domingo, 25 de dezembro de 2011

PB ainda não tem serviço de monitoramento da poluição do ar

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente de João Pessoa (Semam) nem a Superintendência de Administração do Meio Ambiente possuem estudos ou equipamentos para fazer essa medição.

 
 
Apesar da preocupação crescente da sociedade com a poluição do meio ambiente, a Paraíba ainda não conta com nenhum monitoramento da poluição do ar no Estado. A Secretaria Municipal de Meio Ambiente de João Pessoa (Semam) nem a Superintendência de Administração do Meio Ambiente possuem estudos ou equipamentos para fazer essa medição.

Por sua vez, a superintendente de Administração do Meio Ambiente (Sudema), Tatiana Domiciano, adiantou que o órgão está estudando a implantação de uma rede de monitoramento da qualidade do ar no Estado, com estações que detectam todo tipo de poluição, não só a emitida pelos carros.

“Estivemos em Salvador (o único Estado nordestino com essa ação na região) no início do mês para conhecer a experiência deles e implantar aqui, inicialmente através de quatro estações de monitoramento, sendo uma móvel e três fixas”, disse Tatiana, ponderando, contudo, que o órgão está na fase de tentar captar recursos para o projeto, que demandaria um investimento de aproximadamente R$ 10 milhões.

Segundo ela, técnicos que fizeram uma análise 'rápida' concluíram que de início quatro estações seriam suficientes, sendo elas localizadas em Campina Grande, Cabedelo e João Pessoa. “A ideia é que façamos ainda um inventário para localizar quais as áreas que demandam mais atenção, a exemplo de polos industriais”, explicou Tatiana, destacando que a implantação das estações permitiria a Sudema emitir vários relatórios diários, dando conta da qualidade do ar em determinados pontos do Estado, e que subsidiariam a elaboração de políticas públicas.

Ela ainda citou benefícios como o desenvolvimento do polo industrial, monitoramento do uso e a ocupação do solo (com indicação de onde as indústria podem se instalar) e ordenamento do tráfego de veículos. “Para entender, por exemplo, que é importante fazer rodízio de carros e utilizar alternativas de mobilidade como o transporte público”, citou Tatiana, ao informar que, atualmente, as empresas que têm um potencial poluidor são obrigadas no processo de licenciamento a encaminhar relatórios para a Sudema, mas esse monitoramento não é permanente.

A chefe de fiscalização da Secretaria de Meio Ambiente de João Pessoa (Semam), Socorro Menezes, explicou que o monitoramento ainda não é feito pelo órgão porque falta equipe técnica especializada e ainda equipamentos para realizar o trabalho. Ela confirmou contudo, que a Semam está entendimento com a Sudema “para que possam estabelecer esse monitoramento". 

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