Demolição dos bares na orla do Bessa deve ser concluída pela prefeitura nesta quarta (21).
A Prefeitura de João Pessoa deverá concluir amanhã a demolição das oito barracas instaladas na orla da avenida Arthur Monteiro de Paiva, no Bessa. Os estabelecimentos já foram parcialmente destruídos pelos próprios proprietários, que retiraram telhados, portas, janelas e outras estruturas dos prédios.
No entanto, ainda restam paredes e partes em concretos que serão
demolidas pelas máquinas do governo municipal. Os trabalhos serão feitos
por equipes da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedurb),
Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) e Autarquia Especial de Limpeza
Urbana (Emlur).
Após a demolição total das barracas, técnicos da Secretaria do Meio
Ambiente (Semam) começarão a recuperar a vegetação da área. “Teremos uma
reunião nesta terça-feira para definir detalhes, como tipos de máquinas
e quantidade de funcionários que serão necessários”, declarou o
secretário da Sedurb, Lucius Fabiani.
A retirada dos bares divide a opinião dos moradores do Bessa.
“Sou a favor da retirada, já que essas barracas estão em áreas
públicas e causam poluição visual na praia”, disse o professor
aposentado José Carlos Peclat.
“Sou contra a retirada porque os turistas não terão onde descansar, tomando uma bebida e conversando com amigos.
Eles ficarão sem banheiros e a mercê dos ambulantes que vendem
lanches sem nenhuma higiene”, observou o administrador Josenilton do
Nascimento.
ACORDO
A retirada dos bares faz parte de um acordo firmado entre os empresários e a Prefeitura de João Pessoa. Os bares ficam em área pertencente ao Patrimônio da União, que ingressou com ação na justiça, exigindo a reintegração de posse. Cada proprietário recebeu R$ 100 mil de indenização da prefeitura para desocupar o local de forma extrajudicial.
A retirada dos bares faz parte de um acordo firmado entre os empresários e a Prefeitura de João Pessoa. Os bares ficam em área pertencente ao Patrimônio da União, que ingressou com ação na justiça, exigindo a reintegração de posse. Cada proprietário recebeu R$ 100 mil de indenização da prefeitura para desocupar o local de forma extrajudicial.
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