09/01/2013 18h21
- Atualizado em
09/01/2013 18h21
Objetivo é verificar condições dos passeios vendidos.
Ação vai continuar durante todo o verão.
Foi realizada na manhã desta quarta-feira (9) uma ação de ordenamento
para verificar os serviços de venda e exploração turística de passeios
para a ilha de Picãozinho depois que o Procon de João Pessoa
recebeu denúncias de cartelização nos preços do passeio e também de
excesso de visitantes na ilha. A Secretaria de Meio Ambiente assume a
possibilidade de interdição caso denúncias sejam comprovadas. A ação
contínua durante todo o verão.
Sérgio Duarte, representante do Procon, explicou que “foi verificado
que seis embarcações estavam cobrando o mesmo preço de R$ 50, e apenas
uma cobrando R$ 30”. A Secretaria de Turismo (Setur) recebeu a denúncia
de que até 700 passageiros estavam sendo levados para Picãozinho,
quando, segundo a própria Setur, existe um Termo de Ajustamento de
Conduta (TAC) firmado entre a prefeitura e as empresas que comercializam
o atrativo, limitando o número de visitantes no local em 242 pessoas
por dia.
O secretário de Meio Ambiente, Roberto Brunet, comentou que “há
possibilidade da interdição da ilha. Os órgãos competentes farão um
estudo para saber qual é a melhor saída, caso as denuncias sejam
comprovadas. A partir de hoje queremos maior observância para que a
gente consiga monitar o número de pessoas que são levadas nesses
passeios”.
“O número de pessoas que a ilha consegue receber diariamente foi
estabelecido após um estudo de capacidade da ilha. Por ser uma área de
preservação ambiental a quantidade de pessoas no local deve ser limitada
para evitar danos e degradação do meio ambiente, preservando o produto
turístico e o bioma marinho, promovendo uma atividade turística mais
sustentável”, explicou o secretário Roberto Brunet, da Secretaria de
Meio Ambiente.
A Secretaria de Comunicação da Prefeitura de João Pessoa informou que a
Capitania dos Portos, verificou a segurança dos banhistas e o modo como
as embarcações estavam fazendo o transporte, e constatou que tudo
estava dentro dos padrões.
Passeios
Atualmente, sete embarcações do tipo catamarã e duas lanchas fazem o transporte de pessoas para as piscinas naturais de Picãozinho. Com o ordenamento, o número de pessoas por embarcação foi limitado a 33 e às lanchas cinco. Outro ponto verificado durante a ação foi a forma como os passeios estavam sendo vendidos. Um ponto único de vendas foi instalado na praia para que o número de visitas fosse controlado. Além dos vendedores deste ponto, na praia não é permitido a venda por pessoas que não sejam credenciadas a uma agência de receptivo. “O objetivo é coibir a venda irregular e assegurar a boa qualidade da prestação dos serviços turísticos da cidade de João Pessoa”, comenta Brunet.
Atualmente, sete embarcações do tipo catamarã e duas lanchas fazem o transporte de pessoas para as piscinas naturais de Picãozinho. Com o ordenamento, o número de pessoas por embarcação foi limitado a 33 e às lanchas cinco. Outro ponto verificado durante a ação foi a forma como os passeios estavam sendo vendidos. Um ponto único de vendas foi instalado na praia para que o número de visitas fosse controlado. Além dos vendedores deste ponto, na praia não é permitido a venda por pessoas que não sejam credenciadas a uma agência de receptivo. “O objetivo é coibir a venda irregular e assegurar a boa qualidade da prestação dos serviços turísticos da cidade de João Pessoa”, comenta Brunet.
Nenhum comentário:
Postar um comentário