terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Aesa analisa o assoreamento de reservatórios na Paraíba

Objetivo do estudo da Aesa é analisar o processo de assoreamento dos açudes e detectar o volume real de cada um dos mananciais. 



 


A Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa) está realizando um trabalho de análise do processo de assoreamento dos açudes da Paraíba, com o intuito de detectar o volume real de cada um dos mananciais. O trabalho foi realizado inicialmente no manancial de Vaca Brava, localizado no Município de Remígio, no Brejo paraibano, mas a maioria dos 60 açudes monitorados pela Aesa também será analisada.

Conforme o gerente de Monitoramento e Hidrometria da Aesa, Lucílio Vieira, o procedimento que está sendo realizado para a verificação do assoreamento é chamado de batimetria, que mede a profundidade dos mananciais, detectando qualquer obstrução nos açudes. No Brasil, o assoreamento é uma das principais causas de morte de rios e mananciais, causado inclusive pela ação do homem, através do desmatamento e construções inadequadas.

“O assoreamento provoca um controle errado da quantidade de água de um manancial. Nossa análise pretende identificar qual a capacidade real dos açudes, muitos como o de Vaca Brava, que abastecem uma grande quantidade de pessoas e que estão obstruídos muitas vezes por sedimentos”, informou. Ele contou que o processo foi iniciado em Vaca Brava, que abastece os municípios de Remígio e Esperança, com capacidade de três milhões de m³, mas que está com menos de 50% do total do seu volume.

“O trabalho também será feito na maioria dos açudes monitorados pela Aesa”, informou. Ele contou que o resultado das análises será divulgado em breve. Ontem pela manhã, o presidente da Aesa, Moacir Rodrigues, participou de inspeções nos açudes de Boqueirão e Vaca Brava. As vistorias são de rotina e realizadas por técnicos e engenheiros da Agência


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