As chuvas que caíram em
alguns municípios nas regiões castigadas pela seca no Estado trouxeram
esperanças de que o período de estiagem que já dura mais de seis meses
tivesse chegado ao fim.
De acordo com o serviço
de Meteorologia da Agência de Gestão das Águas (Aesa), as chuvas que têm
caído, apesar de intensas, têm sido muito rápidas, não dando para
acumular água no solo ou nos açudes.
De acordo com a
meteorologista da Aesa, Carmem Becker, essas chuvas ainda não
representam o fim da seca e o início do inverno. "As precipitações são
pequenas e não dão para acumular água nos açudes", explicou. Ela
informou que a previsão para o início do período de chuvas nas regiões
que estão sendo castigadas pela seca é para os meses de fevereiro e
março.
A meteorologista acrescentou que somente nos próximos meses é que as
precipitações serão mais significantes a ponto de acumular água e
melhorar os níveis de armazenamento nos reservatórios do Estado.
As chuvas que estão
caindo, no entanto, estão servindo para que o agricultor acumule água
nos reservatórios domésticos para amenizar os efeitos da estiagem que
tanto tem penalizado, principalmente as regiões do Sertão, Cariri e
Agreste.
Os municípios que
registraram maiores índices pluviométricos neste fim de semana foram Mãe d'Água, no Sertão do Estado, com 26,2 milímetros; Campina Grande, no
Agreste, com 23,3 milímetros; Boa Vista, também no Agreste, com 19,6
milímetros; Cajazeirinhas, no Sertão do Estado, com 18 milímetros; e são
Sebastião do Umbuzeiro, no Sertão, com 10,6 milímetros.
Desde o início do ano,
as cidades que tiveram os maiores índices pluviométricos registrados
pela Aesa foram Jericó, no Sertão, com 28 milímetros; Mãe d'Água, com
26,2 milímetros; Juripiranga, na Zona da Mata, com 23,5 milímetros;
Campina Grande, com 23,3 milímetros; e Sumé, no Cariri, com 21
milímetros.
De acordo com o serviço
de meteorologia da Aesa, o sol vai predominar em todo o Estado nas
próximas horas, mas há previsão e chuvas isoladas que devem ocorrer
entre a tarde e a noite, principalmente nas regiões mais castigadas pela
seca, a exemplo do Cariri, Sertão e Agreste.
Luciana Rodrigues
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