhas que ali estavam, mas não sabiam o que havia causado isso. Um evento geológico colossal elucidou o enigma.
No dia 9 de julho de 1958, um grande terremoto de 8.5 graus na escala richter sacudiu a região da baia de Lituya. Uma grande massa de rocha com volume estimado de 30 milhões de metros cúbicos se desprendeu de uma altura de 900 metros de uma montanha, mergulhando na profunda baia de Lituya. O gigantesco e súbito deslocamento de água produziu uma descomunal onda. Segundos depois, parte da onda atingiu a margem oposta ao deslizamento 1350 metros adiante e quebrou, subindo uma outra montanha e derrubando arvores a inacreditáveis 524 metros de altura. O restante da onda seguiu adiante e arrasou com a baia de Lituya derrubando arvores a até 200 metros de altura.
Os acontecimentos
de 1958 no ALASCA mostraram que Tsunamis também podem ser criados por
deslocamento de grandes massas de rochas de ilhas vulcânicas e
deslocamento de grandes massas de água sobre a plataforma continental, o
que se um dia ocorrer, será numa escala muito maior e poderá devastar
faixas litorâneas inteiras de muitos países.
Ameaças de Mega tsunamis
Ilhas vulcânicas como as de
Reunião e as Ilhas do Havaí podem causar megatsunamis porque elas não
são mais do que grandes e instáveis blocos de material mal agrupado por
sucessivas erupções. Evidência de grandes deslocamentos de terra foram
encontradas na forma de grande quantidade de restos subaquáticos,
material terrestre que caiu oceano adentro. Em anos recentes, cinco de
tais restos foram encontrados somente nas ilhas havaianas.
Alguns geólogos acreditam que o maior candidato para a causa do
próximo megatsunami é a erupção do VULCÃO CUMBRE VIEJA na ilha de La
Palma, nas Ilhas Canárias, na costa oeste da África. Em 1949, uma
erupção causou a queda do cume de Cumbre Vieja e
fez cair vários metros adentro do Oceano Atlântico. Acredita-se que a
causa disto foi causada pela pressão do magma em aquecimento
e água vaporizando-se presa dentro da estrutura da ilha, causando um
deslocamento da estrutura da ilha.
”Isto irá automaticamente gerar um megatsunami com ondas locais com alturas de centenas de metros”.
Depois que o tsunami cruzar o Atlântico, provavelmente irá gerar uma onda com 10 a 25 metros de altura ao chegar no Caribe e na costa leste da América do Norte várias horas depois (entre oito a dez horas), gerando grandes problemas econômicos e sociais para as populações litorâneas sobreviventes dos países envolvidos e para a economia global como um todo. Enquanto que potencialmente não tão destruidor como um super-vulcão, um mega tsunami seria um desastre sem precedentes em quaisquer regiões em que este evento ocorra.
Investigação intensiva na
seqüência da catástrofe do tsunami na Indonésia de 26 de dezembro de
2004 mostrou que muitas outras zonas costeiras também estão em perigo de
sofrerem impacto de tsunamis. Assim, as costas leste e oeste do
Atlântico e na costa do Mediterrâneo, não estão a salvo de maremotos e,
portanto, devem ser mais bem protegidas.
TSUNAMIS NO ATLÂNTICO
Mapa de ocorrências históricas de Tsunamis no Atlântico:
Poucas catástrofes como tsunamis ocorrem no Atlântico, em
comparação com o Pacífico. Os maremotos em Lisboa (em
1º de NOVEMBRO DE 1755, posterior ao grande terremoto acontecido no
mesmo dia com epicentro no nordeste do Oceano Atlântico e que destruiu
Lisboa) e em Porto Rico foram até agora a maior catástrofe de tsunamis,
quando milhares de pessoas perderam suas vidas. Saiba mais em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sismo_de_Lisboa_de_1755
Localização potencial do epicentro do terremoto de 1755 em LISBOA e o tempo de propagação e chegada do posterior tsunami, em horas após o sismo. |
Vulcão pode provocar tsunami nos EUA e no norte do Brasil, dizem cientistas
Por Daniel Flynn - www.reuters.com
Madri, Espanha (Reuters) - Uma onda de 50 metros de altura atingindo o litoral atlântico dos Estados Unidos e destruindo tudo no seu caminho – não se trata de um filme de Hollywood, mas de uma sombria previsão de cientistas britânicos e norte-americanos, que também incluem o BRASIL na lista de possíveis lugares atingidos.
Enquanto a comunidade
internacional tentava ajudar as vítimas do devastador maremoto de
dezembro no sul da Ásia, os especialistas alertam que a erupção de um
vulcão nas ilhas Canárias (que pertencem à Espanha e ficam no litoral
norte da África) pode provocar a maior tsumami já registrado na história
humana.
Cálculo do tamanho e da evolução das ondas do Tsunami com o colapso do Vulcão Cumbre Vieja nas Ilhas Canárias:
A devastação nos Estados Unidos provocaria prejuízos de trilhões de
dólares e ameaçaria dezenas de milhões de pessoas. Países como
a Espanha, Portugal, Grã-Bretanha, França, BRASIL, Região do Caribe,
Guianas, Venezuela e todos os países da África Ocidental também
poderiam ser atingidos pelas ondas gigantes. “Isso pode ocorrer na
próxima erupção, que pode acontecer no próximo ano, ou pode levar dez
mil anos para acontecer”, disse Bill McGuire, do Centro de Pesquisas
Benfield Hazard, da Grã-Bretanha. (Sobre os EUA ver no Link: http://thoth3126.com.br/o-futuro-dos-eua-por-ned-dougherty/
O Cumbre Vieja, que teve sua última explosão em 1971, normalmente
tem erupções em intervalos de 20 a 200 anos.“Simplesmente
não sabemos quando vai acontecer, mas há alguém preparado para assumir o
risco depois dos incidentes do Oceano Índico?”, disse McGuire, propondo
a criação de um programa para monitorar a atividade sísmica na encosta
do vulcão.
“Precisamos fazer com que as
pessoas saiam antes do colapso em si. Uma vez que o colapso tenha
acontecido, o Caribe teria nove horas, e os EUA de 6 a 12 horas, para
retirar dezenas de milhões de pessoas.” Mas outros especialistas vêem
exageros na previsão sobre o Cumbre Vieja ou
sobre o vulcão havaiano de Kilauea. A Sociedade Tsunami, que reúne
especialistas de vários países, diz que essas teorias só servem para
assustar as pessoas.
O grupo argumenta que o Cumbre Vieja não explodiria em uma única
rocha e que a onda criada seria muito menor (apesar de haver registros
históricos de mega explosões como a do Vulcão
submerso THERA em Santorini, no arquipélago das ilhas gregas conhecidas
como As Cíclades, no Mar Egeu, que em torno de 1.680 a.C. explodiu
violentamente, literalmente jogando pelos ares a maior parte da
ilha Santorini e o topo da montanha.
Fotos
de satélite de SANTORINI, no Mar Egeu e o gigantesco buraco/vazio deixado na ilha pela explosão do vulcão THERA em 1.680 a.C. |
O
impacto daquela erupção fez-se sentir em toda a Terra, mas com
particular intensidade na bacia do Mar Mediterrâneo. A erupção do
vulcão THERA em Santorini parece estar ligada ao colapso da Civilização
Minóica na ilha de Creta, distante de Santorini 110 km ao sul.
Acredita-se que tal cataclismo tenha inspirado as posteriores lendas acerca de Atlântida. Ver mais em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Santorini.
“Estamos
falando de milhares de anos no futuro. Qualquer coisa pode acontecer.
Nesse meio tempo um asteróide também poderia cair na Terra”, disse George Pararas-Carayannis, fundador da Sociedade Tsunami.
Muitos especialistas acham que
as tsunamis provocadas por deslizamentos abruptos duram menos do que
aquelas gerados por terremotos fortes, como o de 26 de dezembro de 2004,
na Indonésia que matou cerca de trezentas mil pessoas.
Charles Mader, editor de uma
revista do Hazards sobre tsunamis, prevê que mesmo um enorme
deslizamento em La Palma provocaria ondas de apenas um metro de altura
nos EUA.
De qualquer forma,
especialistas avaliam que a ameaça das tsunamis estava subestimada antes
da tragédia asiática, que matou mais de 150 mil pessoas. “Não seria
surpresa para mim se amanhã víssemos outra tsunami como essa,” disse
Pararas-Carayannis, apontando para as falhas geológicas de Portugal, de
Porto Rico e do Peru como riscos possíveis.
Para McGuire, um sistema de alerta no Oceano Índico teria evitado completamente as mortes em Sri Lanka e na Índia,
já que na maioria dos casos a população precisava se deslocar apenas um
quilômetro para ficar a salvo. Na opinião dele, o risco dos tsunamis
para a Terra só é inferior ao do aquecimento global. “Com as costas
fortemente ocupadas agora, particularmente nos países em
desenvolvimento, as tsunamis são um grande problema porque, ao contrário
dos terremotos, transmitem a morte e a destruição através de oceanos
inteiros.”
Ilhas Canárias: Risco de erupção vulcânica em El Hierro ao sul de LA PALMA
Nos últimos dias do ano de
2011, se registrou uma série de movimentos sísmicos na ILHA DE EL
HIERRO, e especialistas estão agora a avaliar se o magma está subindo.
Barcos transportando equipes da
Unidade Militar de Emergências do governo espanhol local partiram, no
final da manhã, para El Hierro, para uma eventual operação de evacuação.
Cinquenta e três pessoas foram já realojadas e o principal túnel da
ilha, entre as localidades de Frontera e Valverde, foi fechado.
Foto
à direita: El Hierro, nas Ilhas Canárias: Risco de erupção vulcânica. Esferas azuis e vermelhas marcam a ocorrência de Terremotos recentes. |
As autoridades
espanholas estão a mobilizar-se para uma eventual evacuação da ilha de
El Hierro, no arquipélago espanhol das Canárias, devido ao risco de uma
erupção vulcânica.
Desde o dia 19 de Julho até às
11h16 de hoje, foram registados 8.356 eventos sísmicos (TERREMOTOS) na
ilha de EL HIERRO, segundo dados do Instituto Geográfico Nacional (IGN)
dA Espanha. Apenas 15 teriam sido sentidos de fato pela população,
segundo a edição online do diário espanhol El Pais.
Mas o número de sismos aumentou
e alguns mais recentes parecem estar ocorrendo a uma profundidade
menor do que a maioria, o que pode significar um aumento do nível do
magma sob a ilha.
De qualquer forma, com o
aumento na frequência dos eventos sísmicos o governo das Ilhas Canárias
acionou o nível “amarelo” de alerta – o segundo menos grave numa escla
de quatro cores, e que implica em maior informação à população e
planificação de recursos. As autoridades estão se preparando para, caso
necessário, retirar 4.000 pessoas da Ilha de El Hierro em quatro horas.
Segundo Maria del Carmen
Romero, professora de Geografia da Universidade de Laguna, citada pelo
jornal La Vanguardia, um dos principais riscos é o de desmoronamentos de
terras, já que a ilha tem encostas muito acentuadas. No entanto, pode
não chegar a haver uma erupção vulcânica, lembrando de uma crise sísmica
semelhante, descrita em crônicas de 1793, sem erupção vulcânica.
Tradução, composição e imagens de várias fontes: Thoth3126@gmail.com
Thot 3126
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