Publicado em 11/10/2011 as 06h30
Presidente da
Associação dos Pastores Evangélicos da Paraíba, Aguinaldo Melo, disse
que as igrejas estão se adaptando às normas ambientais
Nathielle Ferreira
O presidente da
Associação dos Pastores Evangélicos da Paraíba, Aguinaldo Melo, disse
que as igrejas estão se adaptando às normas ambientais e esse problema
da poluição sonora ocorre apenas em templos recém-criados.
“Há muito tempo que isso não acontecia, porque as igrejas estão
climatizando, fazendo as adaptações necessárias e cumprindo as
determinações legais. Não há interesse em descumprir nenhuma norma.
Quando a igreja se organiza, é para ajudar a sociedade e não para gerar
transtornos”, declarou.
Mesmo que faça parte de um culto religioso, o excesso de barulho pode
causar sérios prejuízos à saúde. Aceleração dos batimentos cardíacos,
aumento da pressão arterial, irritabilidade, dor de cabeça e até
impotência sexual são alguns efeitos da chamada poluição sonora, um
problema considerado crime por legislações ambientais.
Segundo o otorrinolaringologista Marcus Sodré, o ruído ainda pode
resultar numa surdez parcial ou completa e o mais grave é que os
sintomas nem sempre são perceptíveis.
“Os malefícios da exposição variam de pessoa para pessoa. Eles podem
apresentar sintomas gerais ou localizados, como chiado e zumbido no
ouvido. Mas, na maioria dos casos, as pessoas não sentem nada e perdem a
audição aos poucos.
Começam a ouvir e não entendem o que ouvem”, alerta o especialista.
TRANSTORNOS
Como uma cascata de problemas, a poluição gera ainda outros transtornos à saúde. Permanecer muito tempo em local ruidoso faz o organismo apresentar sinais de estresse e liberar substâncias que podem causar gastrite e úlcera.
“O ruído também atrapalha a concentração e prejudica o aprendizado.
Quem trabalha em ambiente ruidoso precisa usar protetores auriculares.
Já nas igrejas, a recomendação é que se converse com os líderes para que
ocorra uma diminuição do barulho”, recomenda o médico.
Fonte
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