domingo, 25 de dezembro de 2011

Poluição Sonora: Pastores dizem que estão se adaptando



Publicado em 11/10/2011 as 06h30

Presidente da Associação dos Pastores Evangélicos da Paraíba, Aguinaldo Melo, disse que as igrejas estão se adaptando às normas ambientais

O presidente da Associação dos Pastores Evangélicos da Paraíba, Aguinaldo Melo, disse que as igrejas estão se adaptando às normas ambientais e esse problema da poluição sonora ocorre apenas em templos recém-criados.

“Há muito tempo que isso não acontecia, porque as igrejas estão climatizando, fazendo as adaptações necessárias e cumprindo as determinações legais. Não há interesse em descumprir nenhuma norma. Quando a igreja se organiza, é para ajudar a sociedade e não para gerar transtornos”, declarou.

Mesmo que faça parte de um culto religioso, o excesso de barulho pode causar sérios prejuízos à saúde. Aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão arterial, irritabilidade, dor de cabeça e até impotência sexual são alguns efeitos da chamada poluição sonora, um problema considerado crime por legislações ambientais.

Segundo o otorrinolaringologista Marcus Sodré, o ruído ainda pode resultar numa surdez parcial ou completa e o mais grave é que os sintomas nem sempre são perceptíveis.

“Os malefícios da exposição variam de pessoa para pessoa. Eles podem apresentar sintomas gerais ou localizados, como chiado e zumbido no ouvido. Mas, na maioria dos casos, as pessoas não sentem nada e perdem a audição aos poucos.

Começam a ouvir e não entendem o que ouvem”, alerta o especialista.

TRANSTORNOS

Como uma cascata de problemas, a poluição gera ainda outros transtornos à saúde. Permanecer muito tempo em local ruidoso faz o organismo apresentar sinais de estresse e liberar substâncias que podem causar gastrite e úlcera.

“O ruído também atrapalha a concentração e prejudica o aprendizado. Quem trabalha em ambiente ruidoso precisa usar protetores auriculares. Já nas igrejas, a recomendação é que se converse com os líderes para que ocorra uma diminuição do barulho”, recomenda o médico.
  

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