quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Centro de Zoonoses passa por melhorias

Abrigando 140 cães, 40 gatos e mais de 20 equídeos, Centro de Zoonoses de Campina Grande passa por reforma em sua estrutura. 



Manuel Pereira
Força-tarefa com voluntários, Bombeiros e Políciais Militares irá revitalizar o espaço

Sucateado e com condições precárias de funcionamento, o Centro de Controle de Zoonoses de Campina Grande está passando por uma reforma em sua estrutura física. Como a Prefeitura Municipal enfrenta problemas financeiros, a nova diretoria do órgão decidiu promover um mutirão com a participação de Organizações Não-governamentais (Ongs) do município, além da sociedade civil e instituições como a Polícia Militar e Corpo de Bombeiros. O objetivo é oferecer melhores condições aos mais de 200 animais que estão abrigados no local. Os trabalhos começaram ontem e terminam no domingo.
De acordo com Bárbara Barros, diretora do Zoonoses, o espaço que deveria abrigar temporariamente cães, gatos e equídeos precisa de uma revitalização para oferecer melhores condições aos bichos.
“Precisamos melhorar urgentemente as condições do Centro de Zoonoses. E o primeiro passo é convocar para que a sociedade venha participar conosco, seja com trabalho voluntário, para dar mais carinho aos animais, ou com doações. Precisamos de material de construção para reformar as celas, um volume maior de ração, e não temos recursos para isso no momento. Ao longo dessa semana, vamos buscar melhorar as condições físicas do local, para que no próximo domingo, com a presença do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e outros órgãos, nós façamos uma força-tarefa para revitalizar esse espaço”, explicou a nova diretora.
Atualmente, o Centro de Zoonoses abriga em suas dependências cerca de 140 cães, 40 gatos e mais de 20 equídeos. Como todos esses animais acabaram sendo abandonados nas ruas, a diretora ainda estipulou que estejam vagando pelo município cerca de 500 mil animais sem donos, o que, segundo ela, é um número bastante elevado, e que o local não conta com condições para abrigar mais do que a população que já é atendida. Dessa forma, ela aponta que a melhor forma que há para transformar essa realidade é ter uma participação maior da população nas adoções.


 

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