Alguns açudes,
como os de Farinha e Jatobá, localizados próximo ao município de Patos,
Sertão, voltaram a acumular água e aumentaram seu volume.
Givaldo Cavalcanti
O volume das chuvas ainda não animam os meteorologistas paraibanos, mas as primeiras precipitações deste mês de janeiro já serviram para aumentar a esperança de pequenos agricultores e começar a encher alguns reservatórios do Sertão do Estado. Isso porque os açudes de Farinha e Jatobá, localizados próximo ao município de Patos, Sertão, voltaram a acumular água e aumentaram seu volume. Além disso, os reservatórios de Coremas e Livramento, Sertão, estão mantendo seu volume devido a junção entre diminuição de evaporação, presença da chuva e recebimento de água dos rios.
Como explicou o especialista em açudes da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa), Lucíolo Vieira, este período de pré-estação chuvosa para o Sertão do Estado tem dado esperança aos agricultores, mas ainda é uma intervenção climática pequena, uma vez que a fase de maiores precipitações é esperada a partir do mês de março. Segundo ele, em alguns açudes, como é o caso do de Farinha que estava seco, o volume armazenado ainda é baixo.
“Até agora nós só tivemos o registro de chuvas isoladas. Nada que fosse apontar para o aumento do volume em vários açudes. O caso do reservatório Farinha é bem emblemático porque ele estava seco, e com essas chuvas desse mês ele subiu um metro em seu volume de água, mas é algo que corresponde a apenas 5% da capacidade uma vez que ele comporta 25 milhões de metros cúbicos e só recebeu cerca de um milhão”, explicou Lucíolo Vieira.
O especialista ainda apontou que por este momento o solo apresentar um estado bem seco, a água não acumula com facilidade o que dificulta que os reservatórios tenham mais facilidade para aumentar seus volumes. Ele ainda afirmou que o açude Jatobá atingiu 21% de sua capacidade, já que ele cresceu de 3,7 milhões para 17 milhões de metros cúbicos. “Este foi o único que teve um aumento de volume mais considerável, mas ainda está longe de ser o que a região precisa porque o nível ainda está baixo”, disse Vieira.
Monitoramento da Aesa
De acordo com os dados fornecidos pela equipe de monitamento da Aesa, 87
reservatórios estão com capacidade armazenada superior a 20% do seu
volume total, 24 reservatórios estão em Observação, já que apontam
índice menor que 20%, enquanto que 11 reservatórios em situação crítica,
menor que 5% do seu volume.
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