domingo, 11 de dezembro de 2011

Intervenção na falésia do Cabo Branco vai custar R$ 15mi




Intervenções atingirão todo o trecho da Praça de Iemanjá, corpo da falésia e da Praia do Seixas.

Publicado em 10/12/2011 as 12h40





Um plano de intervenções com investimento estimado em R$ 15 milhões e obras com duração de um ano e meio são a aposta da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) para conter a erosão da Falésia do Cabo Branco – ponto turístico da capital paraibana.

O Estudo e o Relatório de Impacto Ambiental (Eia-Rima), que propõem as mudanças, foram apresentados em audiência pública realizada ontem na Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes. Segundo a secretária de Planejamento da capital (Seplan), Estelizabel Bezerra, a análise, elaborada pela Fundação Apolônio Sanles (Fadurpe), custou R$ 600 mil e durou cerca de três anos.

“Foi o tempo necessário para que tivéssemos a noção da melhor intervenção de regeneração da falésia, com o menor impacto ambiental”, comentou Estelizabel, ao informar que o orçamento para execução das obras deve vir de convênio com a Caixa Econômica Federal (CEF), contrapartida municipal e da Advocacia Geral da União (AGU).

Ainda conforme a secretária de Planejamento, as intervenções atingirão todo o trecho da Praça de Iemanjá, corpo da falésia e da Praia do Seixas, inclusive no que diz respeito ao trânsito nessas áreas.
“Mas a falta de acesso não será permanente, durará um tempo, conforme o calendário de ações”, explicou Estelizabel, enfatizando que apenas a parte já interditada (a que dá acesso ao Farol) deve permanecer dessa maneira permanentemente.

“Também vamos ter um recuo muito grande na Praça de Iemanjá, porque a natureza está ditando isso. As intervenções atingirão a base, o corpo e a crista da falésia”, completou.
Conforme o presidente da Fadurpe - que apresentou o estudo na capital, Antônio Faustino, uma das soluções encontradas para conter o avanço do mar e a consequente erosão da barreira será construir um quebra-mar dentro das águas.

“Ele seria submerso, não seria visto nas marés altas. Não posso precisar no momento a quantos metros ele ficaria da falésia, mas seria um distância que não prejudicaria a locomoção marítima, a exemplo dos passeios de barcos”, contou Antônio.

Ainda segundo ele, outra ação prevista é a colocação de rochas na base da falésia e o disciplinamento do trânsito. A recomendação é que evite o tráfego, sobretudo de veículos pesados, embora a pista na seja retirada por ser impermeabilizante.

Veja também: Obra só começa com licenciamento.

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